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quarta-feira, 30 de maio de 2018

5ª Conferência Regional Sobre Mudanças Globais do IEE/USP


Imagem de divulgação: IEE / USP


Tópico 01438

Torna-se imperativo a discussão das Mudanças Globais Desde a última conferência - IV Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas (04 a 07 de abril de 2011) – o cenário internacional reafirmou a relação entre geração de energia e clima.

Os extremos climáticos mais severos em várias regiões do Brasil, principalmente na Região Amazônica, refletem a sensibilidade dos ecossistemas naturais, do agronegócio e da produção de energia renovável às variáveis climáticas, potencialmente acentuadas pela elevação do consumo de combustíveis fósseis.

A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, aumenta as incertezas em relação aos enfrentamentos dos problemas causados pelo Aquecimento Global no futuro próximo.  ​


Homenagem aos 90 anos de José Goldemberg ​

O trabalho do Professor José Goldemberg e o seu interesse pela interface entre ciência e políticas públicas o coloca como personagem chave no debate sobre mudanças do clima, planejamento energético, sustentabilidade das florestas e negociações internacionais. Portanto, a VCRMG é também uma homenagem especial aos 90 anos do Professor Goldemberg que serão comemorados em 2018.


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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Shell e Fapesp lançam Centro de Inovação em Novas Energias


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01437

A FAPESP, a Shell Brasil, as universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (USP) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), lançaram nesta quarta-feira (23/05), em um evento na sede da Fundação, o Centro de Inovação em Novas Energias (CINE).

O centro receberá investimento de R$ 110 milhões em cinco anos, no âmbito do Programa FAPESP Centros de Pesquisa em Engenharia, para desenvolver novos dispositivos de armazenamento de energia com emissão zero (ou próximo de zero) de gases de efeito estufa e que utilizem como combustível fontes renováveis, além de novas rotas tecnológicas para converter metano em produtos químicos, entre outros objetivos.

A Shell aportará um total de até R$ 34,7 milhões no novo centro, enquanto a FAPESP reservou um investimento de R$ 23,14 milhões. Outra parcela, de R$ 53 milhões, virá da Unicamp, USP e Ipen como contrapartida econômica, na forma de salários de pesquisadores e de pessoal de apoio, infraestrutura e instalações.

Estou muito contente em participar desse evento de lançamento do Centro de Inovação em Novas Energias porque ele abre novas fronteiras e combina as necessidades da FAPESP e da Shell em apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico com o virtuosismo de cientistas, que querem expandir as fronteiras do conhecimento”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP.

Fiquei muito satisfeito ao olhar as áreas de pesquisa que serão apoiadas no âmbito desse novo Centro nas quais tenho interesse pessoal”, afirmou Goldemberg, que é reconhecido como um dos maiores especialistas mundiais em energia.

O CINE terá quatro divisões de pesquisa, com sedes na Unicamp (Armazenamento Avançado de Energia e Portadores Densos de Energia), na USP (Ciência de Materiais e Químicas Computacionais) e no Ipen (Rota Sustentável para a Conversão de Metano com Tecnologias Químicas Avançadas), e que desenvolverão, ao todo, 20 projetos.

A missão do centro será produzir conhecimento na fronteira da pesquisa e, paralelamente, transferir tecnologia para o setor empresarial. As pesquisas poderão gerar resultados que serão usados pela Shell para gerar startups ou firmar parcerias com outras empresas.

Uma das coisas que diferencia esse novo centro é que os pesquisadores ligados a ele não pretendem fazer avanços incrementais, mas realizar pesquisas avançadas que possam ter impacto no mundo”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Tem sido um prazer trabalhar na criação do CINE com a Shell, uma companhia que tem cientistas e entende a importância de se fazer boa ciência”, disse.

A FAPESP apoia Centros de Pesquisa em Engenharia em parceria com as empresas GSK, com sedes na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e no Instituto Butantan; outro com a Shell, instalado na Escola Politécnica da USP; com a Peugeot Citroën, na Unicamp; e mais um com a Natura, na USP.

Estão em vias de serem constituídos outros centros em parceria com: Embrapa, em mudanças climáticas; Statoil, em gerenciamento de reservatórios e produção de petróleo e gás; Usina São Martinho, em medidas sustentáveis para o controle de doenças que afetam a cana-de-açúcar; Koppert, em tema controle biológico de pragas.


