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quarta-feira, 30 de abril de 2014

DICA: Colóquio - Condições de seca na Amazônia reduzem a capacidade da floresta de absorver CO2


Imagem meramente ilustrativa



A professora Luciana Vanni Gatti, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), apresenta no dia 8 de maio, às 16 horas, o colóquio “Condições de seca na Amazônia reduzem a capacidade da floresta de absorver CO2”, no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP).

A palestra avaliará o impacto da disponibilidade de água no Balanço de Carbono da Bacia Amazônica. Foram estudados os anos de 2010 e 2011, onde foi observado que a seca de 2010 diminuiu a capacidade da Amazônia em absorver carbono.

Neste ano foi observado uma precipitação durante a estação chuvosa muito inferior a média dos 30 anos anteriores. O estresse hídrico foi tão grande para a vegetação que comprometeu a capacidade da floresta de absorver carbono.

Em 2011, por outro lado, ano em que choveu acima da média dos últimos 30 anos, a vegetação conseguiu, não apenas absorver toda a emissão oriunda de processos naturais, como também compensar a maior parte das queimadas na Amazônia. Estes resultados indicam que a precipitação pode interferir no Balanço de Carbono mais fortemente do que a temperatura.

O evento é gratuito e será realizado no Auditório Abrahão de Moraes da IFUSP, localizado na Rua do Matão, travessa R, 187, na Cidade Universitária, em São Paulo.


TRANSMISSÃO AO VIVO - IPTV USP


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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terça-feira, 29 de abril de 2014

Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas busca subsídios para proteger a zona costeira


Imagem meramente ilustrativa



O grupo de trabalho da Força Tarefa da Zona Costeira para o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas (PNA) reúne-se, até esta terça-feira (29/04), para validar e consolidar documento, eleger prioridades, definir prazos e indicadores para as ações propostas. A principal finalidade é reunir subsídios para elaborar a primeira versão do PNA, que deve ficar pronto até 2015.

A reunião consolida o trabalho que está em curso desde o ano passado, em que especialistas da academia e representantes dos estados e órgãos do governo federal vão apresentar as principais fragilidades das zonas costeiras em relação às mudanças climáticas e propor ações a serem adotadas”, explicou a gerente de Projeto da Gerência Costeira do Ministério do Meio Ambiente, Leila Swerts.

A Convenção sobre Mudança do Clima estabelece a necessidade da adoção de medidas de adaptação que consistem em ações para aumentar a resiliência de sistemas – naturais ou não – frente aos impactos advindos das mudanças do clima. O PNA tem como objetivo reunir medidas para a promoção da adaptação à mudança do clima no país, avaliando custo-efetividade, sinergias, co-benefícios e conflitos das medidas consideradas.

O documento está sendo elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial de Adaptação, criado no âmbito da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas. A equipe tem o papel de articular instituições que atuam no tema, debater e reunir subsídios técnicos e coordenar os trabalhos de elaboração do plano.


Vulnerabilidade 

Um dos recortes adotados no Plano de Adaptação é a Zona Costeira. Foi criada a Força Tarefa da Zona Costeira, formada por um conjunto de especialistas e gestores, para debater sobre a vulnerabilidade, riscos e proposição de medidas de adaptação na zona costeira. Com população residente atingindo quase 45 milhões de habitantes, a maior vulnerabilidade da região pode ser tanto em função da elevação do nível do mar, quanto à ocorrência de eventos extremos, principalmente inundações.

De acordo com estudo promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, o risco natural às inundações dos municípios costeiros considera como críticas as aglomerações urbanas situadas abaixo da cota de 10 metros. A Força Tarefa foi constituída em meados de 2013 e, desde então, vem produzindo um documento base contendo análises, constatações e propostas, sobre os efeitos das mudanças climáticas na região.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Governo intensifica preservação do bioma Caatinga para frear o desmatamento que atende a demanda energética da região


Imagem ilustrativa - caatinga



No Dia da Caatinga (28/04), o governo federal lançou o Sistema de Gestão da Informação e do Conhecimento do Semiárido Brasileiro (SIGSAB), com a finalidade de reunir e divulgar dados e informações econômicas, sociais, ambientais e da infraestrutura do Semiárido brasileiro. A cerimônia de lançamento ocorreu em Campina Grande (PB), na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI). Na ocasião, também foi inaugurada a segunda unidade de coordenação de projetos no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que comemora em 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar.

O diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Campello, que esteve presente na cerimônia em Campina Grande, afirmou que o maior esforço do governo, atualmente, é frear o desmatamento que atende à demanda energética da região. “Trinta por cento da matriz energética do Nordeste usam lenha e 40% das indústrias também o fazem”, explicou. Segundo ele, para reverter o quadro, o MMA tem trabalhado em conjunto com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e parceiros de órgãos estaduais, além de organizações da sociedade civil, na promoção do uso sustentável do bioma.

“Existe um potencial ambiental muito grande na caatinga”, declarou Campello, referindo-se ao uso adequado do bioma. Ele citou algumas ações do MMA, como o manejo florestal comunitário em 15 mil hectares de assentamentos, no Araripe e baixo Jaguaribe no Ceará, entre produtores de gesso e cerâmica. Outra iniciativa lembrada pelo diretor acontece junto às empresas em relação à questão energética. “Partimos da situação de ameaça para um novo paradigma de produção e consumo sustentáveis”, disse.

A ação articulada entre a oferta e o consumo da matriz energética, a lenha, rende um efeito melhor, segundo ele. Outras duas ações do MMA no Semiárido são o manejo florestal de uso múltiplo, que busca a segurança alimentar dos rebanhos da região, e os fogões ecoeficientes, que oferecem segurança energética a 8 mil famílias.


Alerta

Está em fase de finalização o Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação. Trata-se de um programa elaborado com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que permite trabalhar de forma preventiva para identificar situações emergenciais e pólos de prioridade para políticas públicas. O programa será utilizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI).

O Semiárido brasileiro, onde se encontra o bioma Caatinga, único no mundo, se estende por oito estados da região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e pelo Norte de Minas Gerais, totalizando uma extensão territorial de 980.133,079 km2, distribuídos em 1.135 municípios, nos quais reside uma população de 22.598.318 habitantes.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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sexta-feira, 25 de abril de 2014

MMA promove seminário sobre mercúrio e debate sobre mais controle de produtos químicos


Imagem meramente ilustrativa



O Ministério do Meio Ambiente, em cooperação com as agências suecas de controle de produtos químicos (KemI) e de proteção ambiental (Swedish EPA) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) promoveram nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/04), em Brasília, o Seminário sobre Mercúrio. O encontro pretende apoiar o processo de ratificação e implantação da Convenção de Minamata sobre Mercúrio.

A Convenção de Minamata adotou esse nome em homenagem à cidade japonesa vítima do pior envenenamento já registrado pelo metal tóxico. O acordo pretende reduzir os níveis mundiais de emissões de mercúrio, bem como a produção e a utilização do metal, principalmente em processos industriais. Trata-se de um metal pesado muito tóxico para os seres vivos. Uma exposição muito forte enfraquece o sistema imunológico e pode causar problemas como perturbações psicológicas ou digestivas, perda de dentes, e problemas cardiovasculares ou respiratórios. A convenção prevê que, em 2020, produtos com mercúrio, como os termômetros, tenham desaparecido, e dá prazo de 15 anos para que os Estados Unidos deixem de usar mercúrio nas atividades de mineração.


Compromisso

A ideia é apresentar e discutir no seminário experiências da Suécia e do Brasil no contexto dos compromissos de Minamata e nas potencialidades para a coordenação e cooperação com as convenções de Estocolmo, Roterdã e Basileia, que tratam da gestão de produtos químicos e resíduos perigosos”, explicou a diretora de Qualidade Ambiental na Indústria do Ministério do Meio Ambiente, Letícia Carvalho.

O evento é parte da Cooperação Bilateral Brasil-Suécia, assinada ao final de 2013, que tem como um dos focos a gestão adequada de produtos químicos e vem a promover importante troca de experiência entre os dois países.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou, como plenipotenciária, a Convenção de Minamata sobre mercúrio, em 13 de outubro de 2013, no Japão. Desde então, o Brasil e demais países signatários, a exceção dos Estados Unidos que a ratificaram no inicio deste ano, estão em processo de ratificação para o qual as providências já estão em curso. “Esse seminário é uma atividade que visa manter o ímpeto rumo ao processo de ratificação, além de preparar o país para os desafios na implantação dos compromissos que serão assumidos junto à convenção”, acrescentou Letícia Carvalho.


