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sábado, 29 de setembro de 2018

Mediador Marcelo Gil recebe agradecimento público do SIMEC por seus esforços para aprovação da Lei que instituiu o Dia do Conciliador e Mediador no Calendário Oficial do Estado de São Paulo

Imagem meramente ilustrativa


Tópico 01466

Em 24 de setembro de 2018, na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, o mediador/instrutor MARCELO GIL foi agraciado com uma menção honrosa pela presidente do Sindicato dos Conciliadores e Mediadores Judiciais do Estado de São Paulo/SIMEC.

O "Registro de Agradecimento" se deu pela inestimável contribuição de Marcelo Gil no tocante a idealização e esforços enveredados na criação do "Dia dos Mediadores e Conciliadores Judiciais e Extrajudiciais" no Calendário Oficial do Estado de São Paulo, que será celebrado todo dia 23 de setembro.

Para a presidente do SIMEC, dra. Marcia Cambiaghi, a data é importante para a categoria não somente por homenagear os conciliadores e mediadores, mas por favorecer e chamar a atenção quanto aos pleitos dos profissionais que atuam por este sindicato.

A presidente ainda ressaltou o reconhecimento do SIMEC pelo dedicado trabalho que Marcelo Gil vem desempenhando à serviço da sociedade, tanto na qualidade de Mediador e Conciliador quanto na de formador de novos profissionais, atuando como Instrutor de Mediação Judicial certificado pelo Conselho Nacional de Justiça/CNJ, a difundir e semear a Cultura da Paz.

Por fim a presidente afirmou que  o SIMEC considera ser a missão de ser Pacificador Social como uma missão divina, haja vista os sagrados ensinamentos do Mestre Jesus, "Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus" (Mt5:9).

Marcelo Gil por sua vez agradeceu tamanha honraria dizendo "Agradeço a dra. Márcia Cambiaghi presidente do SIMEC por esta grande honraria que recebo com muita honra e satisfação e peço ao Espírito Santo de Deus que nos abençoe nesta nossa sublime missão de Pacificar nossa nação. Muito obrigado de coração!"


Clique na imagem para ampliá-la


 

Créditos do vídeo ao SIMEC


Matéria relacionada;

Sugestão de conciliador para deputada Célia Leão vira Projeto de Lei na Assembleia Legislativa de São Paulo




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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Membros da Comissão Nacional de Combate à Desertificação são empossados com o compromisso de implementar o Plano de Ação das Nações Unidas para o combate à desertificação


Imagem ilustrativa: Desertificação.

Tópico 01465

O Ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, deu posse, nesta quinta-feira (20/09), aos novos membros da Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), criada quando o Brasil assumiu o compromisso de implementar o Plano de Ação das Nações Unidas para o combate à desertificação, decorrente de compromissos assumidos perante a convenção da ONU de Combate à Desertificação (UNCCD).

Edson Duarte destacou a importância da continuidade nesse processo de combate à desertificação. “O semiárido não pode ter atenção apenas no período seco. Estamos criando as condições de transição por meio de um plano de trabalho, para que não haja quebra de continuidade no que vem sendo feito”, afirmou.

Como exemplo, o ministro citou o projeto de Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas (Urad), que visa a manter o homem no campo, restaurando a vida na Caatinga, por meio da recuperação de nascentes e reflorestamento, e a capacidade produtiva.

O papel da comissão é implantar a política nacional, juntamente com demais políticas setoriais do governo, e articular a política nacional para o combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca. O próximo passo é o lançamento de edital para seleção de representantes da sociedade civil na comissão.


Estudos

Com o objetivo de aprofundar o tema para os cerca de 40 integrantes da comissão, o MMA convidou três especialistas. O primeiro deles, o pesquisador do INPE Carlos Nobre, falou sobre os impactos da mudança do clima no Nordeste. “A situação no semiárido é muito preocupante porque tivemos sete anos com chuvas abaixo da média histórica (2002 a 2009). O clima já está mudando e a disponibilidade de água está diminuindo. Então, se nós não cumprirmos o Acordo de Paris, como a parte que prevê a restauração da Caatinga, esse poderá ser o clima no futuro. Mais para árido do que semiárido, com a maioria de dias secos e chuvas muito fortes e esparsas que erodem o solo”, alertou.

