Imagem meramente ilustrativa.
Um estudo de caso de remediação da água subterrânea em uma área contaminada por fenol no norte de Santa Catarina, comprada por empreendedores que desconheciam o passivo ambiental, ganhou espaço na revista americana Water Science & Technology.
A W2S3, empresa de base tecnológica que desenvolve soluções inovadoras em engenharia ambiental, com foco na prevenção de acidentes ambientais e recuperação de áreas contaminadas, teve o artigo publicado no último mês de junho.
Para Márcio Schneider, diretor da catarinense W2S3, o trabalho foi bem conduzido por meio da aplicação da biotecnologia para recuperação da área, trabalho relevante ao ponto de ser aceito pela comunidade científica. “A aceitação do trabalho demonstra que a pesquisa apresenta requisitos mínimos de qualidade, confiabilidade, rigor técnico e inovação”, destaca. O sucesso no resultado do trabalho demonstra que empresas de base tecnológica, além de utilizarem o conhecimento produzido nos centros de pesquisas das universidades, também contribuem para a ciência.
A área estava contaminada por fenol, um componente amplamente utilizado na indústria (petroquímica, cosméticos, tintas, adesivos, corantes, plásticos, medicamentos, etc.) e tóxico à saúde humana e ao meio ambiente. Segundo Schneider, o fenol pode se espalhar rapidamente no solo, na água e na atmosfera, dependendo da característica do ambiente afetado. “Estima-se que muitas áreas possam estar contaminadas por esse composto químico e, nesse sentido, é preciso que a sociedade esteja atenta no momento da aquisição de terrenos e imóveis e saiba também que há solução para a descontaminação”, enfatiza.
Chamada para diagnosticar o problema e apresentar uma solução compatível que tornasse a área utilizável para ocupação comercial, a W2S3 realizou o diagnóstico ambiental da contaminação, avaliação de risco, o projeto de remediação e a execução das atividades de recuperação. O tempo total para conclusão da pesquisa foi de dois anos, em função dos monitoramentos de campo realizados. A implantação e execução do sistema de remediação duraram seis meses. “Nós conseguimos resolver o problema com um grande diferencial: o tratamento foi feito no próprio local, sem transferência do resíduo de uma área contaminada para outro local. É comum o resíduo ser transferido para tratamento em outro local”, explica.
Existem poucos estudos em escala de campo (não de laboratório) que demonstram a eficácia e as limitações da biorremediação para recuperação de áreas contaminadas por fenol. “O nosso trabalho visa demonstrar como a utilização de microorganismos do próprio local, por meio da tecnologia denominada biorremediação, pode ser efetiva na recuperação de áreas contaminadas”, destaca Schneider.
Com o artigo, a W2S3 contribuiu com a comunidade científica, apresentando resultados em escala de campo sobre a eficácia da biorremediação para remoção do fenol em uma área contaminada. “A literatura científica reporta, por meio de estudos de laboratório, que o fenol é um composto com alto potencial para biodegradação, no entanto, nossas observações de campo demonstram que o fenol ficou por vários anos em altas concentrações sem a ocorrência efetiva de processos naturais de biodegradação, onde as elevadas concentrações encontradas inibiam a ação dos microorganismos, ou seja, apresentou baixa biodisponibilidade”, aponta.
ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA WATER SCIENCE & TECHNOLOGY
http://www.iwaponline.com/wst/06601/wst066010130.htm
Fonte : Revista TAE - Especializada em Tratamento de Água & Efluentes.
Tópico elaborado por Marcelo Gil.
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http://3gestaoambiental-unisantos.blogspot.com.br/2012/07/revista-water-science-technology.html
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