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quarta-feira, 30 de março de 2016

Consulta pública para 2ª revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos esta aberta até o dia 1º de maio de 2016


Imagem ilustrativa: Bacia Hidrográfica do São Francisco / Divulgação: ANA

Tópico 01253

Está aberta, até o dia 1º de maio, a consulta pública destinada à segunda revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) referente ao período 2016-2020. Os membros dos colegiados de recursos hídricos, e pessoas da sociedade em geral podem apresentar sugestões sobre as prioridades do Plano ou propor novos temas que mereçam atenção no próximo ciclo.

A consulta pública, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), está aberta no portal Participa.br, com informações adicionais, um manual explicativo sobre a participação e dois questionários específicos, um para a sociedade em geral, e outro destinado aos atores do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

Aprovado em 2006 e revisado pela primeira vez em 2011, o Plano Nacional de Recursos Hídricos visa orientar a implementação da política nacional e do gerenciamento dos recursos hídricos, nas esferas federal e estaduais, para os próximos cinco anos.


Participações

O questionário azul, dirigido à sociedade em geral, tem o objetivo de coletar informações sobre temas considerados relevantes e relacionados às ações prioritárias do PNRH, a serem consideradas no próximo ciclo de implementação 2016-2020. O questionário verde é destinado aos membros dos colegiados de recursos hídricos, para que proponham uma hierarquização das prioridades do PNRH. A finalidade é orientar as ações dos próximos cinco anos ou, ainda, receber indicações de novos temas que mereçam atenção neste novo ciclo.

Após preenchidos e devidamente identificados, os formulários online devem ser enviados conforme indicação no final da página eletrônica. “Por ser um guia para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e orientar a elaboração dos Planos Plurianuais dos governos federal e dos estados, a PNRH deve ser flexível e ajustada à realidade”, avalia o diretor de Recursos Hídricos da SRHU, Sérgio Gonçalves.

Os resultados desta segunda revisão serão consolidados em um documento final, a ser encaminhado para deliberação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). “Busca-se, no ciclo atual, articular melhor as necessidades dos governos federal e estaduais, e melhorar a capacidade de enfrentar os desafios hídricos em diferentes níveis, por meio de uma resposta coordenada com o alinhamento das prioridades políticas”, explica Sérgio Gonçalves.


Indicadores

Após a consulta pública, será, também, definido um conjunto de indicadores para avaliar a funcionalidade do PNRH e avançar no monitoramento de sua implementação. Segundo o diretor de Recursos Hídricos, o processo de revisão do PNRH está focado na definição das diretrizes e ações prioritárias para 2016-2020.

Todo esse processo resultará na proposição de diretrizes e de um conjunto de prioridades para o próximo ciclo de implementação, a serem fomentadas e monitoradas, com a adoção de indicadores selecionados e o estabelecimento de metas para sua aferição. O objetivo é permitir que o PNRH possa, cada vez mais, influenciar nos processos de gestão dos recursos hídricos em âmbito nacional, estadual e das bacias hidrográficas.


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segunda-feira, 28 de março de 2016

Inpe lança software Brams 5.2 capaz de avaliar os impactos das queimadas na Amazônia de forma integrada


Imagem ilustrativa: Divulgação Inpe

Tópico 01252

A comunidade científica brasileira e internacional ganhou um novo sistema capaz de fazer previsões simultâneas de tempo e de qualidade do ar na América do Sul em tempo real.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, lançou uma nova versão do modelo regional de previsão de tempo e estudos climáticos BRAMS.

Desenvolvido com apoio da FAPESP, por meio de projetos coordenados pelo pesquisador Saulo Ribeiro de Freitas, do Inpe, a nova versão do software meteorológico – denominado BRAMS 5.2 – unificou os modelos para previsão de tempo e de qualidade do ar usados atualmente pelo CPTEC.

Além disso, agregou um novo modelo de superfície que permite simular o ciclo de carbono e outros ciclos biogeoquímicos – processos naturais em que ocorre a passagem de elementos, como a água, de um determinado meio para os organismos e vice-versa – e aqueles causados pela ação humana, como queimadas.