Experiência

Para compartilhar e somar experiências, o MMA conta com a parceria do escritório do PNUMA no Brasil e com o escritório de Produtos Químicos do PNUMA, em Genebra, que, desde 2007, auxiliam o governo brasileiro na implantação da Convenção de Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes (POPs) e tem apoiado a realização de diversas atividades para a gestão ambientalmente saudável de substâncias químicas. Além do PNUMA, a cooperação bilateral com o Ministério do Meio Ambiente da Suécia, que prioriza a gestão de químicos, em especial o mercúrio entre os temas de interesse mútuo, tem sido de grande valia para o Brasil, promovendo a troca de experiências e capacitação de nossos técnicos.

O seminário, dividido em quatro blocos, tratará inicialmente sobre os compromissos da Convenção de Minamata e as características e efeitos do mercúrio que o tornam um poluente global. Num segundo momento, o tema central será a eliminação do mercúrio em produtos como lâmpadas, baterias e equipamentos de saúde e em processos como a produção de cloro-álcali.

Na manhã desta sexta-feira (25/04), os presentes tratarão sobre emissões atmosféricas e liberações à água e no solo de mercúrio e o último bloco será sobre os desafios para o controle do uso do mercúrio na mineração artesanal de ouro, com foco na Região Amazônica, um dos mais importantes aspectos no contexto nacional.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Presidenta Dilma Rousseff sancionou o Marco Civil da Internet


Foto da Presidenta Dilma sancionando o Marco Civil da Internet



A presidenta Dilma Rousseff sancionou o Marco Civil da Internet, durante a abertura do encontro sobre o Futuro da Governança na Internet - NET Mundial, nesta quarta-feira, 23.04, após aprovação do conteúdo pelo Congresso. A lei sancionada pela presidenta foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (24).

A presidenta afirmou estar orgulhosa com a aprovação do projeto e ressaltou seu caráter democrático.

Foi um processo virtuoso que elaboramos aqui no Brasil. Nosso Marco Civil foi valorizado ainda mais pelo processo da sua construção. Por isso, gostaria de lembrar que nosso Marco Civil estabelece princípios, garantias e direitos dos usuários, delimitando deveres e responsabilidades dos atores e do poder público online", destaca.

Dilma também ressaltou a necessidade de uma maior participação dos países em desenvolvimento neste processo. “Para que a governança da internet seja democrática, são necessários mecanismos que garantam maior participação dos países em desenvolvimento. Devemos identificar e remover as barreiras da participação da população de cada país, sob pena de restringir o alcance democrático e cultural da internet”.

Durante seu discurso a presidenta relembrou o caso de espionagem da agência norte-americana NSA e ressaltou a necessidade vital da internet ser uma campo democrático e de respeito mútuo entre seus usuários.

"No Brasil, empresas e a própria Presidência tiveram comunicações interceptadas. Esses fatos são inaceitáveis e continuam sendo. Eles atentam contra a natureza da internet, natureza aberta, plural e livre. A internet, que queremos, ela só é possível num cenário de respeito aos direitos humanos, em particular liberdade e privacidade", disse.

Dilma reforçou a importância do projeto para a segurança das informações, afirmando que os direitos que são garantidos às pessoas offline, devem ser estendidos ao online.


NET mundial

Ao tratar sobre o evento, a presidenta ressaltou seu objetivo em dinamizar as discussões sobre a internet. "Partimos de duas premissas, a primeira é que todos nos queremos proteger a internet como espaço democrático de todos, como um bem comum, patrimônio da humanidade".

Dilma também destacou o desejo do governo brasileiro em fomentar uma governança multisetorial, democrática e transparente da internet e citou o Brasil como exemplo.

"Consideramos o modelo multissetorial a melhor forma de exercício da governança da internet. O sistema local de governança, em funcionamento há 20 anos, conta com a participação efetiva do Comitê de Governança da Internet (CGI), de representantes da sociedade civil, acadêmicos, empresários e governo (...) de forma que a participação do governo ocorra de em pé de igualdade, e sem que um pais tenha mais importância", disse

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o secretário Adjunto do Departamento da Organização das Nações Unidas para assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo, e o criador da internet, Tim Beernes Lee, elogiaram o caráter democrático do Marco Civil da internet e do encontro NET mundial.

