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Tópico 01329
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira, garantiu o apoio do MMA para intensificar a campanha nacional: 2016 – Ano do Papagaio voltada para proteger as espécies mais ameaçadas no País. A iniciativa, que integra o Plano de Ação Nacional dos Papagaios da Mata Atlântica (PAN Papagaios), é coordenada pela Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) com apoio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) e parceria com projetos de conservação dos papagaios.
O símbolo da campanha é o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) que ocorre na maior parte do País. Por ser o mais “falador” entre os papagaios brasileiros, a espécie é a preferida como ave de estimação. Os filhotes são capturados por traficantes ainda nos ninhos, e pela sua fragilidade, além dos maus tratos, a maioria morre durante o transporte.
“O papagaio é uma ave muito colorida e de rara beleza. Infelizmente algumas pessoas querem ter um papagaio em casa preso em uma gaiola, para ensiná-lo a cantar e a falar. Porém, é importante lembrarmos que, se um papagaio estiver na gaiola ele não poderá se reproduzir ou voar livremente e nunca mais irá comer seus frutos preferidos”, disse Elenise Sipinski, bióloga e pesquisadora da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPUS).
Para ela, um dos grandes desafios da campanha é sensibilizar a sociedade para impedir a retirada de aves da natureza. “Temos um importante marco legal, que é a Lei de Crimes Ambientais, que trata como crime as ações dos traficantes, mas é preciso reforçar a fiscalização, proteger as áreas onde os papagaios vivem e contar com a parceria da população”, explicou.
Êxito
No Ano do Papagaio, o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), de acordo com Elenise Sipinski, saiu da categoria “vulnerável” para “quase ameaçada”, na Lista Nacional de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Brasil.
“A saída do papagaio demonstra que o trabalho em conservação para algumas espécies está dando frutos. O papagaio-de-cara-roxa estava na lista principalmente pela degradação dos locais onde habita e pelo comércio de animais silvestres”, disse a bióloga. Ela coordena o projeto de conservação da espécie.
A principal região dos cara-roxas fica no litoral norte do Paraná, que está em bom estado de conservação, o que possibilita a recuperação dessa espécie. “Entretanto, não significa que a luta está ganha, e o trabalho deve continuar, por isso decidimos mantê-lo como um dos cinco focos da campanha”, explicou.
As outras quatro espécies, mesmo com o esforço de especialistas e pesquisadores, ainda estão na lista de espécies mais ameaçadas, de acordo com a bióloga Patrícia Serafim, do Cemave/ICMBio. São elas: o papagaio-do-peito-roxo, papagaio-charão, papagaio-chauá e o papagaio-verdadeiro. A lista é elaborada pelo governo brasileiro, após consultar vários especialistas.
Durante a reunião, as duas biólogas pediram o apoio do MMA para a publicação da cartilha, que será lançada em breve. “Nessa cartilha mostramos, em linguagem didática, que algumas espécies de papagaios já estão ameaçadas e outras podem chegar a essa situação, se as áreas naturais forem destruídas”, afirmou. Elas também apontaram as áreas onde as espécies sofrem maior pressão, com destaque para os estados da Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga.
No Brasil as treze espécies existentes são conhecidas pelo gênero Amazona . Cada espécie tem um nome popular, mas todos são chamados de “papagaios”.
Alvos da Campanha
Papagaio-Verdadeiro
Amazona aestiva
O mais conhecido dos papagaios. Vive em várias regiões do Brasil: Pantanal do Mato Grosso, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, além de outros países sul-americanos, como a Argentina, Bolívia e Paraguai. Tem grande habilidade para aprender a imitar a fala humana, e por isso e conhecido como “melhor falador” entre os papagaios brasileiros. É o mais desejado pelas pessoas e o mais capturado pelos traficantes.
Papagaio Charão
Amazona petrei
Vive nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e pode ser encontrado em diferentes altitudes, desde 67 m até 1600 m , no Planalto Catarinense. Seu alimento preferido é a semente de pinhão, nas florestas de araucária. Apreciam tanto que chegam a voar longas distâncias e se reúnem em bandos gigantescos só para apreciar sua alimentação preferida.
Papagaio-de-peito-roxo
Amazona vinacea
Era encontrado frequentemente em várias regiões de Mata Atlântica no sul da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, até o Rio Grande do Sul. Existe em outros países, como o Paraguai e a Argentina. Enfrenta sérias ameaças, com a destruição das áreas de florestas. Assim como o papagaio-charão, aprecia as sementes dos pinhões.
Papagaio-de-cara-roxa
Amazona brasiliensis
Vive no litoral, desde o extremo norte de Santa Catarina até o sul de São Paulo. Em bandos, deslocam-se diariamente entre as ilhas e a planície litorânea, e utilizam as ilhas, como locais de dormitório e para criar os filhotes. Como os demais papagaios, utiliza ocos de árvores antigas da floresta para ninhos e prefere os guanandis que são árvores altas antes muito comuns na planície litorânea.
Chauá
Amazona rhodocorytha
Vive nas florestas úmidas da faixa litorânea do Centro-Leste do país, sendo encontrado desde o estado do Alagoas até o Rio de Janeiro e Minas Gerais, tanto em matas altas na Serra do Mar e no interior, quanto ao longo dos vales de grandes rios e nas matas de tabuleiro. A região onde habita vem sendo muito desmatada com a pressão exercida pela agropecuária e a urbanização. Se alimentam de frutos, sementes e brotos.
