Imagem das bandeiras da Itália e do Brasil.
O desafio de sincronizar sustentabilidade com crescimento econômico foi tema do seminário Economia Verde e Rio+20, realizado neste mês de Abril na Embaixada da Itália em Brasília.
Denominada embaixada verde, a representação diplomática italiana no Brasil é alimentada por 600 metros quadrados de painéis fotovoltáicos, instalados no teto do prédio, e consome água que posteriormente é tratada por um sistema de fitodepuração - um jardim com espécies de plantas específicas usadas para filtragem.
Compondo a mesa de abertura do seminário, a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Samyra Crespo, parabenizou a iniciativa italiana, afirmando estar em total sintonia com a proposta da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), criada em 1998 pelo governo brasileiro e parte do Plano Plurianual desde 2003. Hoje, a A3P já conta com a adesão de 400 instituições públicas, entre elas o Senado e o Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal, detentores de certificado de construção 100% verde. Dessas adesões, 78 são do poder público federal.
DIFERENÇAS
O exemplo da primeira embaixada verde será levado pela Itália para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, junto com outros projetos que utilizam soluções de aproveitamento de energia limpa e construções com baixo impacto ambiental. Segundo a representante do MMA, o governo está otimista em relação à Rio+20, contando já com 98 confirmações de chefes de Estado, entre os quais os primeiros ministros da China e da Alemanha.
"Diferente da Rio 92, a conferência deste ano traz uma nova geopolítica: naquela ocasião, as propostas eram apresentadas pelos países desenvolvidos para os emergentes. Dessa vez, os países em desenvolvimento tem soluções a apresentar", afirmou. Ela destacou ainda a importância da "liderança suave" que o Brasil vai exercer durante o evento, não sendo apenas hospedeiro, mas respeitando as relações de cooperação, acolhendo opiniões e procurando convergências.
Aproveitando a platéia formada por empresários brasileiros e italianos, além de membros do governo, Samyra Crespo alertou para a necessidade de mudanças nos padrões de consumo, apontando o caminho das compras sustentáveis. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é formado por compras governamentais. Portanto, uma mudança nesse setor teria um impacto considerável e já seria um alento para a chamada economia verde.
O anfitrião do evento, embaixador Gherardo La Francesca, destacou o ineditismo do projeto de embaixada verde, onde foram aplicadas tecnologias que respeitam o meio ambiente e são proveitosas do ponto de vista econômico. Para ele, a solução para a questão ambiental deve contar com a participação de empresas privadas. Durante a tarde toda, empresários italianos e brasileiros debateram velhos e novos sistemas integrados de água e energia, ecoarquietura e edificações sociais.
INOVAÇÕES
A esse propósito, a diretora do Departamento de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica do Ministério das Cidades, Junia Santa Rosa, afirmou que, no âmbito do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, estão sendo estudadas inovações em sustentabilidade. "Nós temos um aprendizado a ser empreendido em relação ao tema, ou seja, levar a produção sustentável para o grupo social atendido pelo programa", disse.
O assessor para a Rio+20 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Joly, elogiou o sistema adotado pelo governo italiano em Brasília: "Demonstra que é possível com energia fotovoltáica manter um prédio como esse. É exemplo para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Temos muito ainda o que fazer em relação aos prédios sustentáveis".
O assessor para a Rio+20 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Joly, elogiou o sistema adotado pelo governo italiano em Brasília: "Demonstra que é possível com energia fotovoltáica manter um prédio como esse. É exemplo para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Temos muito ainda o que fazer em relação aos prédios sustentáveis".
O ministro italiano do Meio Ambiente e da Tutela dos Territórios e do Mar, Corrado Clini, também presente ao seminário, lembrou que o custo ambiental não poderia superar o crescimento econômico: "Precisamos de energia limpa para sustentar o crescimento. Se não, o custo supera a vantagem. Em Pequim, por exemplo, o ministro do Meio Ambiente chinês me disse que, para limpar os rios poluídos em decorrência do boom econômico, o governo terá que gastar mais do que os 8% ganhos com o crescimento".
Fonte : Ministério do Meio Ambiente.
Tópico elaborado por Marcelo Gil.
Fonte : Ministério do Meio Ambiente.
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