Imagem meramente ilustrativa
Os resíduos decorrentes da produção são um problema em qualquer atividade econômica, o que não é diferente com a agropecuária. É a partir dessa premissa que foi estruturada a programação do 3º Seminário de Gestão Ambiental na Agropecuária, organizado pela Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, RS.
O evento acontece nos dias 25 e 26 de abril, em Bento Gonçalves, integrando a edição 2012 da Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (FIEMA BRASIL).
O Seminário reunirá, como palestrantes, personalidades que se colocam entre as principais autoridades no assunto no país, com o objetivo de traçar um detalhado quadro da gestão de resíduos (da situação e de alternativas para qualificá-la, além de cases de sucesso) no Brasil.
Também será apresentada, por convidados internacionais, a gestão ambiental em outros países.
SOBRE O EVENTO
Localização : Parque de Eventos - Pavilhão E - Auditório A - Bento Gonçalves, RS
Telefone de contato : (54) 3231-8300
O evento é direcionado a técnicos, pesquisadores, produtores e estudantes de áreas afins à atividade agropecuária, além de gestores públicos e fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos agrícolas.
META
O Seminário de Gestão Ambiental na Agropecuária tem a meta de apresentar formas que minimizem os impactos ambientais decorrentes da atividade agropecuária no país e que busquem a sustentabilidade do setor. Isso, além de discutir a problemática ambiental relacionando o campo à cidade.
Fonte : Embrapa Uva e Vinho.
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DICA DE UMA BOA LEITURA
Livro descreve fauna e flora em área prioritária para conservação.
Envolvendo mais de uma centena de pesquisadores, um Projeto Temático realizado no âmbito do Programa BIOTA-FAPESP produziu, ao longo de cinco anos, um inventário das espécies da fauna e da flora em fragmentos de florestas do noroeste do Estado de São Paulo.
O estudo, que preencheu uma das principais lacunas no conhecimento sobre a biodiversidade no Estado de São Paulo, teve seus resultados sintetizados no livro Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes da região noroeste do Estado de São Paulo.
Teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Publicações, foi lançado neste mês de março, durante o BIOTA-BIOEN-Climate Change Joint Workshop : Science and Policy for a Greener Economy in the Context of RIO+20, na sede da FAPESP, em São Paulo.
A organização do livro e a coordenação do temático foram feitas pelo professor Orlando Necchi, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
De acordo com Necchi, a região do noroeste paulista havia sido identificada, em estudos anteriores, como uma das áreas prioritárias para conservação da biodiversidade. “A região foi diagnosticada pelo BIOTA-FAPESP como uma das mais carentes de estudos no território paulista e, ao mesmo tempo, como uma das áreas com florestas mais fragmentadas no Estado”, disse Necchi à Agência FAPESP.
O projeto foi centralizado no Departamento de Botânica da Unesp de São José do Rio Preto, com participação de pesquisadores, docentes, bolsistas de treinamento técnico e estudantes da iniciação científica ao pós-doutorado.
Houve participação também de colaboradores de outros campi da Unesp e de outras universidades e institutos de pesquisa do Estado. “O estudo foi feito em 18 fragmentos florestais do noroeste do Estado de São Paulo. Os resultados demonstraram a importância desses fragmentos na conservação da biodiversidade remanescente”, contou Necchi.
Segundo o pesquisador, o livro representa um dos raros exemplos envolvendo, em uma única publicação, 14 grupos de organismos da fauna e da flora de fragmentos florestais remanescentes. “No livro, são apresentados os resultados dos levantamentos de cada um dos grupos, bem como análises ecológicas integradas sobre a diversidade nos fragmentos florestais e sua conservação”, afirmou.
Nos 18 fragmentos estudados, foram encontradas 30 espécies de algas e cianobactérias aerofiticas, 16 espécies de macroalgas nos riachos desses fragmentos, 117 espécies de musgos, hepáticas e afins, 39 espécies de samambaias, 91 espécies de fungos basidiomicetos, 468 espécies de fanerógamas, 169 espécies de invertebrados planctônicos em lagoas associadas aos fragmentos, 71 táxons de insetos aquáticos, 257 espécies de ácaros, 2.135 morfoespécies de insetos Hymenoptera, 53 espécies de peixes, 36 espécies de anfíbios anuros, 36 espécies de répteis Squamata e 328 espécies de aves.
Além de inventariar as espécies dos fragmentos estudados, o projeto procurou também analisar possíveis efeitos da fragmentação florestal sobre o padrão de ocorrência das espécies. Outro objetivo foi avaliar a importância da preservação dos fragmentos na manutenção da biodiversidade.
Os 18 fragmentos florestais estudados se localizavam em propriedades particulares. Nenhum deles em áreas de conservação. “Um dos dados mais surpreendentes é que cada um dos 18 fragmentos possui uma composição própria de espécies de animais e plantas. Ao contrário do que prevíamos, não há um grande número de espécies presente na totalidade dos fragmentos. Também não imaginávamos que encontraríamos um número tão grande de espécies”, disse Necchi.
O livro é organizado em 14 capítulos correspondentes a cada grupo de organismos.
Cada um deles foi produzido por pesquisadores que lideraram equipes do Projeto Temático. “Há ainda um capítulo inicial que descreve as características da região e dos fragmentos e dois capítulos voltados especialmente para o aspecto ecológico da região: um deles trata do padrão de distribuição das espécies e o outro aborda o tema da ecologia de paisagens, determinando como os fragmentos se integram ao contexto natural da região”, explicou Necchi.
De acordo com o Coordenador os resultados do Temático foram integrados à base de dados SinBiota e estarão disponíveis assim que a base terminar a migração do Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria) para o Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho (CENAPAD) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
“Os resultados que conseguimos se agregam aos dados do Programa BIOTA-FAPESP, preenchendo uma lacuna importante que o próprio programa estabeleceu como prioridade. O projeto contribuiu, assim, com o programa que tem entre seus principais objetivos o fornecimento de dados científicos que possam ser utilizados em políticas públicas de conservação da biodiversidade”, afirmou.
Fonte : Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo.
Tópico elaborado por Marcelo Gil.
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