"Que a internet, governada por mais pessoas, chegue a mais pessoas pelo mundo", disse Paulo Bernardo. Na mesma linha de pensamento, o criador da rede mundial de computadores ressaltou que o sucesso da internet se dá por sua característica democrática, de serviço público mundial.

"A web é um serviço público essencial e deve ser observada como tal, numa perspectiva de direitos humanos", mencionou Lee. “Peço aos países que sigam o exemplo do Brasil, com leis que garantam a internet livre e aberta”, finalizou.

Hongbo, das Nações Unidas, elogiou o governo brasileiro por organizar o Net Mundial e destacou que a internet é o veículo essencial para disseminar as ideias e favorecer a erradicação da pobreza. Para complementar, o secretário citou que é essencial que a internet continue a fomentar a liberdade de expressão e afirmou que a internet está transformando a sociedade em todas as regiões.


Marco Civil da Internet

A proposta do Marco Civil da internet começou a ser discutida em 2009 e foi elaborada pelo governo federal com base no documento do Comitê Gestor da Internet no Brasil: Princípios para a governança e o uso da internet.

Em 2011, o projeto foi encaminhado pela Presidência da República à Câmara dos Deputados e foi aprovado no em março deste ano. No Senado Federal, o texto já chegou com pedido de urgência constitucional, ou seja, com prazo de 45 dias para análise. Assim, o Marco Civil foi aprovado pelo plenário do Senado na última terça-feira (22).

Antes de chegar ao plenário do Senado, o marco civil da internet foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O projeto também vinha sendo analisado, simultaneamente, pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).


Principais destaques da proposta

Um dos principais pontos do Marco Civil é a neutralidade da internet, que garante a igualdade dos serviços prestados a todos os usuários. Desse modo, o tratamento deve ser igualitário - sendo proibida a distinção de preços para a oferta de conteúdo - a todos os dados que trafegam na rede; independentemente da origem, destino, conteúdo, serviço, terminal ou aplicativo.

Outro fator de muita importância é a garantia de privacidade dos dados do cidadão. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só sejam lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem, nos moldes que já são previstos para as tradicionais cartas de papel.


Confira outros detalhes do projeto:

Proteção

O Marco Civil também assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com departamentos de espionagem de Estado como a NSA, dos Estados Unidos.


Liberdade de expressão

O artigo 19, que delega à Justiça a decisão sobre a retirada de conteúdos também é visto como um dos principais pontos do marco civil. Atualmente, vários provedores tiram do ar textos, imagens e vídeos de páginas que hospedam a partir de simples notificações.


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Imprensa Oficial


Fonte: Imprensa Nacional - Presidência da República / Casa Civil.



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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pesquisadores da Peking University, na China, desenvolveram modelo para estudar poluentes HPAs


Registro da poluição sobre a população da China



Um grupo de pesquisadores da Peking University, na China, tem obtido resultados expressivos no estudo de um tipo de poluente, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs).

Os HPAs estão entre os mais tóxicos poluentes orgânicos persistentes (POPs) e são produzidos principalmente pela queima incompleta de material orgânico e de combustíveis como derivados do petróleo, carvão e madeira. Estudos associaram os HPAs com o risco de câncer e esses compostos foram listados em 2001 na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes.

Ampliar o conhecimento sobre os HPAs é muito importante para a China e demais países em desenvolvimento. Basicamente, esses poluentes orgânicos são produzidos por todo tipo de combustão, por qualquer substância que queime”, disse Shu Tao, professor e diretor da Faculdade de Ciências Ambientais da Peking University, durante o Simpósio Brasil-China para Colaboração Científica – FAPESP Week Beijing realizado ne 16 a 18 de abril na universidade chinesa. Por causa da população e da estrutura energética da China, a emissão de HPAs é ainda mais intensa na China.

Tao e equipe desenvolveram um modelo computacional capaz de calcular a emissão dos principais tipos de HPAs na China e no mundo. O modelo utiliza dados de diversas fontes – incluindo informações meteorológicas, de saúde pública e de satélites – e é uma combinação de modelos menores, que avaliam, por exemplo, o transporte de componentes pela atmosfera, a exposição da população pelo mundo e o risco de adquirir câncer.

