GESTÃO AMBIENTAL: Repercussões das questões climáticas sobre as cidades é tema de palestra no TJRJ

terça-feira, 8 de abril de 2014

Repercussões das questões climáticas sobre as cidades é tema de palestra no TJRJ

Imagem meramente ilustrativa

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro realizou, nesta segunda-feira, dia 7 de abril, mais uma edição do ciclo de palestras “Protocolo de Quioto: resultados e preparativos para sua substituição”, organizado pelo Departamento de Promoção da Sustentabilidade (Deape) e pela Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (Cosus) do TJRJ. O tema de hoje foi “Repercussões das questões climáticas sobre as cidades”, com a deputada Aspásia Carmargo.

No evento, a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano, ressaltou que a sustentabilidade foi eleita o foco principal de sua gestão, priorizando o tripé meio-ambiente, economicidade e inclusão social. A presidente do Tribunal afirmou que os contratos de licitação de obras foram remodelados para que estejam dentro dos princípios da sustentabilidade e elogiou o trabalho do presidente da Cosus, desembargador Jessé Torres, que também compôs a mesa na palestra e está à frente dessa reformulação. A desembargadora lembrou, ainda, que será lançada no TJRJ uma campanha contra o desperdício de água, luz e papel, em conformidade com a política da sustentabilidade.

Na palestra, a deputada Aspásia Camargo alertou para o problema das mudanças climáticas e afirmou que os esforços, atualmente, são pela diminuição dos gases de efeito estufa e pela adaptação das cidades para conviverem com essas mudanças. “Já sabemos que os grandes vilões da poluição são os combustíveis fósseis, como o carbono e o petróleo, e, após diversas conferências, já se chegou à conclusão de que os países desenvolvidos, que poluem mais, devem pagar mais pela despoluição”, disse a palestrante, ressaltando que, atualmente, o princípio é o das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”.

Aspásia Camargo destacou ainda a importância de começarmos a usar a energia solar como fonte energética não poluente e mostrou os números do último inventário de mudanças climáticas do Rio de Janeiro, que mede as emissões de gases poluentes. De acordo com o inventário, o Rio emitiu 11.199.269 toneladas de gás carbônico em 2011, um número considerado alto pelos cientistas.

O Protocolo de Quioto é um acordo internacional que tem como meta a redução, pelos países desenvolvidos, da emissão de gases de efeito estufa em relação aos níveis emitidos em 1990. O ciclo de palestras sobre o Protocolo de Quioto visa a reunir no TJ profissionais para debaterem sobre o que o Brasil irá levar à Conferência Internacional do Clima, que será realizada no ano que vem em Paris, quando será estabelecido um acordo climático global, em substituição ao Protocolo de Quioto, que irá expirar em 2020.

Veja, a seguir, a programação das próximas palestras;

* Repercussões das Questões Climáticas nas Contratações Públicas em face da Análise do Ciclo de Vida de Bens e Serviços

Data: 15/5

Horário: das 10h às 12h

Palestrante: Prof. Haroldo Mattos Lemos

Engenheiro mecânico (PUC/RJ), com mestrado em Engenharia Sanitária e Ambiental (Delft University of Technology), presidente do Instituto Brasil PNUMA, que é o Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

* Possíveis Repercussões das Questões Climáticas em Ordem Legislativa Nacional

Data: 15/8

Horário: das 16h às 18h

Palestrante: Prof. Rogério Rocco - Mestre em Direito da Cidade (UERJ), foi coordenador regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/MMA) e superintendente do Ibama/RJ: FNMA/MMA.

* Repercussões das Questões Climáticas sobre a Ordem Econômico-Administrativa dos Estados

Data: 23/9

Horário: das 16h às 18h

Palestrante: Sérgio Besserman Vianna - Economista (PUC/RJ), membro do conselho diretor da WWF-Brasil, trabalha no tema Mudanças Climáticas desde 1992. Membro da missão diplomática brasileira em duas Conferências das Partes da ONU, ex-presidente do Instituto Pereira Passos/RJ, preside a Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana/RJ.

Fonte: Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

Tópico elaborado pelo Gestor Ambiental Marcelo GiL.

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http://3gestaoambiental-unisantos.blogspot.com.br/2014/04/repercussoes-das-questoes-climaticas.html

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