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quarta-feira, 29 de junho de 2016

54º Aniversário do Parque Estadual Ilha do Cardoso


Imagem ilustrativa. Clique para ampliá-la.

Tópico 01295

No dia 1 de julho, das 8h às 13h, o Núcleo Perequê do Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC) receberá alunos da Escola Estadual Profª Dinorah Silva Camargo, do município de Cananéia, para comemorar o aniversário de 54 anos da Unidade de Conservação (UC), celebrado em 3 de julho.

No passeio monitorado, os alunos visitarão o museu e farão a trilha suspensa do manguezal, com reconhecimento do ecossistema de restinga, costão rochoso e praia. Posteriormente, eles participarão de uma roda de conversa sobre os ambientes visitados e as formas de participação da comunidade na gestão das UC, destacando suas diferentes categorias.

A atividade é uma realização pelo Núcleo Integrado de Cananéia, composto pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itapanhapima, Reserva Extrativista Taquari e Ilha do Tumba, Parque Estadual Lagamar da Cananéia, Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Sul, Área de Relevante Interesse Ecológico Guará e o Parque Estadual Ilha do Cardoso.


Sobre a Unidade de Conservação 

Criado em 1962, o Parque Estadual Ilha do Cardoso abrange uma área de 13.500 ha e está localizado no Município de Cananéia, no extremo sul do Estado de São Paulo. O Parque possui grande diversidade florestal de Mata Atlântica costeira como restinga, florestas costeiras e manguezais.


Parque Estadual Ilha do Cardoso

Acesso: Avenida Professor Wladimir Besnard, s/n° – Morro São João – Cananéia

Dias e horários de funcionamento: visitação de segunda a domingo 8h às 17h, com agendamento.

Ingresso: Entrada gratuita

Telefone: (13) 3851-1163 / (13) 3851-1108

E-mail: pe.ilhacardoso@fflorestal.sp.gov.br


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Fonte: Governo do Estado de São Paulo / Sistema Ambiental Paulista.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


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terça-feira, 28 de junho de 2016

Dica: Tribunal de Justiça de Alagoas incentiva a coleta seletiva com prêmios

Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01294

Começou no dia 20 de junho o programa de coleta seletiva do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). A ideia, que partiu de servidores, busca coletar material reciclável que seria jogado em lixo comum para repassar à Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), que funciona no Bairro Cruz das Almas e atende 18 famílias.

Logo no primeiro dia, o funcionário Edinilson dos Santos trouxe mais de 4kg de material reciclável entre latinhas e ferro. Ele considera importante o trabalho feito pelo TJ. “Todo dia, a gente vai juntando garrafa, latinha, joga fora e vai deixando para lá. No lugar de jogar no lixo, agora a gente junta no contêiner, porque isso serve para quem vive desse ramo”, explicou.

A idealizadora do projeto foi a servidora Diva Rosa Lima de Melo, lotada na subdireção do tribunal. Ela sugeriu a iniciativa no primeiro edital interno de projetos do TJAL. Para Diva, o mais importante é conscientizar o público da importância de descartar o lixo da forma correta.


Lixo limpo

Nosso objetivo é criar uma consciência social, que as pessoas comecem a aprender como realmente reciclar, porque muita gente não sabe que o lixo precisa ser limpo e que isso não dá muito trabalho. Aliás, isso ajuda a fazer com que o lixo da gente vire comida e renda para famílias carentes”, justificou.

Os servidores podem trazer todo tipo de material reciclável como papéis, plásticos, metais e vidros. Aqueles que trouxerem a maior quantidade de material reciclável serão premiados mensalmente, com opção de escolher entre um kit de chocolates, um almoço ou uma torta na lanchonete do órgão.

O recebimento no TJAL ocorrerá todas as segundas e terças-feiras, das 7h às 9h30 e das 13h às 14h30. Nas segundas-feiras, a entrega deverá ser feita no estacionamento interno do tribunal. Já nas terças-feiras, será na garagem do subsolo. “Não é só trazer para reciclar, mas sim se livrar da maneira certa daquilo que contamina o lixo e o meio ambiente”, disse Diva Rosa.


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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Ministros do Meio Ambiente e da Agricultura debatem sobre a Lei Geral de Licenciamento Ambiental


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01293

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, recebeu, nesta quinta-feira (23/06), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, para uma conversa sobre a Lei Geral de Licenciamento, que está sendo preparada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para desburocratizar, simplificar e agilizar o licenciamento ambiental, inclusive com definição de prazos. “Vamos corrigir algumas distorções, diferenciar as exigências em relação ao pequeno e ao grande produtor”, disse Sarney Filho. No encontro, o MMA buscou um entendimento inédito com o setor agropecuário.