Transição energética

O Centro de Inovação em Novas Energias foi composto a partir de uma chamada de propostas lançada pela FAPESP em parceria com a Shell em abril de 2017.

A seleção, concluída no início de 2018, aprovou as propostas dos pesquisadores Rubens Maciel Filho, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, Ana Flávia Nogueira, do Instituto de Química da Unicamp, Fábio Coral Fonseca, do Ipen, e Juarez Lopes Ferreira da Silva, do Instituto de Química de São Carlos, da USP.

O acordo de cooperação entre a FAPESP e a Shell foi assinado em 2013. A parceria resultou, em 2015, na criação do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI, na sigla em inglês), sediado na Escola Politécnica da USP.

Para mim, especificamente, este evento de lançamento do Centro de Inovação em Novas Energias faz parte de uma fantástica jornada, iniciada exatamente em maio do ano passado, quando a FAPESP e a Shell lançaram uma chamada para criação do novo Centro”, disse André Araújo, presidente da Shell Brasil.

Como organização, temos falado muito nos últimos anos sobre transição energética e vemos que este momento está chegando e deve se tornar realidade em breve”, disse.

De acordo com projeções apresentadas por Joep Huijsmans, líder da divisão de pesquisa e tecnologia de novas energias da Shell, estima-se que, em 2050, a população mundial será composta por, aproximadamente, 10 bilhões de pessoas, das quais 50% deverão morar em cidades.

A demanda global de energia provavelmente será quase 60% maior em 2060 do que hoje, com 2 bilhões de veículos em circulação no mundo, contra a frota atual de 800 milhões.

A produção de energia renovável poderá triplicar até 2050, mas ainda precisaremos de grandes quantidades de petróleo e gás para fornecer toda a gama de produtos energéticos de que o mundo precisa”, estimou Huijsmans.

Maciel Filho, coordenador de transferência tecnológica do Centro, também destacou que, em 2050, estima-se que a demanda por energia elétrica passe dos atuais 18% para 50%. “O futuro sustentável demandará mais energia renovável, afim de diminuir as emissões de gases de efeito estufa”, avaliou.

Também participou da abertura do evento Jane Zheng, gerente-geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Shell no Brasil.




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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ministério do Meio Ambiente capacita gestores ambientais em Maragogi-AL


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01436

Começa nesta terça-feira (22), em Maragogi, Alagoas, o Curso de Gestão Ambiental Municipal – TerraMar, promovido pelo Programa Nacional de Formação e Capacitação de Gestores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Cooperação Técnica Alemã (GIZ). Cerca de 120 gestores municipais das regiões dos Abrolhos, na Bahia, e Costa dos Corais, em Alagoas e Pernambuco, participam dos três dias do Primeiro Encontro Presencial do evento.

O Projeto TerraMar atua na costa brasileira em uma das áreas mais sensíveis ambientalmente. O objetivo é assegurar uma gestão integrada das zonas marinha e costeira, voltada para a conservação e uso sustentável da biodiversidade. A formação dos gestores terá 80 horas a distância e 48 horas presenciais. A formação reforça o reconhecimento das unidades de conservação como territórios propícios à implementação de políticas públicas.

Para a diretora do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Renata Maranhão, a expectativa é capacitar os gestores municipais para atuar na gestão territorial integrando as ações no continente e no mar. “O encontro promove o diálogo para que eles construam alternativas de integração”, afirma. 

Um dos objetivos é formar uma rede para que possam atuar de forma conjunta. O curso conta, também, com a parceria do Instituto Coral Vivo.


Santuário

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral baiano, é uma espécie de santuário de reprodução de várias espécies de baleias que, durante o inverno no Hemisfério Sul, seguem as correntes marinhas buscando águas mais aquecidas e alimento. Foi criado em abril de 1983 e, por ser o primeiro, representou um marco para a conservação marinha no país. São mais de 91 mil hectares que ajudam a proteger a região com a maior biodiversidade marinha no Atlântico Sul.

Já a Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais é outro importante berço do ecossistema marinho brasileiro e uma das reservas de corais do planeta. É, também, uma das maiores unidades de conservação federais marinhas com seus mais de 400 mil hectares de área e cerca de 120 km de praias e mangues.