Dessa forma, o sistema permite avaliar de forma integrada os impactos da queima da floresta no balanço de carbono (os processos responsáveis pelas fontes e sumidouros do gás de efeito estufa) da Amazônia e dos aerossóis da fumaça das queimadas na fotossíntese das árvores, entre outros aspectos – uma vez que simula de forma conjunta e simultaneamente as interações entre a composição da atmosfera com a qualidade do ar e os ciclos biogeoquímicos.

A unificação dos modelos de previsão de tempo e de qualidade do ar em um mesmo software possibilita simular de forma mais coerente e realista a interação do ecossistema da Amazônia com processos, como as emissões de aerossóis pelas queimadas, que modificam regimes de chuva, o nível da temperatura da superfície e têm impactos na saúde pública”, disse Freitas, à Agência FAPESP.

O desenvolvimento dessa nova versão do BRAMS coloca o Brasil no estado da arte em modelagem integrada da atmosfera em escala regional com um sistema genuinamente nacional e com total domínio do software, além da dinâmica e das parametrizações de processos físicos e químicos”, avaliou.

A nova versão do sistema fornece previsões meteorológicas e de qualidade do ar (com base nas concentrações de monóxido de carbono, ozônio e aerossóis atmosféricos) da América do Sul com resolução de 20 quilômetros (km) e com antecedência de 3,5 dias. Já a previsão do tempo “pura” – sem incluir os aspectos químicos – tem resolução de 5 km.

Para isso, o software utiliza 9,6 mil processadores do supercomputador Tupã, instalado no CPTEC, adquirido com apoio da FAPESP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Por meio dessa estrutura computacional, o BRAMS 5.2 permite a visualização da poluição atmosférica em megacidades da América do Sul, como São Paulo e Rio de Janeiro, e de plumas de monóxido de carbono de queimadas.

Hoje, poucos centros de previsão de tempo e estudos climáticos no mundo possuem um sistema de previsão integrada como o BRAMS 5.2, que fornece simultaneamente previsão de tempo e de qualidade do ar na escala da América do Sul com resolução de 20 km”, disse Freitas.

Para cobrir toda a extensão da América do Sul, o software divide a região em 1.360 x 1.480 células horizontais e 55 níveis verticais.

As células de grade computacionais, em um total de 110 milhões, aproximadamente, são processadas simultaneamente nos 9,6 mil processadores do supercomputador em 20 minutos para gerar previsões para um dia.

Em dez anos de operação do BRAMS pelo CPTEC o tempo de execução de previsão para um dia diminuiu quase 100 vez com a aquisição de computadores mais potentes, como o Tupã, com maior número de processadores”, disse Jairo Panetta, consultor do Grupo de Processamento de Alto Desempenho do CPTEC.

Não há outra forma de tornar o tempo de execução de um modelo climático mais rápido que não seja aumentando cada vez mais o número de núcleos de processamento”, avaliou o pesquisador, que também é colaborador do Departamento de Ciência da Computação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e consultor do grupo de tecnologia geofísica da Petrobras.


Modelo nacional

O BRAMS foi baseado no Sistema de Modelagem Atmosférica Regional (RAMS, na sigla em inglês), desenvolvido originalmente por pesquisadores da Colorado State University, dos Estados Unidos, no final da década de 1980.

Voltado inicialmente para estudar microfísica e dinâmica de nuvens e modelagem de turbilhões, o modelo foi trazido ao Brasil pelos pesquisadores Pedro Leite da Silva Dias e Maria Assunção Faus da Silva Dias, ambos do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

Após ser usado durante anos em estudos voltados a entender a influência da Amazônia no clima regional e global, realizados por pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa no país, foi introduzido em 2003 no CPTEC porque, de acordo com Freitas, era o único modelo climático disponível na época capaz de fazer previsões de qualidade do ar.

O BRAMS começou com o modelo americano. Mas hoje é um software completamente diferente, com diversas finalidades que não existiam no modelo original”, explicou.

O modelo brasileiro é usado hoje por pesquisadores tanto do Brasil como de outros centros de pesquisa de clima na França, Portugal, Estados Unidos, Argentina, Colômbia e Peru, entre outros, em razão do papel desempenhado pela Amazônia no clima global.