Frente às propostas que tramitam no Congresso Nacional isentando as atividades agropecuárias de licenciamento ambiental, a presidente do Ibama, Suely Araujo, que participou da reunião, explicou que isenção geral de licenciamento implica judicialização e incorre em inconstitucionalidade. Porém, segundo ela, a maior parte das atividades, pertencentes a pequenos produtores, terão dispensa ou licenciamento simplificado.


Categorias

A matriz de risco leva em consideração o porte do empreendimento, o impacto ambiental segundo a categoria e a região onde está localizado, conforme a relevância ambiental da região”, explicou Suely Araujo sobre o processo de categorização dos licenciamentos.

O ministro Blairo Maggi demonstrou apreensão em relação à possibilidade de uma licença anual para lavouras de algodão, soja e milho, o que, segundo ele, dificultaria a produtividade do setor. O ministro Sarney Filho destacou que esse ponto estará detalhado na proposta de lei. Segundo a presidente do Ibama, na proposta da Lei Geral existe um prazo mínimo de quatro anos para as licenças, desde que não haja mudança na repercussão ambiental.

Foi destacada a possibilidade do licenciamento ser feito pela internet, aproveitando os dados já declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com necessidade de validação do órgão ambiental local para que seja validada a licença.

As próximas conversas sobre a Lei Geral do Licenciamento serão com o Ministério Público, a Confederação Nacional da Indústria e deputados da Frente Parlamentar Ambientalista e da agropecuária.


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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Competência para julgar ações contra a Samarco é da Justiça Federal decide o STJ


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01292

Por maioria de votos, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a competência para julgar processos que envolvem a empresa Samarco Mineração no caso do rompimento da barragem do Fundão é da 12ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

O julgamento do conflito de competência suscitado pela Samarco foi retomado na sessão desta quarta-feira (22) com a apresentação de voto-vista do ministro Benedito Gonçalves, que acompanhou integralmente o entendimento da relatora, desembargadora convocada Diva Malerbi.

A relatora entendeu que, com base no inciso I do artigo 109 da Constituição Federal, a competência para processar e julgar as ações é da Justiça Federal, uma vez que o acidente envolveu atividade de mineração, de competência da União; afetou um rio federal, pertencente à União; e provocou danos em territórios de dois estados da Federação.


Pessoas atingidas

A relatora também entendeu que a Justiça estadual deve ficar responsável apenas pelo julgamento de ações locais e pontuais, como forma de facilitar o acesso à Justiça das pessoas atingidas pelo desastre ambiental.

A ação civil pública que gerou o conflito de competência exige que a empresa monitore as condições da água do rio Doce, preste atendimento às pessoas atingidas pelo evento e apresente um plano de recuperação dos danos causados pelo desastre ambiental.

No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem do Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG). Esse acidente contaminou o rio Doce e parte da costa do Estado do Espírito Santo, deixando um rastro de 19 mortos. Os rejeitos atingiram mais de 40 cidades de Minas Gerais e do estado capixaba.







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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Projeto Biomas apresenta resultados no 59º Simpósio Anual da Associação Internacional para Ciências da Vegetação (IAVS)


Imagem ilustrativa. Divulgação: CNA.

Tópico 01291

O Simpósio da International Association for Vegetation Science (IAVS) retorna ao Brasil após 14 anos. Em sua 59ª edição, o evento foi realizado entre os dias 12 e 17 de junho de 2016, em Pirenópolis, Goiás, abordando o tema "Conservação de comunidades vegetais: condicionadores ambientais para serviços do ecossistema". Foram discutidos aspectos de pesquisas relacionadas ao estudo da ciência de vegetação onde a restauração de comunidades vegetais, entre outros tópicos, será abordada.

Neste evento, o componente Cerrado do Projeto Biomas foi representado pelos pesquisadores Daniel Vieira, da Embrapa Cenargen, e Alexandre Sampaio, da ICMBIO, que discutiram aspectos de restauração da propriedade rural. A pesquisadora Maria Cristina de Oliveira, da UNB - Campus Planaltina, apresentou os resultados de semeadura direta em pasto abandonado na Fazenda Entre Rios, onde fica localizada a área experimental do Projeto Biomas no Cerrado.