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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Rede Embrace de Magnetômetros pesquisa o clima espacial sobre a América do Sul


Imagem ilustrativa. Divulgação: FAPESP

Tópico 01435

A interação entre partículas solares e o campo magnético terrestre, bem como possíveis efeitos nocivos do clima espacial em aparelhos eletrônicos, são objeto de estudo de um grupo de pesquisadores no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

Em colaboração com colegas de outras instituições latino-americanas, o grupo do Inpe trabalha na instalação da Rede Embrace de Magnetômetros (Embrace MagNet) na América do Sul, que, espera-se, chegará a mais de 20 equipamentos espalhados por toda a América Latina, incluindo o México, por volta de 2022.

O objetivo central da rede formada por magnetômetros – instrumentos utilizados em medidas de intensidade de um campo magnético – é estudar particularidades e especificidades das perturbações no campo magnético sobre a América do Sul, para determinar a sua intensidade em relação ao que ocorre no resto do mundo.

O projeto visa estudar a variação diária da dinâmica da alta atmosfera [mesosfera e termosfera] e da eletrodinâmica da ionosfera em baixas latitudes e região equatorial. Nosso interesse é ver a variação do campo magnético terrestre quando acontecem as explosões solares e as nuvens magnéticas atingem a Terra”, disse Clezio Marcos De Nardin, coordenador-geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Inpe.

De Nardin e colegas publicaram recentemente na revista Radio Science, da American Geophysical Union, dois artigos sobre a Embrace MagNet. No primeiro artigo, descrevem a proposta e os objetivos científicos da rede, bem como detalham o projeto, seus equipamentos, instalação e como é feito o tratamento dos dados coletados. No segundo artigo, os autores revelam os primeiros resultados científicos da iniciativa.

O projeto de instalação e manutenção da Embrace MagNet é uma iniciativa internacional sediada no Inpe e que conta com apoio da FAPESP, por meio de um Projeto Temático, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Na Argentina, o projeto tem apoio do Fondo para la Investigación Científica y Tecnológica (FonCyT), do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet) e do Programas y Proyectos de Investigación da Universidade de Tucumán.

Antes da criação da Embrace MagNet, os pesquisadores sul-americanos dependiam de dados fornecidos primordialmente por instituições dos Estados Unidos, Europa e Japão para estudar as perturbações no campo magnético sobre a América do Sul.

Os magnetômetros daquelas instituições estão na América do Norte, Austrália, Europa e África. Baseado em seus dados, quando ouvíamos que o campo magnético estava perturbado, não sabíamos o quanto esta perturbação tinha efeito sobre o Brasil”, disse De Nardin.

Uma medida de campo magnético feita no Canadá, por exemplo, não é equivalente a uma medida feita no Brasil. Perturbações magnéticas não são equivalentes nos hemisférios Norte e Sul. Há várias publicações na literatura especializada que mostram que as auroras boreais e austrais também não são simétricas”, disse.


Auroras boreais e austrais

Quando a nuvem magnética de uma tempestade solar interage com o campo magnético terrestre, a faceta mais visível desta relação é percebida pelos cidadãos pela formação de auroras boreais e austrais na estratosfera sobre as regiões polares. Se as auroras são a face visível do fenômeno, as interações entre as partículas energizadas provenientes do sol e o campo magnético terrestre causam perturbações ao redor do globo.

Nas regiões aurorais, a interação da nuvem magnética com o campo magnético gera um sistema de correntes a 100 quilômetros de altitude que pode danificar equipamentos no solo”, disse outro autor dos artigos e participante da Embrace MagNet, Paulo Roberto Fagundes, professor na Universidade do Vale do Paraíba (Univap).

Fenômenos importantes no campo magnético são provocados por erupções solares, que liberam ao espaço radiação eletromagnética (luz) e quantidades prodigiosas de partículas altamente energizadas. É a chamada explosão solar. Partículas viajando a velocidades superiores a 2 milhões de quilômetros por hora são lançadas do Sol e chegam à Terra em poucos dias, bombardeando o campo magnético que envolve e protege o planeta.

Os fenômenos solares que chegam à Terra são capazes de causar interferências em sistemas de posicionamento por satélites, como o GPS. Automóveis, aviões e navios usam sistema de navegação por satélite. Dependendo de sua intensidade, uma tempestade pode afetar os satélites de GPS, degradando severamente a sua operação.

O bombardeio do campo magnético terrestre pelo resultado das erupções solares pode danificar também sistemas de sensoriamento remoto por radar, além de induzir correntes elétricas em transformadores de linhas de transmissão de energia ou afetar a proteção de dutos para transporte de petróleo e gás, causando enorme prejuízo econômico.