A fim de aprimorá-lo, os pesquisadores do CPTEC, em colaboração com colegas da USP de outras universidades e instituições de pesquisa no Brasil e no exterior, vêm se dedicando a melhorar seu desempenho computacional e incorporar novas funcionalidades.

Para incorporar mais processos e descrevê-los de forma fisicamente mais realística e melhorar a resolução espacial do modelo são necessários cada vez mais recursos computacionais”, afirmou Freitas.

Em razão do trabalho realizado com o BRAMS, o pesquisador recebeu e aceitou um convite da Nasa para trabalhar no grupo de modelagem climática da agência espacial norte-americana.

A ideia é aumentar a colaboração entre a Nasa e o Inpe em modelagem climática em escala global”, disse.

A nova versão do sistema BRAMS pode ser acessada em http://brams.cptec.inpe.br


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Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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segunda-feira, 21 de março de 2016

Inscrições para audiência pública sobre o Novo Código Florestal terminam dia 28 de março


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01251

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou para o próximo dia 18 de abril audiência pública para discutir questões relativas ao novo Código Florestal. Entidades estatais envolvidas com a matéria e representantes da sociedade civil com experiência e autoridade científica podem manifestar seu interesse em participar, indicando expositores até o dia 28/3.

A audiência ocorrerá no dia 18/4, a partir das 14h, na Sala de Sessões da Primeira Turma do STF. Cada expositor terá dez minutos para sustentar seu ponto de vista, podendo ainda juntar memoriais. Os pedidos de participação devem ser encaminhados exclusivamente para o seguinte e-mail: novocodigoflorestal@stf.jus.br até as 20h do dia 28/3. Visando a uma composição plural e equilibrada dos expositores, o pedido de inscrição deve conter identificação precisa sobre o posicionamento a ser manifestado pelo expositor.

O ministro Luiz Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 4901, 4902, 4903 e 4937) contra dispositivos da Lei 12.651/2012, que alteraram o marco regulatório da proteção da flora e da vegetação nativa no Brasil. As três primeiras foram ajuizadas pela Procuradoria Geral da República (PGR) e a última, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Segundo o relator, “a temática tratada nessas ações, por sua complexidade e pela relevância constitucional e institucional, exige apreciação que ultrapassa os limites estritamente jurídicos, demandando abordagem técnica e interdisciplinar, com ênfase nas repercussões práticas da alteração legislativa. A finalidade da audiência pública, assim, é municiar a Corte de informações imprescindíveis para o deslinde da controvérsia, para que o futuro pronunciamento judicial se revista de maior qualificação constitucional e de adequada legitimação democrática”.

Como em audiências anteriores, o ministro ressalta que a participação dos interessados não se destina a colher interpretações jurídicas dos textos constitucional ou legal, mas sim a esclarecer questões técnicas a respeito da aplicação da legislação florestal em áreas rurais e urbanas e suas consequências econômicas e ambientais, sobretudo à luz da experiência nacional e internacional sobre a matéria.


A audiência será transmitida pela TV Justiça e Rádio Justiça.




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“Agricultura sustentável tem de ser fácil, eficaz e de baixo custo” afirma biólogo da Isca Tecnologias


Imagem ilustrativa de Projeto do Ministério da Agricultura

Tópico 1250

Como fazer agricultura de escala, para alimentar bilhões de pessoas no mundo todo, e ainda assim com sustentabilidade e lucratividade? Essa foi a pergunta que o Portal Agrolink realizou no XXVI Congresso Brasileiro de Entomologia, realizado essa semana em Maceió (Alagoas). Uma das melhores soluções foi apresentada pelo biólogo Agenor Mafra-Neto, da Isca Tecnologias.

Na avaliação do especialista, “existem ferramentas muito boas. Inseticidas são ferramentas ótimas para o controle de insetos. O único problema é como eles estão sendo usados hoje em dia”. De acordo com Mafra-Neto, “os químicos ecológicos são uma alternativa fundamental, e todas “essas ferramentas podem ser usadas juntas – num sistema híbrido”.