Daniel Vieira e Alexandre Sampaio discutiram as alternativas de restauração que o Cerrado apresenta em função da resiliência apresentada pelos seus componentes bióticos e abióticos. Eles concluem que “Até o momento, a maioria dos esforços de restauração nas savanas do Cerrado não considera a resiliência local relacionada com a perturbação anterior e características de vegetação original, e mais importante, estes esforços também não consideram a introdução na restauração de gramíneas e outras herbáceas nativas”.

Maria Cristina apresentou os resultados do experimento de estabelecimento em área de pastagem abandonada em antigo Cerrado Ralo para 36 espécies nativas após semeadura direta de mais de 11.500 sementes.

O grupo de pesquisa que Maria Cristina lidera conclui no estudo apresentado que “depois de dois anos, em ambas as áreas estudadas, as espécies florestais do jatobá (H. courbaril), pau d´óleo (C. langsdorffii) e Ingá (I. cylindica) e das espécies de savana cagaita (E. dysenterica), Ipê (T. aurea) e barbatimão (S. adstringens) apresentaram taxas de sobrevivência e estabelecimento superiores a 10% e que estas são taxas razoáveis para restauração utilizando a semeadura direta em uma área com solo raso, pobre, com erosão, de baixa capacidade de suporte e com a presença da braquiaria (Urochloa decumbens)”.



Área de pastagem abandonada sendo restaurada com semeadura direta na Fazenda Entre Rios. Áreas 1 e 2 tem experimento com sementes florestais lideradas pela pesquisadora Maria Cristiana e Área 3 contém o experimento com herbáceas nativas liderada pelos pesquisadores Daniel Vieira e Alexandre Sampaio.


O Projeto Biomas

O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.

Os estudos estão sendo desenvolvidos nos 6 biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.

O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto e John Deere. No Cerrado, o Projeto Biomas é coordenado pela Embrapa Cerrados, com apoio da Embrapa Florestas, Emater/GO, Instituto Federal Goiano, Universidade de Brasília - UNB e Universidade Federal de Goiás - UFG.


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Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


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quinta-feira, 16 de junho de 2016

STJ, TSE e TST firmam termo de colaboração para criação de núcleos socioambientais


Imagem ilustrativa. Divulgação: Conselho Nacional de Justiça.

Tópico 01290

Compras de três tribunais superiores seguirão critérios de sustentabilidade propostos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Representantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) assinaram Termo de Cooperação Técnica na manhã desta quarta-feira (15/6), na abertura do III Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário, na sede do STJ. O conselheiro Norberto Campelo participou da solenidade e será um dos palestrantes do evento nesta quinta-feira (16).

O termo de cooperação prevê ações conjuntas, de apoio mútuo, no cumprimento da Resolução 201/2015 do CNJ. O ato normativo define que todos os órgãos e conselhos do Judiciário devem criar unidades socioambientais e implantar o Plano de Logística Sustentável (PLS). A resolução também prevê índices mínimos para avaliar o desempenho dos planos e diretrizes para promoção de contratações sustentáveis.

Por meio do acordo, os três tribunais irão trocar experiências e elevar o padrão das licitações. “Sabemos que o poder público, no Brasil, sempre teve dificuldades na aquisição de bens e serviços. Compra mal, o que aumenta o ônus do Judiciário em um país continental como o nosso, para a economia e para o meio ambiente”, discursou o conselheiro do CNJ, que também preside a Comissão de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas. O STJ e o TST já possuem planos de logística sustentável publicados. O TSE aprovou, em abril, resolução que institui o plano na Justiça Eleitoral.

Norberto Campelo também falou do potencial do Judiciário para ajudar na preservação ambiental. “O tema é fundamental não só para o sistema judicial, mas para o país. Em 2014, o Judiciário teve gastos equivalentes a 1,2% do PIB, cerca de R$ 70 bilhões. Temos uma força de trabalho de quase meio milhão de pessoas e 71 milhões de processos”, indicou.

Para o conselheiro, o grande desafio é padronizar a Justiça brasileira, razão pela qual se faz importante a difusão das boas práticas. “Nosso objetivo, no CNJ, é atrair a atenção de todo o Judiciário não por imposição, mas por convencimento. É o momento de todos contribuírem. Otimizar o uso dos recursos será o grande legado”, disse.

