Mais novo navio da frota Greenpeace, o Rainbow Warrior visita pela primeira vez o Brasil em uma expedição de mais de três meses que comemora os vinte anos da organização no país.
O Rainbow Warrior ficará no Brasil até 5 de julho e passará por Belém, Recife, Salvador, Rio – onde participa da Rio+20 – e Santos. Nessas cidades, o público terá a oportunidade de subir a bordo, conhecer a tripulação deste ícone da proteção ambiental e saber mais sobre as campanhas do Greenpeace no Brasil.
Primeiro navio construído especificamente para ser usado pelo Greenpeace, o Rainbow Warrior traz tudo o que a organização precisa para levar suas campanhas a todas as partes do planeta.
SOB MEDIDA
A terceira geração do Rainbow Warrior –outros dois navios já foram batizados com o mesmo nome– foi lançada aos mares em outubro de 2011, após 27 meses de construção. Desde então, a embarcação é referência em sustentabilidade náutica. Cada detalhe foi pensado para ser energeticamente eficiente, sustentável e com a menor pegada de carbono possível, desde o tamanho de suas velas até o sistema de tratamento de água e resíduos.
Com dois mastros de 55 metros de altura e velas que, juntas, ocupam a mesma área de quatro quadras de tênis, o Rainbow Warrior aproveita ao máximo a energia dos ventos para se mover. Seu motor de propulsão diesel-elétrica é acionado apenas sob condições climáticas desfavoráveis ou em ações que exijam velocidade máxima. Mesmo assim, o design inovador do casco permite que menos combustível seja gasto, com menos emissão de gases poluentes.
A construção do navio só foi possível graças ao apoio de mais de 3 milhões de colaboradores regulares do Greenpeace em todo o mundo, além de 100 mil doações específicas.
UM GUERREIRO VERDE
Para a construção do novo Rainbow Warrior, o Greenpeace utilizou os mais modernos conceitos de sustentabilidade, que fazem do navio uma referência em redução da pegada de carbono. Conheça as principais características que o tornam mais verde:
O casco foi desenhado para reduzir atritos e aumentar sua eficiência energética, economizando combustível e aproveitando melhor a força dos ventos;
* Tratamento biológico de água e esgoto;
* Central de armazenamento de combustível e de óleos para evitar derramamento;
* Reutilização do calor do motor e dos geradores para aquecer a água e as cabines da tripulação;
* Equipamentos para o tratamento de gases de escape, que reduzem as emissões nocivas;
* Motor de propulsão eletrônica a diesel, mais eficiente;
* Pintura com tinta livre de TBT (substância de elevada toxicidade);
* Refrigeração à base de amônia em lugar de CFC – gás de alta toxicidade e que afeta a camada de ozônio.
VÍDEO DE REFERÊNCIA
VÍDEO DE REFERÊNCIA
CRÉDITOS DO VÍDEO AO GREENPEACE.
Fonte : Greenpeace Brasil.
Tópico elaborado por Marcelo Gil.
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