De acordo com o modelo dos cientistas da Peking University, embora a variabilidade espacial seja grande, o risco de adquirir câncer de pulmão é maior no leste chinês (mais urbanizado e industrializado) do que em outras áreas do país.

Os pesquisadores também avaliaram a suscetibilidade genética do risco de câncer de pulmão, que está associada com o polimorfismo de genes relacionados com o metabolismo de carcinógenos e com o reparo de DNA.

Nosso grupo estimou que 1,6% dos casos de câncer de pulmão na China deveram-se à exposição a HPAs. Parece um número pequeno, mas para uma grande população, como a chinesa, estamos falando de um total expressivo”, disse Tao.

Em artigo publicado no periódico Environmental Science & Technology, Tao e equipe analisaram a emissão global de 16 tipos de HPAs emitidos por 69 tipos de fontes diferentes.

A análise feita pelos pesquisadores apontou que, do total das emissões de HPAs em todo o mundo – o período de estimativa adotado foi de 1960 a 2030 –, 6,19% podem ser classificadas como compostos carcinogênicos, sendo que o valor se mostrou maior nos países em desenvolvimento (6,22%) do que nos desenvolvidos (5,73%).

Segundo o estudo, o potencial de causar danos à saúde por conta dos HPAs é maior em regiões com maior emissão desses compostos por fontes antropogênicas.

A boa notícia é que as emissões de HPAs pela ação humana deverão cair. Simulações até o ano 2030 apontam queda nas emissões desses poluentes tanto nos países desenvolvidos (de 46% a 71%) como nos em desenvolvimento (de 48% a 64% a menos).


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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terça-feira, 22 de abril de 2014

Lista de espécies ameaçadas pelo comércio - CITES


Imagem de divulgação do MMA - Cites



Cinco espécies de tubarão e três de arraias foram incluídas na lista de espécies ameaçadas em decorrência do comércio internacional. A atualização da lista pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) ocorreu em março de 2013, na XVI Conferência das Partes na Tailândia, e passará a valer a partir de setembro de 2014. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, publicou Instrução Normativa (IN), no Diário Oficial da União na quarta-feira (16/04), com a atualização da lista de espécies da flora e da fauna selvagens ameaçadas pelo comércio.

Entrar nessa lista significa que todas as vezes que formos importar ou exportar essas espécies, teremos que emitir um documento comprovando que a espécie é explorada de forma sustentável, sem prejudicar a biodiversidade”, explicou a coordenadora de Recuperação de Áreas Degradadas e Acesso ao Patrimônio Genético (Corad) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Cláudia Mello.

Na conferência das partes em março de 2013, na Tailândia, os países presentes votaram a inclusão e exclusão de espécies ameaçadas pelo comércio e a lista anterior foi alterada. Segundo determina o Decreto 3.607 de 2000, o MMA tem que atualizar a lista a cada nova conferência (de três em três anos). A atualização da lista entrou em vigor em 12 de junho de 2013, mas só passará a valer a partir de setembro deste ano – tempo concedido pela CITES para que os países se adaptem às novas regras.

Além das cinco espécies de tubarão e três de arraias, o Brasil conseguiu a exclusão de três espécies de bromélias, por não haver mais comércio internacional com elas.


Saiba Mais

A CITES é um dos acordos ambientais mais importantes para preservação das espécies, tendo a maioria dos países do mundo como signatários. A Convenção foi assinada em Washington em 1973 e entrou em vigor em 1975, ano em que o Brasil aderiu. Regulamenta a exportação, importação e reexportação de animais e plantas, suas partes e derivados, por meio de um sistema de emissão de licenças e certificados que são expedidos quando se cumprem determinados requisitos. A implantação das disposições CITES no Brasil ocorreu por meio do Decreto 3.607, de 21 de setembro de 2000.

O Ibama é a autoridade administrativa com atribuição de emitir licenças para a comercialização internacional das espécies constantes nos anexos da CITES e o Jardim Botânico/RJ, ICMBio e também o Ibama são autoridades científicas.


Lista de espécies da flora e da fauna selvagens ameaçadas pelo comércio.


Fonte: Ministério do Meio Ambiente.