Segundo Nobre, a gravidade da situação é mais uma razão para insistir na redução das emissões globais. O estudo apresentado foi financiado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e será publicado em uma revista internacional. O MMA poderá usar o estudo como subsídio científico ao Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima.


Ação continuada

A palestra do assessor técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Antônio Rocha Magalhães, abordou as respostas governamentais às secas e desertificação, sob três pilares. “Primeiro, informação pelo Sistema de monitoramento e alerta precoce de desastres naturais. Segundo, estudos sobre impactos e vulnerabilidades da seca. E o terceiro sobre políticas públicas, onde gostaríamos de ver uma mudança crucial: a decisão sobre políticas públicas não deve ser tomada durante episódios de seca, mas deve ser uma atividade permanente”, destacou.

Já o diretor de Combate à Desertificação e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Valdemar Rodrigues, apresentou o programa Unidades de Recuperação de Áreas Degradadas (Urad), que usa a metodologia de neutralidade da degradação da terra (LDN) e da implementação de tecnologias de adaptação para recuperar a vida no semiárido.

Além das unidades já instaladas em Sergipe, serão implementadas unidades na Bahia, Maranhão e Piauí. Também estão previstas Urads na bacia do Rio Parnaíba. Já foi investido mais de R$ 1 milhão em Sergipe, sendo o investimento total previsto, incluindo os demais estados, de R$ 4,5 milhões.

Em Sergipe, nos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, foram atendidas comunidades dos assentamentos Florestan Fernandes, Flor da Serra e Quilombola Serra da Guia.

Entre os resultados, oito cursos de capacitação, para 254 pessoas, sobre boas práticas e utilização de tecnologias sociais apropriadas; quatro nascentes recuperadas; 31 barragens base zero (BBZ) construídas com o envolvimento das comunidades; 14 cordoamentos de pedras em nível construídos; cinco barragens limpas e apropriadas para uso; cisternas para produção construídas; 14 cisternas de consumo humano construídas e/ou reformadas; 65 unidades de saneamento básico construídas, adaptadas e/ou reformadas; 56 fogões ecológicos construídos e/ou reformados; 10,56 hectares com Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPFs); e 1,51 hectares com sistemas agroflorestais implementados.

Aproximadamente 15% do território nacional, que abrangem 37 milhões de brasileiros, são afetados pela desertificação. A área de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados engloba 1.492 municípios em nove estados do Nordeste e em partes de Minas Gerais e do Espírito Santo.




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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

ESTUDO: Cânion submarino pode revelar papel de corais na captura de carbono da atmosfera


Image meramente ilustrativa

Tópico 01464

O navio RV Celtic Explorer aportou no último 10 de agosto em Galway, na costa oeste da Irlanda, trazendo um mapeamento inédito, em alta resolução, de um cânion submarino. A expedição foi um dos desdobramentos de um projeto internacional que tem entre seus membros o pesquisador Luis Americo Conti, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Um dos objetivos é entender melhor o papel dos corais que vivem nessas águas frias na captura de carbono da atmosfera.

Os corais vivem no topo do cânion e, à medida que morrem, seus fragmentos vão se depositando no fundo. O carbono que eles absorveram ao longo da vida continua nesses detritos e, à medida que se acumulam, esse carbono é transferido para os depósitos sedimentares”, disse Conti, cujo estudo teve apoio da FAPESP.

A expedição de 15 dias mapeou toda a área do Porcupine Bank Canyon, na Irlanda, de 1.800 quilômetros quadrados, maior que o município de São Paulo. Foram usados um sistema de sonar de alta resolução e um veículo submarino controlado remotamente (ROV, na sigla em inglês).

Apesar de o cânion ter uma profundidade de até 3 mil metros, o ROV Holland I submergiu até aproximadamente 2 mil metros, onde estão os detritos mais recentes.

As amostras colhidas pelo ROV ajudarão a entender a dinâmica desses fenômenos ao longo dos últimos 10 mil anos, que podem nos dar pistas para compreender as mudanças climáticas que estamos vivenciando agora”, disse Conti à Agência FAPESP.

Além de coletar sedimentos do fundo do cânion, ricos em detritos de corais, o veículo retirou amostras de corais vivos das paredes e do topo, que serão analisados por biólogos a fim de conhecer as espécies que habitam aquela área e seu parentesco com as de outras regiões.