Como exemplo, o biólogo menciona a utilização de “atração por feromônios e outros semioquímicos, ou seja, não é necessário aspergir inseticida em toda a área, mas sim colocar em pequenos pontos, de modo que só o inseto seja o alvo dessa ação. “Você pode fazer uma agricultura verde imediatamente, desde que se tenha essas ferramentas de química ecológica para manipular o comportamento dos insetos de uma maneira inteligente”, afirma o biólogo.

Mas e o custo? Segundo Mafra-Neto, “normalmente se pensa que os feromônios são produtos de alto custo, que serão utilizados somente por agricultores que tenham alta rentabilidade no processo de produção. O que tentamos fazer na Isca Tecnologia é quebrar esse paradigma. Trazer essas soluções para um preço equivalente ao de um inseticida”.

Nesse momento a decisão do agricultor é: vou usar o inseticida ou essa solução ‘verde’. Se ele puder usar qualquer uma, ele vai ver que existem vantagens nessa solução sustentável. Enquanto foram muito tecnificadas ou muito caras, vai ser muito difícil que pequenos produtores façam usam tanto no Brasil como em qualquer lugar do mundo. O que temos de fazer é tornar essas soluções extremamente fáceis de usar, eficazes (independentemente como se usa), de baixo custo e efetivas para o produtor”, conclui.



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quarta-feira, 16 de março de 2016

Resíduos Sólidos é tema da revista Coleciona


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1249

Com o tema Educação Ambiental e Resíduos Sólidos, o periódico Coleciona, um fichário do Educador Ambiental, chega à 14ª edição. Seu conteúdo reúne textos, vídeos, imagens, links e informações diversas. “Reunimos as novidades que contribuem para a difusão de ações educativas, colaborando com o processo de qualificação e fortalecimento da Educação Ambiental em todo país”, explica a analista ambiental Ana Luísa Campos, do MMA.

O debate desta edição aborda os temas inerentes à Política Nacional de Resíduos Sólidos, como responsabilidade compartilhada, controle social, gestão e gerenciamento dos resíduos, coleta seletiva, reciclagem, inserção dos catadores e logística reversa.

A Política, sancionada em 2010, estabelece uma nova ordem de prioridade na geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final dos resíduos. Em consonância com a PNRS esta é primeira edição do Coleciona disponibilizada somente no formato virtual, sem consumo de papel ou outros insumos próprios de uma publicação impressa.


Reflexões

As equipes Coleciona e Educares, do Departamento de Educação Ambiental do MMA, reuniram, nesta nova edição, conteúdos que mostram diversos olhares na relação educação ambiental e resíduos sólidos. O Coleciona está dividido em seções, trazendo “textos para pensar”, “ações e projetos”, “entrevistas”, além de indicações de leitura, agenda de eventos e diversas outras informações, todas relacionadas ao tema e objeto de atualização constante.

Ana Luísa Campos lembra que o Coleciona é, inclusive, produzido com a colaboração dos leitores, que podem apreciar, comentar, criticar e contribuir para as próximas edições, enviando e-mail no "fale conosco".





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segunda-feira, 14 de março de 2016

Dica: Guia ilustrado apresenta informações e fotografias de 135 espécies de serpentes em 10 estados brasileiros


Imagem de divulgação: Fapesp

Tópico 1248

Após reunirem informações e fotografias de 135 espécies de serpentes em 10 estados brasileiros, pesquisadores do Instituto Butantan, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP) produziram o livro Serpentes do Cerrado – Guia Ilustrado, publicado pela Holos Editora.

O guia, produzido com apoio da FAPESP, conta com 185 fotografias coloridas de 135 espécies de serpentes do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km², cerca de 22% do território nacional.

As fotos permitem o reconhecimento das serpentes. O guia mostra as variações no padrão de colorido de determinadas espécies, incluindo aquelas que ocorrem ao longo da vida do animal.

Trata-se de um conjunto de informações apresentadas de forma simples e clara, com o recurso das fotografias acompanhadas de ícones que se relacionam a características da espécie, um conhecimento importante não só para especialistas, mas também para a população, com orientações sobre a ocorrência de animais que precisam ser preservados e sobre os quais ainda se sabe muito pouco”, disse Otavio Augusto Vuolo Marques, diretor do Laboratório de Ecologia e Evolução do Instituto Butantan, um dos autores do livro.