O conselheiro também informou aos participantes do Seminário que cerca de 50 tribunais já possuem planos de logística sustentável aprovados e em funcionamento e que a apresentação dos resultados positivos será decisiva para o ingresso dos demais. “Os dados serão divulgados até o fim do ano”, anunciou.


Seminário

O III Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário segue até esta quinta-feira (16/6), realizado conjuntamente pelo STF e TSE. A palestra do conselheiro Norberto Campelo acontece às 9 horas, com o tema “A efetividade da Resolução CNJ 201/2015 e seus reflexos no orçamento público”.







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Parceria entre os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai fortalecer a gestão dos recursos pesqueiros no Brasil


Foto de pescadores com rede, na década de 40, na Praia das Pitangueiras, no Guarujá-SP

Tópico 01289

A gestão dos recursos pesqueiros do país será fortalecida por meio de parceria entre os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A decisão foi tomada nesta terça-feira (14/06) em reunião com a participação do secretário interino de Biodiversidade e Florestas do MMA, Ugo Vercillo, da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely Araújo, e do secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki.

O Plano de Gestão da Tainha, que começou a ser implantado em 2015, foi um dos assuntos abordados no encontro. Neste ano, o plano está sendo avaliado para que sejam definidas as medidas a serem adotadas em 2017 em relação à preservação e à captura dessa espécie de peixe.


Comitê

O secretário interino de Biodiversidade e Florestas do MMA afirmou que foi debatida a retomada do Comitê Permanente de Gestão dos Recursos Pesqueiros Pelágicos das regiões Sul e Sudeste. “O comitê é responsável pelas medidas de ordenamento pesqueiro das espécies pelágicas (que são encontradas na superfície marítima) das duas regiões, como a tainha e a sardinha”, explicou Vercillo.

Segundo ele, o comitê vai se reunir nos dias 11 e 12 de agosto, em Brasília, para aprofundar o debate sobre o Plano de Gestão da Tainha e as medidas de ordenamento para a safra de 2017. O objetivo é definir questões como a quantidade que poderá ser pescada, em que áreas a prática será permitida e o número de embarcações aptas a capturar tainhas.


Alternativas

O governo busca alternativas para enfrentar uma redução de cardumes juvenis da espécie, apontada pelo próprio Plano de Gestão da Tainha. “Nesse cenário, a perspectiva é que tenhamos safras cada vez menores no futuro”, afirmou Vercillo.

A gente tem que aprender a trabalhar na produção sustentável”, acrescentou Novacki, ao destacar a importância da parceria entre os dois ministérios.


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Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental Marcelo Gil.


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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Metas de produção de biocombustíveis, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável poderão ser alcançadas de forma simultânea afirmam especialistas


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01288

Metas de produção de biocombustíveis, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável podem ser alcançadas simultaneamente, de acordo com o relatório “Reconciling Food Security and Bioenergy: Priorities for Action [Conciliando a Segurança Alimentar e a Bioenergia: Prioridades para Ação]”, divulgado no dia 14 de junho por uma equipe internacional e multidisciplinar de especialistas de 10 instituições de pesquisa em sete países.

O documento identifica medidas baseadas em conhecimento científico para mostrar que a área disponível não é um fator limitante para a produção simultânea de alimentos e bioenergia no mundo.

Entre as recomendações estão a adoção de estratégias para lidar com fatores locais de risco; engajamento de populações locais; estímulo à compatibilidade da coprodução de alimentos e bioenergia; adoção de culturas flexíveis e planejamento para diversificar mercados locais com aproveitamento de resíduos como palha e bagaço de cana, por exemplo.

"É um erro ignorar os custos e benefícios dos biocombustíveis com base em modelos globais ou afirmações generalizadas. É essencial trabalhar com dados confiáveis que não têm sido levados em conta nos debates que envolvem alimentos, biocombustíveis e clima”, disse Keith Kline, do Instituto de Ciência da Mudança do Clima do Laboratório Nacional Oak Ridge (ORNL, da sigla em inglês) e autor principal do relatório publicado na revista Global Change Biology – Bioenergy.

O estudo foi coordenado pelo ORNL, ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, e teve participação da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).

Outras medidas propostas são o apoio à implantação de unidades de produção com uso múltiplo, para aumentar o suprimento de biomassa sustentável; gerenciamento adaptativo dessas unidades; comunicação pública sobre os objetivos, obstáculos e oportunidades da coprodução para lidar com necessidades locais; e a colaboração em programas locais de desenvolvimento.