O ROV fez ainda registros em vídeo das colônias de corais, que complementam o mapeamento de sonar realizado pelo navio. Dessa maneira, foi possível estabelecer uma correlação entre os mapas topográficos do cânion com as áreas colonizadas por corais.

O cânion é um vasto sistema submarino, com penhascos quase verticais de até 700 metros e alguns lugares com até 3 mil metros de profundidade. Seria possível empilhar 10 torres Eiffel”, disse o chefe da expedição, Aaron Lim, pesquisador da School of Biological, Earth and Environmental Sciences da University College Cork (UCC), na Irlanda, em comunicado da universidade.


Estoques de gás carbônico

Diferentemente dos corais de água quente, que obtêm nutrientes por meio de um processo de simbiose com algas que vivem dentro deles (zooxanthelas), os de água fria como os do cânion Porcupine dependem do plâncton morto que desce da superfície.

Em águas profundas como essas, não há luz para que as algas façam a fotossíntese e, como as águas não são ricas o suficiente em nutrientes, os cânions são ideais porque neles as correntes marítimas são mais intensas e carregam bastante dessa matéria orgânica, que é filtrada pelos corais”, disse Conti.

Os corais absorvem o carbono do plâncton morto que ‘chove’ da superfície do oceano, logo, da atmosfera”, explicou Andy Wheeler, professor da UCC e do Irish Centre for Research in Applied Geosciences (iCRAG), em comunicado da universidade.

As crescentes concentrações de CO2 na atmosfera estão causando eventos climáticos extremos. Os oceanos absorvem esse gás carbônico e os cânions são uma rota rápida para bombeá-lo para as profundezas, onde ele é estocado de forma segura”, disse Wheeler.

Com as amostras coletadas, os pesquisadores poderão eventualmente saber se as concentrações de carbono na atmosfera têm influência no crescimento das colônias de corais e na morte de porções delas. Embora o cânion estivesse estável no momento da coleta, periodicamente há algum evento violento que o faz erodir.

É o que se chama de um evento pulsante. Em alguns lugares, como a Noruega, ocorrem verdadeiras avalanches de corais mortos nesses cânions. Em outros, há uma movimentação mais lenta, porém constante”, disse Conti.

Outro objetivo do pesquisador brasileiro era aprimorar técnicas de mapeamento, a fim de aplicá-las em projetos de pesquisa no Brasil.

A costa brasileira ainda é pouco conhecida. O navio oceanográfico Alpha Crucis, da USP [adquirido com apoio da FAPESP], tem equipamentos adequados para o mapeamento submarino. É pouco, mas é um bom começo. A descoberta dos corais na foz do Amazonas também foi uma conquista importante”, disse Conti.

No entanto, segundo o pesquisador, faltam projetos de mapeamentos mais detalhados, como um levantamento topográfico sistemático do leito marinho brasileiro.

A Irlanda, há 15 anos, realizou um grande programa de mapeamento de seu leito marinho. Graças a ele é que foi possível descobrir e escolher a área desse cânion como um laboratório natural. Sem algo assim, ficamos dois passos atrás", afirmou.




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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

PESQUISA: A influência da brisa marítima no clima da Grande São Paulo


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01463

Ao subir a serra, a brisa que vem do litoral pode mitigar as ilhas de calor que se formam na Região Metropolitana de São Paulo, além de interferir na qualidade do ar ao promover temporariamente a dispersão dos poluentes acumulados na atmosfera.

É o que indica um estudo publicado na revista Atmosferic Research e conduzido por Flávia Noronha Dutra Ribeiro, docente do curso de Gestão Ambiental na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). O trabalho teve apoio da FAPESP.

As circulações termicamente dirigidas provenientes de lagos, mares e montanhas ajudam a determinar não só o clima, mas a qualidade do ar das áreas urbanas próximas. O foco da pesquisa coordenada por Ribeiro é entender a propagação da brisa marítima na Camada Limite Planetária (CLP), a faixa de ar mais próxima da superfície, da Região Metropolitana de São Paulo e seus efeitos locais.

É esperado que a brisa traga um ar mais úmido e um pouco mais frio da costa, mas havia poucas informações disponíveis sobre o impacto real dela no perfil vertical da atmosfera”, disse Ribeiro, que também é pesquisadora e orientadora do programa de pós-graduação em Sustentabilidade na EACH-USP.