Para cada serpente apresentada são fornecidas informações, ilustradas por ícones, de morfologia (tamanho do corpo e cauda, massa e dentição), do uso do hábitat (horário de atividade e substrato), dos hábitos alimentares (principais itens), do modo reprodutivo (ovípara ou vivípara) e das táticas defensivas. Também é informado se a espécie oferece risco de envenenamento grave ao ser humano.

As espécies de serpentes estão agrupadas por coloração, a fim de facilitar a sua identificação pelo leitor. Antes das pranchas de apresentação da espécie há um texto introdutório sobre o Cerrado e outro geral sobre as serpentes, que caracteriza e sumariza os principais aspectos de história natural desses animais.

O guia também apresenta outros répteis que podem ser encontrados no Cerrado, incluindo os serpentiformes – aqueles com formas semelhantes às das serpentes e que podem ser confundidos com elas pelo leigo. Ao final, há uma lista com todas as serpentes registradas no Cerrado até a publicação da obra, complementada por informações sobre a fisionomia vegetal utilizada por cada espécie.


Preservação

Para os pesquisadores, a produção de inventários faunísticos, estudos técnicos de identificação da diversidade de espécies animais que ocorrem em determinada área ao longo de um período histórico, pode contribuir para a preservação das espécies estudadas por fornecer informações sobre as interações ecológicas que as suportam.

Um passo importante para minimizar eventos de extinção maciça provocados pela espécie humana é a produção desses inventários, assim como a identificação do status populacional, das demandas por recursos e das interações de cada espécie. Esses estudos de base são indispensáveis para iniciativas de conservação”, destaca Marques.

A ação antrópica tem comprometido rapidamente o bioma do Cerrado brasileiro. Enquanto o desmatamento está em queda na Amazônia, ele só cresce no Cerrado, chegando a 1,5% ao ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) – mais de 3 milhões de hectares desmatados anualmente.

Gerações de pesquisadores estiveram e estão envolvidas nos esforços para fundamentar e implementar medidas que garantam a manutenção desse ecossistema típico dos planaltos do Brasil central. O guia ilustrado é uma compilação de parte dos resultados dessas ações, dirigido particularmente à diversidade de serpentes nesses ambientes”, afirma Marques.


Serpentes do Cerrado - Guia Ilustrado

Autores: Otavio Augusto Vuolo Marques, André Eterovic, Cristiano Campos Nogueira e Ivan Sazima

Lançamento: 2016

Preço: R$ 63

Páginas: 248


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Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.



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sexta-feira, 11 de março de 2016

Produção de grãos no Brasil deve chegar a 210,3 milhões de toneladas

Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1247

Os números da produção brasileira de grãos da safra 2015/16, apurados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) neste 6º levantamento, apontam um volume de 210,3 milhões de toneladas. A estimativa, divulgada nesta quinta-feira (10), equivale a 1,3% ou a 2,6 milhões de toneladas a mais em relação à safra 2014/15, que foi de 207,7 milhões.

O destaque é a produção de soja, que deverá atingir 101,2 milhões de toneladas, 5 milhões a mais do que na safra anterior, graças aos ganhos de área de 3,6% e de produtividade de 1,5%.

O milho total está estimado em 83,5 milhões de toneladas, com uma redução de 1,4% ou 1,2 milhão toneladas na comparação com a safra 2014/2015. O crescimento de área plantada do milho segunda safra não foi suficiente para recuperar a redução de 6,1% da produção da primeira, que chegou a 28,2 milhões toneladas.

A recuperação da produtividade do feijão primeira safra refletiu em um aumento de 114 mil toneladas, chegando ao total de 1,2 milhão toneladas, apesar da queda na área plantada. Já o algodão em caroço tem previsão queda de 4,3% na produção, chegando a 2,25 milhões toneladas, devido à redução de área, sobretudo no Nordeste. Este volume corresponde a 1,5 milhão toneladas de pluma.