Veja também;
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O símbolo da campanha é o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) que ocorre na maior parte do País. Por ser o mais “falador” entre os papagaios brasileiros, a espécie é a preferida como ave de estimação. Os filhotes são capturados por traficantes ainda nos ninhos, e pela sua fragilidade, além dos maus tratos, a maioria morre durante o transporte.
“O papagaio é uma ave muito colorida e de rara beleza. Infelizmente algumas pessoas querem ter um papagaio em casa preso em uma gaiola, para ensiná-lo a cantar e a falar. Porém, é importante lembrarmos que, se um papagaio estiver na gaiola ele não poderá se reproduzir ou voar livremente e nunca mais irá comer seus frutos preferidos”, disse Elenise Sipinski, bióloga e pesquisadora da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPUS).
Para ela, um dos grandes desafios da campanha é sensibilizar a sociedade para impedir a retirada de aves da natureza. “Temos um importante marco legal, que é a Lei de Crimes Ambientais, que trata como crime as ações dos traficantes, mas é preciso reforçar a fiscalização, proteger as áreas onde os papagaios vivem e contar com a parceria da população”, explicou.
Êxito
No Ano do Papagaio, o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), de acordo com Elenise Sipinski, saiu da categoria “vulnerável” para “quase ameaçada”, na Lista Nacional de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Brasil.
“A saída do papagaio demonstra que o trabalho em conservação para algumas espécies está dando frutos. O papagaio-de-cara-roxa estava na lista principalmente pela degradação dos locais onde habita e pelo comércio de animais silvestres”, disse a bióloga. Ela coordena o projeto de conservação da espécie.
A principal região dos cara-roxas fica no litoral norte do Paraná, que está em bom estado de conservação, o que possibilita a recuperação dessa espécie. “Entretanto, não significa que a luta está ganha, e o trabalho deve continuar, por isso decidimos mantê-lo como um dos cinco focos da campanha”, explicou.
As outras quatro espécies, mesmo com o esforço de especialistas e pesquisadores, ainda estão na lista de espécies mais ameaçadas, de acordo com a bióloga Patrícia Serafim, do Cemave/ICMBio. São elas: o papagaio-do-peito-roxo, papagaio-charão, papagaio-chauá e o papagaio-verdadeiro. A lista é elaborada pelo governo brasileiro, após consultar vários especialistas.
Durante a reunião, as duas biólogas pediram o apoio do MMA para a publicação da cartilha, que será lançada em breve. “Nessa cartilha mostramos, em linguagem didática, que algumas espécies de papagaios já estão ameaçadas e outras podem chegar a essa situação, se as áreas naturais forem destruídas”, afirmou. Elas também apontaram as áreas onde as espécies sofrem maior pressão, com destaque para os estados da Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga.
No Brasil as treze espécies existentes são conhecidas pelo gênero Amazona . Cada espécie tem um nome popular, mas todos são chamados de “papagaios”.
Alvos da Campanha
Papagaio-Verdadeiro
Amazona aestiva
O mais conhecido dos papagaios. Vive em várias regiões do Brasil: Pantanal do Mato Grosso, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, além de outros países sul-americanos, como a Argentina, Bolívia e Paraguai. Tem grande habilidade para aprender a imitar a fala humana, e por isso e conhecido como “melhor falador” entre os papagaios brasileiros. É o mais desejado pelas pessoas e o mais capturado pelos traficantes.
Papagaio Charão
Amazona petrei
Vive nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e pode ser encontrado em diferentes altitudes, desde 67 m até 1600 m , no Planalto Catarinense. Seu alimento preferido é a semente de pinhão, nas florestas de araucária. Apreciam tanto que chegam a voar longas distâncias e se reúnem em bandos gigantescos só para apreciar sua alimentação preferida.
Papagaio-de-peito-roxo
Amazona vinacea
Era encontrado frequentemente em várias regiões de Mata Atlântica no sul da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, até o Rio Grande do Sul. Existe em outros países, como o Paraguai e a Argentina. Enfrenta sérias ameaças, com a destruição das áreas de florestas. Assim como o papagaio-charão, aprecia as sementes dos pinhões.
Papagaio-de-cara-roxa
Amazona brasiliensis
Vive no litoral, desde o extremo norte de Santa Catarina até o sul de São Paulo. Em bandos, deslocam-se diariamente entre as ilhas e a planície litorânea, e utilizam as ilhas, como locais de dormitório e para criar os filhotes. Como os demais papagaios, utiliza ocos de árvores antigas da floresta para ninhos e prefere os guanandis que são árvores altas antes muito comuns na planície litorânea.
Chauá
Amazona rhodocorytha
Vive nas florestas úmidas da faixa litorânea do Centro-Leste do país, sendo encontrado desde o estado do Alagoas até o Rio de Janeiro e Minas Gerais, tanto em matas altas na Serra do Mar e no interior, quanto ao longo dos vales de grandes rios e nas matas de tabuleiro. A região onde habita vem sendo muito desmatada com a pressão exercida pela agropecuária e a urbanização. Se alimentam de frutos, sementes e brotos.
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Link desta postagem ;
http://3gestaoambiental-unisantos.blogspot.com.br/2016/09/construtora-hantei-e-condenada-por.html
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