A CLP é a camada mais próxima do solo da troposfera, última camada da atmosfera, faixa gasosa que envolve a Terra e mantém a temperatura e o clima do planeta, além de filtrar os raios ultravioleta. A CLP é importante para o clima local, pois é responsável pela troca de calor e umidade entre a superfície e a atmosfera.

Ribeiro explica que a CLP recebe a interferência direta do que ocorre na superfície, como a capacidade de o solo refletir ou absorver o calor gerado pela radiação solar, tráfego automotivo, indústria, densidade demográfica e emissão de poluentes.

E é justamente nessa camada que se formam as ilhas de calor, anomalia térmica que torna o ambiente urbano mais quente e seco do que as zonas rurais, que contêm mais vegetação.

Como já temos uma região mais quente, o calor antropogênico – promovido por atividades humanas – tende a criar movimentos ascendentes na atmosfera e gerar uma circulação maior de ilhas de calor”, disse a pesquisadora.

Nas cidades, o ar é convergido para o centro, o que intensifica o efeito do fenômeno. E é esse fenômeno que acelera a propagação da brisa que, por sua vez, resfria o ar local.

Em São Paulo, a chegada da brisa marítima é muito positiva, pois deixa a temperatura um pouco mais baixa, o clima mais úmido e o ar menos poluído. O efeito, contudo, é temporário. A chegada da brisa provoca uma inversão térmica que deixa a CLP mais estável, agindo como uma espécie de tampa na atmosfera. Assim, embora o ar limpo chegue, os poluentes continuam sendo emitidos e não conseguem se dispersar na vertical como deveria ocorrer”, disse a pesquisadora.


Brisas frequentes

O estudo utilizou medições feitas no projeto MCITY Brasil, conduzido em 2013 na USP por Amauri Pereira de Oliveira, que realizou sondagens na região metropolitana em diversos horários do dia por meio de uma radiossonda.

O equipamento forneceu o perfil vertical de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento. Depois, os dados foram analisados com o modelo atmosférico Weather Research and Forecast (WRF).

Trata-se de um modelo numérico computacional usado para previsão do tempo e pesquisa, que simula a interação entre superfície e atmosfera e permite a análise da circulação atmosférica”, explica Ribeiro, que comparou o clima no topo do platô da Serra do Mar e de outros pontos da área urbana para calcular a propagação da brisa.

Pelas simulações do modelo vimos que, mesmo no dia em que não havia brisa na cidade, havia um ar mais frio na estação que ficava no final da serra”, disse.

Para a análise, os pesquisadores escolheram duas ocorrências de brisa marítima na região metropolitana, uma durante o inverno e outra no verão, mas o fenômeno não é raro.

Outros estudos já haviam demonstrado que a brisa marítima chega a São Paulo pelo menos em metade dos dias do ano. E, agora, confirmamos que ela sobe a serra quase todos os dias, mas depende de condições sinóticas [sistemas de ventos] para atingir a área urbana”, disse Ribeiro.

A presença tão marcante da brisa mesmo a cerca de 700 metros de altitude e 50 quilômetros de distância terrestre é proporcionada pela topografia da Serra do Mar, que impulsiona a brisa marítima. 

Ela se estabelece na costa, mas é propagada com a ajuda da circulação vale-montanha. Por conta da brisa de montanha, conforme a brisa marítima sobe, esfria ainda mais, e, quando atinge o topo, essa diferença térmica provoca a movimentação do ar em direção à cidade”, explicou Ribeiro.

Os pesquisadores agora analisarão o efeito da brisa marítima na qualidade do ar da região metropolitana com outro modelo numérico, o Community Multiscale Air Quality (CMAQ), que analisa a evolução da concentração de poluentes na atmosfera, além de seguir usando o modelo WRF para verificar a influência dela em outras épocas do ano. Outro objetivo do grupo é avançar no conhecimento das ilhas de calor.

Faremos uma simulação de 10 anos de dados sobre as ilhas de calor em São Paulo durante o mês de janeiro, para comparar o comportamento delas em diversas situações sinóticas”, disse Ribeiro.

O grupo pretende verificar, por exemplo, como as ilhas de calor respondem às massas de ar maiores do que a brisa marítima, como a frente fria.