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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Día Mundial de las Aves Migratorias 2014 - 10 y 11 de mayo


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Con el tema “Destino Rutas Aéreas: Aves Migratorias y Turismo”, el Día Mundial de las Aves Migratorias (WMBD) 2014, se celebrará en días 10 y 11 de mayo, destaca el vínculo entre la conservación de aves migratorias, el desarrollo de las comunidades locales y el turismo de observación de fauna silvestre en todo el mundo.

Cada año, más de un billón de turistas cruzan fronteras internacionales. Una rica biodiversidad es una atracción para el turismo, y los espectaculares movimientos de las aves migratorias del mundo son una gran parte de las maravillas de la naturaleza. Si se gestionan adecuadamente, las actividades turísticas relacionadas con las aves, como la observación o la fotografía de aves pueden servir como base para una relación mutuamente beneficiosa entre la gente y las aves migratorias.

Para la campaña de 2014, el WMBD se ha asociado con la Organización Mundial del Turismo (UNWTO) para destacar el proyecto Destino Rutas Aéreas. Al canalizar los ingresos por turismo hacia la conservación de esos lugares, el proyecto tiene como objetivo proteger los hábitats de las aves, a la vez que crea oportunidades de trabajo verdes y a largo plazo en las comunidades locales.


World Migratory Bird Day.


Fuente: Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente.



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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Fapesp Week Beijing - Biodiversidade brasileira em exposição






Para mostrar ao público chinês um pouco dos estudos realizados sobre a flora brasileira em diferentes épocas, contextualizando informações históricas com dados atuais, foi aberta em Beijing na terça-feira (15/04) a exposição Brazilian Nature – Mistery and Destiny, na Biblioteca da Peking University (PKU, na sigla em inglês).

Instalada em um amplo salão na biblioteca da PKU – considerada a maior da Ásia, com um acervo que ultrapassa 8 milhões de livros –, a mostra é parte da programação do Simpósio Brasil-China para Colaboração Científica – FAPESP Week Beijing, que ocorre até o dia 18 de abril no Yingjie Exchange Center, no campus da universidade.

A exposição retrata momentos distintos em que foram registrados e estudados diferentes biomas brasileiros, como Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Caatinga.

Composta por 37 painéis, a exposição resgata o trabalho de pesquisa realizado entre 1817 e 1820 pelo naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, que percorreu diferentes regiões do Brasil e foi responsável pelo maior levantamento já realizado sobre a flora brasileira – a obra-referência Flora brasiliensis –, publicado em etapas entre 1840 e 1906.

Na exposição podem ser vistas reproduções de desenhos feitos no século 19 pelo próprio Von Martius e outros naturalistas, com textos explicativos e fotografias atuais de plantas e biomas.

Os dados iconográficos ajudam a entender questões relacionadas à megadiversidade biológica do Brasil, país que, sozinho, concentra entre 15% e 20% da biodiversidade do planeta. O papel das pesquisas para a preservação dos biomas também faz parte do contexto da exposição.

Concebida com base em dados provenientes de projetos apoiados pela FAPESP, a exposição é resultado de uma parceria entre a FAPESP e o Museu Botânico de Berlim.

Entre as dezenas de imagens estão algumas feitas durante pesquisas realizadas no âmbito do projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP).


Conhecimento compartilhado

Durante a abertura da exposição em Beijing, o presidente da FAPESP, Celso Lafer, destacou que o conhecimento científico resultante das pesquisas retratadas na exposição é indispensável para o futuro do planeta, “Esta exposição nos dá a oportunidade de colocar, lado a lado, o passado, o presente e o futuro das pesquisas envolvendo a natureza do Brasil, permitindo o contato com uma experiência vivida no século 19 e a comparação daquelas imagens com fotografias atuais de plantas e biomas”.

Para ele, isso explicita o papel fundamental das pesquisas realizadas nos últimos anos para a preservação das espécies animais e vegetais, não apenas no Brasil, mas em outros países também, incluindo a China.

O vice-presidente da PKU, Li Yansong, destacou durante a abertura da mostra a prioridade da universidade chinesa em promover programas de pesquisa colaborativa com o Brasil em diferentes áreas. “É uma grande honra receber essa exposição como parte da FAPESP Week Beijing, o que mostra que Brasil e China estão se aproximando não apenas em termos econômicos, mas também nas áreas de pesquisa científica e tecnológica”.