Área

O plantio em todo o país cresceu 1% em relação à safra 2014/2015 e deve alcançar 58,5 milhões de hectares. O aumento é de 570,7 mil hectares frente à safra passada, que chegou a 57,9 milhões. A soja ocupa mais de 56% da área cultivada. A estimativa é crescer 3,6%, alcançando 1,2 milhão de hectares a mais do que a safra 2014/15. No caso do algodão, a redução de 2,5% (24 mil hectares) reflete a opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor do país.

Quanto ao milho primeira safra, houve uma redução de 6,4% na área (395,4 mil hectares), a ser coberta com o plantio de soja, enquanto que para o de segunda safra a expectativa é de pequeno aumento de 1,8% (169,1 mil hectares). Já o feijão primeira safra teve uma redução de área de 3,7%, devendo chegar a 1 milhão de hectares.


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Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB.



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quarta-feira, 9 de março de 2016

PROJETO 3E: Eficiência Energética em Edificações


Divulgação: Ministério do Meio Ambiente

Tópico 1246

Levando em conta o crescimento do setor energético inerente ao processo de desenvolvimento nacional e o fato de o setor de edificações responder atualmente por mais de 40% do total da eletricidade consumida no Brasil, viu-se que a promoção da eficiência energética em edificações é uma estratégia de relevância cada vez maior para a mitigação da mudança global do clima.

Com a iniciativa de “Fomentar melhores práticas de uso dos recursos energéticos junto à sociedade”, o Ministério executa o projeto “Transformação do mercado de eficiência energética no Brasil”, apelidado de Projeto 3E.

Assim, o Projeto 3E tem como objetivo influenciar e desenvolver o mercado de eficiência energética em edificações comerciais e públicas, visando contribuir com a economia de até 106,7 TWh de eletricidade nos próximos 20 anos e com a redução de emissões de gases de efeito estufa em até 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (tCO2). Para isso, considera-se o fator médio de emissão do setor energético de 0,55 tCO2/MWh que foi contabilizado pelo método do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) em 2013.

Os componentes necessários ao desenvolvimento do mercado de eficiência energética no Brasil considerados pelo projeto são: 

* A capacitação e sensibilização;

* A promoção de eficiência energética em prédios públicos;

* O mecanismo de garantia para financiamento de projetos de eficiência energética.


Execução

* Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ).

* Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).


Financiamento

* Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF – Global Environment Facility).

* Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Observação: O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela execução dos componentes de Capacitação em Eficiência Energética e de Incentivo à Eficiência Energética na administração pública.




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segunda-feira, 7 de março de 2016

Sociedade civil integrará Comissão de REDD+


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 1245

Serão selecionados, nesta sexta-feira (11/03), os dois representantes da sociedade civil que participarão da Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal - REDD+ (CONAREDD).

A seleção ocorrerá em reunião ampliada do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), marcada para ocorrer no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília. A expectativa é que a seleção contemple a participação dos diversos setores interessados na implantação de REDD+ pelo Brasil, em especial comunidades tradicionais e povos indígenas. O encontro incluirá a escolha de dois suplentes para a comissão.


Estratégia

O Decreto no 8.576, de 26 de novembro de 2015, instituiu a CONAREDD, que tem a responsabilidade de coordenar, acompanhar e monitorar a implantação da Estratégia Nacional para REDD+. A comissão também tem a finalidade de coordenar a elaboração dos requisitos para o acesso a pagamentos por resultados de políticas e ações de REDD+ no Brasil, reconhecidos pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

De acordo com o decreto, a CONAREDD contará com dois representantes titulares e dois suplentes da sociedade civil organizada brasileira. Conforme determinação do MMA, caberá ao o FBMC nominar esses representantes, buscando assegurar o maior grau possível de representatividade entre os diversos segmentos da sociedade civil.


Reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC)

Data: Sexta-feira, 11 de março, às 10h

Local: Auditório do Edifício Anexo do Ministério do Meio Ambiente - SEPN 505, Bloco B, Edifício Marie Prendi Cruz, Asa Norte, Brasília-DF


Programação

- Discussão da implantação da Comissão Nacional para REDD+;

- Mapeamento do perfil necessário à representação da sociedade civil na CONAREDD;

- Indicação de dois representantes titulares e dois suplentes da sociedade civil organizada brasileira de acordo com o Decreto no 8.576.


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