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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Dica: Abertas as inscrições para o simpósio "O Agronegócio na Interpretação do STJ", que será realizado no próximo dia 26


Imagem ilustrativa. Divulgação: STJ

Tópico 01462

Estão abertas as inscrições para o simpósio O Agronegócio na Interpretação do STJ, que será realizado no próximo dia 26, no auditório do Superior Tribunal de Justiça, das 8h30 às 13h. O evento, fruto de parceria entre o tribunal e o Instituto Justiça & Cidadania, tem como coordenadores científicos os ministros Luis Felipe Salomão, Moura Ribeiro e Paulo de Tarso Sanseverino, além do advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

A abertura contará com a presença do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha; do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins; do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, e do presidente da Comissão de Direito Agrário e Urbanismo do Instituto dos Advogados Brasileiros, Frederico Price Grechi.

O seminário está dividido em três painéis, sendo o primeiro sobre “O agronegócio brasileiro no cenário mundial”, às 9h. O ministro Antonio Carlos Ferreira presidirá a atividade, que terá como palestrante o presidente do Instituto Pensar Agropecuária, Fábio Meirelles Filho.

Em seguida, às 10h, o ministro Raul Araújo vai mediar as discussões sobre “Arrendamento rural”, que contará com a presença do ministro Paulo de Tarso Sanseverino e da professora da Universidade de São Paulo Giselda Hironaka.

O último painel vai tratar do tema “A recuperação judicial das empresas agrícolas”, às 11h30. Os palestrantes serão o ministro Moura Ribeiro e o advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho. A ministra Nancy Andrighi presidirá a mesa.

O encerramento ficará por conta do ministro Luis Felipe Salomão.




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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Pesquisa: Abelhas coordenam estratégia de defesa da colmeia


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01461

As abelhas jataí (Tetragonisca angustula) apresentam uma estratégia de defesa de seus ninhos diferente da observada em outras espécies de insetos sociais. Além de guardas posicionadas na entrada, as colônias dessa espécie também contam com abelhas guardiãs, pairadas próximas à abertura do ninho.

Um estudo feito por cientistas do Departamento de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e da University of Sussex, da Inglaterra, verificou que essas abelhas guardas em voo pairado se posicionam próximas à colônia de forma não aleatória.

Há uma forte tendência dessas guardas em voo pairado se distribuírem em números iguais, em ambos os lados da entrada do ninho. Dessa forma, essas abelhas “drones” conseguem detectar e interceptar mais rapidamente intrusos que se aproximam do ninho antes de chegarem à entrada e iniciarem um ataque. Com isso, as abelhas jataí conseguem aumentar e melhorar a vigilância de suas colônias, constataram os pesquisadores.

Resultado de um projeto apoiado pela FAPESP, o estudo foi publicado na revista Behavioral Ecology.

Observamos que as guardas de jataí coordenam a estratégia de vigilância de seus ninhos contra abelhas ladras e possíveis predadores”, disse Denise de Araujo Alves, pós-doutoranda na Esalq-USP e uma das autoras do estudo, à Agência FAPESP.

Os pesquisadores filmaram e analisaram 15 colônias de abelhas jataí, que são consideradas levemente agressiva, mas suas guardas são especialmente defensivas em relação à abelha-limão (Lestrimelitta limao). Essa outra espécie de abelha sem ferrão é a principal ladra dos ninhos de jataí e seus ataques podem ser destrutivos.

Foram contadas as abelhas guardas que estavam pairadas na entrada de cada colônia e registrado o número das posicionadas à esquerda e à direita para os grupos com duas, três e quatro guardas. Nesses grupos também foi comparada a frequência com que os insetos estavam distribuídos em todos os possíveis arranjos de posicionamento à esquerda e à direita da entrada do ninho com uma distribuição aleatória esperada.

Os resultados das análises apontaram que as abelhas guardas em voo pairado na entrada dos ninhos estavam distribuídas mais uniformemente em ambos os lados da entrada dos ninhos do que seria esperado se cada uma estivesse posicionada aleatoriamente.

As medidas do ângulo de cada abelha guarda em voo pairado em relação à entrada de seu ninho, feitas a partir da filmagem das colônias, também revelaram que a coordenação das guardas pairando em proporção uniforme aumentou a vigilância coletiva do grupo. Isso porque essa organização de posicionamento possibilita às abelhas guardas terem um campo visual coletivo maior.