Para ele, a exposição promove um maior conhecimento sobre a biodiversidade do Brasil, que, como a China, é rico em recursos naturais. “Cada imagem funciona como uma janela para a biodiversidade e para as pesquisas brasileiras. Acredito que a colaboração com a FAPESP deverá abrir possibilidades para estudos conjuntos entre cientistas chineses e brasileiros nessa e em outras áreas”, afirmou.


Brasil na China

O diretor do Núcleo de Cultura Brasileira da Peking University, Hu Xudong, disse que o momento é propício para a aproximação entre os dois países. Segundo ele, o interesse pelo Brasil na China cresce muito rapidamente, não apenas em termos científicos, mas também culturais.

Em 2003, havia nas universidades chinesas apenas cinco cursos de língua portuguesa. Hoje, já existem cursos de graduação em língua portuguesa em 20 universidades”, afirmou.

Para ele, a exposição na PKU deve contribuir para que alunos e professores da universidade discutam as experiências brasileiras em conservação ambiental, algo que considera importante para os desafios ambientais enfrentados pela China.

A universidade de Peking tem tradição em estudos sobre biodiversidade, com o mais antigo departamento de Biologia do país, sendo responsável também pela formação de especialistas em preservação de vida animal”, disse o professor à Agência FAPESP, lembrando que o campus da PKU inclui remanescentes preservados da vegetação original de Beijing.

A exposição que chega agora à China já passou por 17 cidades em seis países: Berlim, Bremen, Leipizig, Heidelberg, Eichstätt e Erlangen (Alemanha), Toronto (Canadá), Washington, Cambridge, Morgantown, Charlotte, Chapel Hill e Raleigh (Estados Unidos), Salamanca e Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Londres (Reino Unido).


Brazilian Nature: Mystery and Destiny


Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Países podrán destinar "billones de dólares" de contratación pública a mercados sostenibles


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Un nuevo programa mundial, lanzado el martes, servirá para destinar los billones de dólares que los gobiernos gastan en contratación pública cada año hacia un uso más eficiente de los recursos.

El Programa de Contratación Pública Sostenible – la primera acción puesta en marcha como parte del Marco de Programas a 10 años sobre Consumo y Producción Sostenible (10YFP, siglas en inglés) – ayudará a los gobiernos a redirigir su gasto público a bienes y servicios que aporten beneficios medio ambientales y sociales.

Los países de la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económicos gastaron una media de un 13 por ciento de su Producto Interior Bruto en contrataciones públicas en 2011, mientras que en algunos países en desarrollo esta cifra podría alcanzar un 20 por ciento. Esto, sumado a los billones de dólares de todo el mundo, demuestra la gran oportunidad que se nos presenta. Los gobiernos pueden usar este gran poder de compra para conducir a los mercados a seguir un camino sostenible demandando bienes y servicios que conserven los recursos naturales, creen puestos de trabajo “verdes” decentes y mejoren los medio de vida de todo el mundo”, dijo Achim Steiner, Subsecretario General de las Naciones Unidas y Director Ejecutivo del PNUMA.

El Programa de Contratación Pública Sostenible –liderado por el Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente en colaboración con el Consejo Internacional para Iniciativas Locales Medio Ambientales y el Instituto Coreano de Tecnología e Industria Medio Ambiental – permitirán este cambio mejorando los conocimientos acerca de los beneficios de la compra sostenible y apoyando su implementación a través del acceso a expertos y herramientas.

Iniciativas en todo el mundo han demostrado que la contratación sostenible transforma los mercados, impulsa las economías, ahorra dinero, ayuda a la conservación de recursos naturales y favorece la creación de empleos. Por ejemplo:

* Los Servicios de Ferrocarril de la India reemplazaron más de un millón de bombillas incandescentes por lámparas fluorescentes de bajo consumo en los hogares de 400.000 empleados, ahorrando más de 100,000MWh de energía y reduciendo las emisiones de dióxido de carbono 90.000 toneladas al año.

* En Brasil, la Fundación para el Desarrollo de la Educación ahorró 8000 metros cúbicos de agua y 1750 toneladas de residuos empleando cuadernos realizados de papel reciclado en colegios de Sao Paulo.

* En Francia, un contrato para la compra de cartuchos de tóner fue concedido a una organización que entre 2009 y 2011 recuperó 11.500 kilos de residuos, ahorró al gobierno un 30% de sus costes y creó nueve puestos de trabajo para personas con discapacidad.