No caso das usinas geradoras de energia, as consequências podem ser mais graves. Quando a nuvem magnética solar atinge o campo magnético terrestre gerando auroras, correntes elétricas surgem no solo. Nas proximidades de uma hidrelétrica elas podem, por exemplo, queimar seus transformadores e desligar as linhas de transmissão de energia, ocasionando apagões.

Um caso importante como descrito acima ocorreu em 9 de março de 1989, resultado de uma grande explosão solar. Três dias e meio mais tarde, em 13 de março, uma torrente de partículas energizadas e elétrons na ionosfera induziu poderosas correntes elétricas no solo em diversos pontos da América do Norte.

Na província canadense de Quebec, a corrente queimou os transformadores do sistema de transmissão elétrica, provocando nove horas de apagão. Alguns satélites, inclusive meteorológicos, perderam contato por várias horas. O ônibus espacial Discovery se encontrava no espaço e apresentou problemas em seus sensores eletrônicos.

Estudo recentes publicados na revista Risk Analysis estimam que o impacto nos dias de hoje de um evento geomagnético como o ocorrido em 1989 causaria prejuízos globais entre U$ 2,4 trilhões e U$ 3,4 trilhões”, disse De Nardin.

Sabe-se que usinas hidrelétricas construídas ao lado de grandes reservatórios são alvos em potencial das correntes no solo causadas por tempestades solares, isto porque a água dos reservatórios, além de potencializar a transmissão da corrente ao passar pelas turbinas da usina, transmite a corrente diretamente à casa de força, onde ficam os transformadores.

Uma corrente muito mais forte, como a que atingiu Quebec em 1989, pode queimar os transformadores de uma usina. Mas não é preciso ocorrer um evento daquelas proporções para danificar os equipamentos. Qualquer tempestade solar causa correntes no solo que afetam os transformadores das usinas. Por isso, tais equipamentos têm especificações de manutenção periódica para evitar sua completa degradação.


Atividade magnética solar

A frequência maior ou menor de explosões solares está diretamente ligada ao ciclo solar (ou ciclo de atividade magnética solar), que mostra a atividade do Sol em intervalos de 11 anos.

Durante os períodos de máxima atividade solar, a degradação dos transformadores é maior. Pesquisas publicadas pelo IEEE [Institute of Electrical and Electronics Engineers] , com base em estudos realizados na África do Sul, indicam que, caso não seja feita manutenção, o transformador pode chegar a explodir”, disse De Nardin, que também é vice-diretor do International Space Environment Service (ISES), um organismo internacional dedicado a coordenar os esforços mundiais de previsão do clima espacial.

O estudo do clima espacial serve, entre outros motivos, para poder estimar o nível de estresse a que estão sujeitos os equipamentos das geradoras de energia, das empresas de extração de petróleo e gás e das constelações de satélites.

A análise de toda a montanha de dados coletada diariamente pela Embrace MagNet serve de subsídio para o desenvolvimento, pelos pesquisadores brasileiros, de um indicador específico chamado índice Ksa.

Nossa ideia é chegar a um índice sul-americano (o sa do índice Ksa). Já sabemos que o que ocorre no resto do mundo não é o mesmo que acontece aqui”, disse De Nardin. Quando estiver completa, a rede será formada por 23 magnetômetros instalados em 16 estados brasileiros, e também na Argentina, Chile, México e Uruguai. Já foram instalados e se encontram em operação 13 magnetômetros – o mais recente deles foi instalado em Medianeira (PR), no campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).


Nova camada na ionosfera

Além do estudo do campo magnético feito com a Embrace MagNet, o projeto do qual a rede faz parte também já produziu uma outra importante descoberta científica.

Detectamos a existência de uma quarta camada na ionosfera, a camada F”, disse Fagundes, que coordena o Projeto Temático “Estudo da variabilidade dia a dia da mesosfera, termosfera e ionosfera em baixas latitudes e região equatorial, durante o ciclo solar 24”.

Ionosfera é uma das camadas da atmosfera terrestre, caracterizada por conter cargas de íons e elétrons, que se estende entre 60 e 500 quilômetros de altitude.

Conhecíamos as camadas F1, F2 e F3. Agora, descobrimos a F4. É a mais externa. Fica acima dos 350 quilômetros de altitude. Estamos pesquisando o que gera essa estrutura”, disse Fagundes.