"Uma parte significativa da energia de um país pode ser fornecida por biomassa ao mesmo tempo em que a produção de alimentos é aumentada. O programa de etanol de cana do Brasil demonstrou, ao longo de 40 anos de monitoramento, aprendizado e adaptação, que é possível conciliar o aumento de incentivos para restauração da terra e serviços ecossistêmicos com o aumento da segurança alimentar e redução da pobreza ", disse Glaucia Souza, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro da coordenação do Programa BIOEN.

A indústria do etanol de cana no Brasil é responsável por 4,5 milhões de empregos, melhora condições de subsistência no país e promove a infraestrutura e o desenvolvimento rural.

O zoneamento agroecológico desenvolvido em resposta às preocupações de sustentabilidade de biocombustíveis no Brasil tem influenciado outros setores agrícolas e ajudou a proteger a biodiversidade e as florestas, recursos importantes para a produção sustentável de alimentos em áreas rurais.

De acordo com o relatório, o desenvolvimento de uma economia de base biológica sustentável, conhecida como bioeconomia, é uma parte fundamental das estratégias nacionais para aumentar a segurança energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

O relatório também destaca que investimentos em pesquisa e em sistemas que permitam aumentar a segurança alimentar e o abastecimento de energia podem atenuar situações de risco.

Participaram da elaboração do relatório pesquisadores ligados ao Centro de Política Ambiental do Imperial College London, no Reino Unido; Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN); Universidade de Twente, na Holanda; Instituto de Ingeniería Rural (INTA), na Argentina; Stockholm Environment Institute (SEI África), no Quênia; Bureau of Energy Efficiency (BEE Energy), agência ligada ao governo da Índia; e do Banco Mundial, em Washington DC, Estados Unidos.


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Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dica: Fortaleza sediará cursos sobre a eficiência energética em edifícios públicos


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01287

Os interessados na etiquetagem de eficiência energética em edificações de todo o país terão acesso a capacitações promovidas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A próxima cidade a receber os treinamentos será Fortaleza. No próximo dia 28, haverá uma oficina sobre o tema e, nos dias 29 e 30, será realizado um curso sobre métodos práticos para etiquetagem , em período integral.

As inscrições para os treinamentos que ocorrerão na capital cearense já estão abertas. Na oficina, haverá demonstração de etiquetas da envoltória, sistema de iluminação, sistema de condicionamento de ar e da etiqueta geral. Há ainda a análise do impacto ambiental do processo de tornar um edifício público eficiente energeticamente, abordando a redução do consumo e da emissão dos gases de efeito estufa e dos efeitos no processo licitatório de projetos e obras.

Já o curso se concentrará na contextualização da etiquetagem e eficiência energética. Além de abordar a legislação e os impactos da etiquetagem nos processos licitatórios de projetos e obras, haverá apresentações sobre bonificações, cálculo das etiquetas com o uso da ferramenta webprescritivo e análise de custo benefício. Além disso, as aulas incluirão informações sobre etiqueta da envoltória, sistemas de iluminação e outros temas.


Treinamento

Brasília, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Manaus são as cidades contempladas com as capacitações neste ano. Os treinamentos são promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética (Projeto 3E), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).

As oficinas e minicursos têm quatro horas de duração e são destinadas ao público em geral. Já os cursos têm 20 horas, das quais 16 horas são presenciais e quatro, a distância. Esses cursos são voltados para técnicos, engenheiros e arquitetos e visam aprofundar conceitos e demonstrar a aplicação da etiqueta em edifícios.


Saiba mais

Coordenado pelo MMA, o Projeto 3E tem o objetivo de contribuir com a economia de até 4 milhões de MWh de eletricidade nos próximos 20 anos, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq).

A Etiqueta PBE Edifica foi desenvolvida em uma parceria entre o Inmetro e a Eletrobras/PROCEL Edifica. As etiquetas podem ser obtidas para edificações comerciais, de serviços, públicas e residenciais. O selo atesta que o prédio atende aos requisitos de desempenho e, em alguns casos, de segurança estabelecidos em normas e regulamentos técnicos.


Eficiência Energética: a importância da etiquetagem de edifícios

Oficina: 28 de junho

Curso: 29 e 30 de junho

Local: Esaf – Edifício-Sede do Ministério da Fazenda no Ceará, Rua Barão de Aracati, 909, Aldeota, Fortaleza/CE.

Inscrições: http://cursos.quali-a.com/calendario#intro-center


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