* Muchos otros países, incluyendo la República de Corea, han desarrollado políticas de contratación pública sostenibles que aportarán beneficios como los anteriores en el futuro próximo.

* En los Estados Unidos- donde el gobierno federal emplea más de 500 mil millones de dólares al año en bienes y servicios- el Gobierno Federal ha incorporado requisitos de sostenibilidad a las regulaciones sobre compras. Además, una Orden Ejecutiva estipula que el 95 por ciento de todos los nuevos contratos usen productos y servicios de bajo consumo de energía y agua, medio ambientalmente preferibles, no perjudiciales para la capa de ozono y que contenga materiales reciclados.

* La oficina de contratación pública de Chile se fijó el objetivo de que un 15 por ciento de las compras fueran sostenibles para 2012. Esta meta fue lograda un año antes de lo previsto: 17,2 por ciento de las órdenes incluyeron criterios de sostenibilidad a finales de 2011. La oficina supervisa 8 mil millones de dólares de transacciones que suponen más del 3,2 por ciento del PIB.


En Japón- donde un estudio de 2010 halló que los órganos de gobierno gastan 672 mil millones de dólares (17,6 por ciento del PIB)- las leyes de compras requieren ahora que los ministerios, gobiernos provisionales y un número creciente de ciudades hagan un 95 por ciento de sus compras de las categorías de “productos verdes”.

El programa, que pretende que ese cambio en la contratación pública se convierta en norma más que en excepción, aspira a lograr un papel fundamental en la transición del planeta hacia una Economía Verde inclusiva.

Su lanzamiento se produce tan sólo unos meses antes de la primera Asamblea de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente, donde los ministros de medio ambiente de todo el mundo se reunirán para discutir la Agenda de Desarrollo Sostenible post-2015, con especial interés en el consumo y producción sostenible.

Es posible lograr una rápida transformación que apoye a la Agenda para el Desarrollo Sostenible post-2015. Los gobiernos de todo el mundo firmaron la Iniciativa liderada por el PNUMA de Contratación Pública Sostenible de Río+20 y están reafirmando su compromiso a través de la acción. Esto demuestra que la voluntad política está en su lugar”, dijo Steiner

Este programa cuenta también con el apoyo de la Comisión Europea, la Oficina Federal Suiza para el Medio Ambiente, el Ministerio de Protección Medio Ambiental de China, la República de Corea, la Alianza ISEAL, la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económicos, el Ministerio de Medio Ambiente de Suecia y la Agencia para la Protección Medio Ambiental de los Estados Unidos.


Citas adicionales

Si el dinero público se gasta en productos y servicios que reducen los impactos medio ambientales, apoyan las mejoras sociales y logran la eficiencia financiera, se podrá dar un gran paso hacia el desarrollo sostenible. Esto es lo que el Marco de Programas a 10 años sobre Consumo y Producción Sostenible pretende conseguir”, dijo Gino Van Begin, Secretario General de ICLEI.

La República de Corea ha ganado en los últimos diez años una gran experiencia en la implementación de la contratación pública ecológica basándose en un sistema de monitorización. Queremos contribuir al programa en colaboración con el PNUMA y ICLEI, a través de la identificación y diseminación de buenas prácticas”, dijo Yongjoo Kim, Presidente de KEITI. 


Acerca del Marco de Programas a 10 años sobre Consumo y Producción Sostenible 

Se trata de un marco de trabajo mundial que favorece la cooperación internacional para desarrollar, reproducir y ampliar el Consumo y Producción Sostenible (CPS) y las iniciativas que hacen un uso eficiente de los recursos en todo el mundo. Se estableció después de que los Jefes de Estado en Río+20 acordarán que el CPS es una parte fundamental del desarrollo sostenible y un factor importante para aliviar la pobreza y apoyar la transición hacia una economía verde y baja en carbono. El Programa de Contratación Pública Sostenible es el primero de una serie de programas que se lanzarán a lo largo del 2014 bajo el 10YPF. Se espera la puesta en marcha de otros programas acerca de información para consumidores, estilo de vida y educación sostenible, edificios y construcción sostenible, turismo sostenible. El PNUMA acoge la Secretaría del 10YPF. Para más información, por favor visite: www.unep.org/10yfp


Fuente: Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente.



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