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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Dica: V Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário

Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01434

Desde 2014, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) organiza encontros para debater políticas de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental nos órgãos judiciários. No próximo dia 12 de junho, em parceria com outros órgãos públicos, o STJ promoverá a quinta edição do Seminário de Planejamento Sustentável do Poder Judiciário.

A presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, conduzirá a abertura do evento, que contará com a presença de outros ministros do tribunal. Está prevista ainda a presença da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e de outras autoridades.

Segundo a chefe da Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS) do STJ, Ketlin Feitosa, o seminário tem como foco a adoção das melhores práticas de sustentabilidade, de forma a alinhá-las e trazer mais eficiência ao gasto público.

No STJ, trabalhamos com a agenda econômica da sustentabilidade. É preciso ter mais consciência com o dinheiro público. É gastar menos fazendo mais. Trata-se de uma estratégia para a sobrevivência das instituições”, diz a gestora.

O evento é voltado para gestores e servidores das instituições públicas federais, estaduais e municipais. Entre os palestrantes estarão, pela primeira vez, representantes do Ministério do Planejamento, do Ministério das Minas e Energia e da Procuradoria-Geral da República.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link, abaixo, do site da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).


Responsabilidade socioambiental

A disseminação de valores de responsabilidade socioambiental no planejamento estratégico e na gestão das instituições públicas teve como marco a publicação da Resolução 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o servidor da AGS Cristiano Sousa, o normativo – que trata do novo regime fiscal – determinou a reestruturação do Judiciário para integrar políticas de responsabilidade socioambiental.

Isso é muito mais do que proteção ambiental. Trata-se de governança, eficiência de gastos públicos e inserção na comunidade”, destaca o servidor.

Nesse contexto, o evento sempre traz temáticas fixas, atreladas a despesas, como eficiência energética, conservação da água em prédios públicos e compras sustentáveis. Também serão debatidas acessibilidade e inclusão, gestão de resíduos na administração pública e boas práticas de sustentabilidade na formação de magistrados.


A força das redes

Cristiano Sousa frisa que o seminário funcionará também como um fórum para troca de experiências sobre a aplicação de critérios de sustentabilidade e acessibilidade no planejamento de compras e aquisições no âmbito da administração pública.

Ketlin Feitosa avalia que, ao longo desses anos, um dos resultados do seminário foi a criação de redes regionais, por estados, para a troca de informações e com o objetivo de fortalecer as instituições. 

A ideia surgiu ao verificarmos nos encontros que existiam gestores nas mesmas cidades que não se conheciam, não trocavam nenhuma ideia. As redes significam força, integração, comunicação; encontrar soluções juntos, porque assim somos mais. Sempre há exemplos para aprender, até mesmo com o erro”, afirma.

Já existem oito redes implantadas. A mais recente é a de Rondônia, formada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, pelo Tribunal Regional Eleitoral e pelo Tribunal Regional do Trabalho.



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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Ministério do Meio Ambiente oferece oito cursos a distância


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01433

O Ministério do Meio Ambiente abre, a partir desta segunda-feira, inscrições para oito cursos gratuitos de Educação a Distância na modalidade auto-instrucionais (sem tutoria). O período de inscrições vai até 16 de maio. Entre os temas tratados estão Água, Unidades de Conservação, Resíduos Sólidos, Produção e Consumo Sustentáveis.

Para participar, os interessados devem acessar o ambiente virtual de aprendizagem do ministério, se cadastrar e efetuar a inscrição em um ou mais cursos. A efetivação da inscrição está condicionada ao número de vagas de cada curso.

O conteúdo produzido é livre, público e pode ser disponibilizado para uso por instituições parceiras.


Histórico

O Ministério do Meio Ambiente investe na customização de um ambiente virtual de aprendizagem e na elaboração de cursos de educação a distância. O objetivo é permitir o acesso a conteúdos socioambientais e materiais pedagógicos para utilização online e off-line. Já passaram pela plataforma mais de 100 mil usuários.

Alguns cursos foram pensados e disponibilizados para recortes específicos de público e outros para ser ofertados de maneira livre, de maneira semi-presencial, com apoio de instituições parceiras, a distância, com tutoria contratada ou voluntária e autoexplicativas (sem tutoria).

Os conteúdos disponibilizados se tornam subsídios e aportam ferramentas para o planejamento e a gestão de programas regionais e locais de educação ambiental.


CURSOS 





Veja também;






Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

Tópico elaborado e publicado pelo Gestor Ambiental MARCELO GIL.


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