Além disso, o aumento no tamanho do grupo de guardas acarretou uma diminuição na vigilância individual (medida pelo ângulo de rotação do corpo delas), o que pode ser benéfico, devido à economia de energia para tal atividade.

Os benefícios da vigilância coordenada em relação ao tamanho do grupo ainda são desconhecidos. Embora tenhamos estudado grupos de uma a quatro guardas pairadas, o número pode chegar a 15. Prevemos que à medida que o tamanho do grupo aumenta a importância da coordenação da vigilância diminua. Um dos motivos pode ser que o posicionamento aleatório de muitas guardas provavelmente cubra todas as direções, se aproximando a 360 graus”, disse Alves.

A fim de avaliar a capacidade das abelhas guardas em voo pairado detectarem e interceptarem uma abelha ladra voando em direção à entrada de um ninho, foram realizados experimentos para simular o ataque de abelha-limão a ninhos de jataí com uma e com duas abelhas guardas.

Para realizar os experimentos foi usada uma bolinha de massa de modelar preta tratada com citral. Esse composto é um dos principais componentes das glândulas mandibulares da abelha-limão e, ao ser detectado, provoca a reação defensiva das guardas de jataí.

O manequim da abelha-limão foi apresentado perpendicularmente à entrada da colônia, diretamente na frente ou atrás das abelhas guardas em voo pairado, e movido a uma distância de 20 centímetros da entrada da colônia, com uma velocidade média de 1 centímetro por segundo.

Os resultados das análises indicaram que as guardas solitárias foram três vezes mais propensas a detectar e atacar o intruso fictício antes que ele atingisse a entrada do ninho quando ele se aproximava pela frente delas do que por trás. Quando o manequim foi apresentado a duas guardas, uma de cada lado da entrada, ele foi duas vezes mais atacado pela guarda que estava de frente para o manequim, em oposição à de costas para ele.

Como essas abelhas guardas estão pairadas à direita e à esquerda da entrada, elas têm um ângulo de visão que as abelhas guardas posicionadas na entrada da colônia não conseguem focar. Se um predador ou cleptoparasita, como a abelha-limão, se aproxima pelos lados e não pela frente do ninho, elas conseguem detectá-lo e interceptá-lo mais rapidamente”, explicou Alves.


Comportamento altruísta

Segundo os autores, os resultados do estudo permitem compreender melhor como os insetos sociais coordenam sua vigilância contra predadores e cleptoparasitas.

A maioria dos trabalhos anteriores investigou o efeito do tamanho do grupo no nível de vigilância dos insetos sociais contra predadores, a partir do pressuposto de que o nível de vigilância desses animais diminuiria à medida que o tamanho do grupo aumenta – uma vez que os membros do grupo dedicariam menos tempo sendo vigilantes. Mas como um vigilante se posiciona em relação a outro vigilante no grupo e como isso afeta a vigilância coletiva tem recebido menos atenção do que o efeito do tamanho do grupo.

Há relativamente pouca pesquisa para avaliar se o nível de vigilância coletiva de um grupo de insetos sociais aumenta se o grupo coordenasse seus esforços de vigilância, tais como monitorar direções diferentes, como constatamos agora nesse estudo com as abelhas jataí”, disse Alves.

A vigilância dos insetos sociais difere da maioria dos vertebrados que vivem em grupos. Diferentemente de grupos de peixes, aves ou mamíferos, que podem fugir de seus predadores, os insetos sociais têm que proteger seus ninhos, pois neles estão os indivíduos reprodutivos, as crias e seu estoque de alimentos. Dessa forma, a detecção precoce de predadores é importante para os insetos sociais porque os primeiros predadores a chegar são frequentemente outras espécies de insetos sociais que, muitas vezes, podem recrutar companheiras para um ataque em massa.

Em contraste com indivíduos em um rebanho ou cardume, por exemplo, que muitas vezes não são relacionados geneticamente, as guardas de insetos sociais devem estar sempre atentas. Como a sobrevivência delas está mais atrelada à colônia do que à sua segurança pessoal, o altruísmo dos insetos sociais provavelmente ‘facilitou’ a evolução da vigilância coordenada de seus ninhos”, comparou.


VÍDEO



Créditos do vídeo à Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo




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