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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Alerta: Pesquisa demonstra que o desmate de fragmento da Mata Atlântica eleva a temperatura local


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01543

Estudo feito por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) revela que, se um fragmento de Mata Atlântica de aproximadamente um hectare tiver 25% de sua área desmatada, a temperatura local aumenta 1º C. Se todo o pequeno remanescente for desflorestado, portanto, o impacto na temperatura máxima local pode chegar a 4º C. Os dados foram divulgados na revista PLOS ONE.

Conseguimos detectar efeitos climáticos de aquecimento causado pelo desmatamento de florestas nessa escala de fragmentos da Mata Atlântica, muito comuns no Sudeste do país”, disse à Agência FAPESP Humberto Ribeiro da Rocha, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e coordenador do trabalho.

A investigação foi conduzida no âmbito de dois projetos: um vinculado ao Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e outro ligado ao Programa BIOTA-FAPESP.

De acordo com Rocha, já havia evidências científicas de que o desmatamento de florestas tropicais promove o aquecimento do ar em escala local, mas baseadas em medidas de grandes áreas desmatadas, obtidas principalmente de estudos feitos na Amazônia.

Não havia uma informação detalhada sobre o efeito do desmatamento em pequenos fragmentos, nem estudos que levassem em conta diferentes níveis de antropização [mudanças por ação humana]”, disse Rocha, membro da coordenação do PFPMCG.

A fim de suprir essa lacuna, os pesquisadores analisaram a relação entre o grau de desmatamento e o aquecimento da temperatura local em remanescentes da Mata Atlântica situados na Serra do Mar, no litoral norte de São Paulo, por meio de estimativas da temperatura da superfície terrestre (LST, na sigla em inglês).

Essas estimativas da temperatura superficial são feitas a partir de dados de emissão de fluxos de calor (térmicos) em todo o globo, registrados continuamente por sensores ópticos no infravermelho, como os acoplados aos satélites do Programa Landsat, da agência espacial americana, a Nasa.

Com base nesses dados, foi calculada uma média anual de temperatura superficial de dezenas de milhares de amostras de áreas da Mata Atlântica com aproximadamente um hectare e com cobertura florestal variável do nível total até o desmatamento integral. Os fragmentos florestais também apresentavam diferentes graus de antropização, com variação de 1%.

Os cálculos, feitos durante o doutorado da pesquisadora Raianny Leite do Nascimento Wanderley, sob orientação de Rocha, indicaram que as áreas com menor cobertura florestal apresentam temperaturas mais altas. Cada aumento de 25% na retirada da cobertura vegetal nativa resultou no aquecimento de 1º C na temperatura local, chegando a 4º C no caso de desmatamento total.

Esse padrão detectado é interpretado como uma caracterização de impacto da perda de cobertura florestal no microclima do ambiente”, disse Rocha.


Impactos na floresta

Segundo os pesquisadores, os fragmentos de Mata Atlântica abrangidos pelo estudo, situados em maior altitude, têm proporcionalmente maior quantidade de carbono estocado no solo em comparação com áreas da Amazônia. Dessa forma, o desmatamento dessas áreas pode comprometer o balanço de carbono da floresta.

A Mata Atlântica, que hoje está em equilíbrio ou talvez esteja marginalmente absorvendo carbono da atmosfera, pode passar a ser uma fonte emissora”, ponderou Carlos Joly, professor da Unicamp e um dos autores do estudo.

O aumento da temperatura nesses fragmentos de floresta afeta mais a respiração do que a fotossíntese das plantas. Esse efeito também contribui para a liberação de maiores quantidades de carbono da floresta para a atmosfera, afirmou Joly, que é membro da coordenação do BIOTA-FAPESP.

A combinação desses dois processos cria uma sinergia maléfica para aumentar as emissões de carbono da floresta para a atmosfera”, acrescentou.

De acordo com Joly, ainda não se sabe se os efeitos do aumento da temperatura nos fragmentos de Mata Atlântica em razão do desmatamento são iguais em todas as espécies de árvores.

Normalmente, são as espécies pioneiras – que sobrevivem em condições desfavoráveis devido à alta capacidade reprodutiva – que apresentam maior capacidade de resistir a mudanças de temperatura, explicou o pesquisador.

Ainda não temos condições de prever em quanto tempo, mas no longo prazo certamente o aumento da temperatura em fragmentos de Mata Atlântica causado pelo desmatamento pode influenciar, de forma diferenciada, a sobrevivência de espécies de árvores na floresta”, disse.

Pode ser que ocorra uma diminuição de espécies típicas de uma floresta madura e aumente a proporção de espécies de maior plasticidade, que, em geral, são as pioneiras ou secundárias iniciais”, afirmou.


Funções comprometidas

Considerada uma das florestas mais ricas e ameaçadas do planeta, a Mata Atlântica ocupa hoje 15% do território brasileiro, em região que abrange 72% da população do país. Dados recentes do Atlas da Mata Atlântica indicam que foram perdidos 113 quilômetros quadrados (km2) do bioma entre 2017 e 2018. O monitoramento é feito de forma contínua pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Além dos impactos na biodiversidade, o desmatamento, ainda que em escala pequena, compromete importantes serviços ecossistêmicos prestados pela Mata Atlântica, entre eles a regulação térmica, ressaltam os autores.

A floresta é importantíssima para manter as temperaturas mais amenas em escalas local e regional. A mudança em seu funcionamento pode comprometer essa função”, disse Joly.

O abastecimento de água também pode ser impactado. A Mata Atlântica abriga sete das nove maiores bacias hidrográficas do país, que são as cabeceiras de rios que abastecem reservatórios responsáveis por quase 60% da produção da energia hidrelétrica e fornecem água para 130 milhões de habitantes do país.

A Mata Atlântica não produz água, mas protege as nascentes e permite o armazenamento nos reservatórios para consumo, geração de energia, irrigação agrícola e pesca, entre outras atividades”, apontou Joly.

Por estar situada em áreas extremamente íngremes, como as encostas, a floresta ajuda a evitar deslizamentos de terra, muito comuns em períodos de chuvas intensas.

A remoção ou a mudança no funcionamento desses fragmentos de floresta pode diminuir muito essa proteção”, afirmou Joly.

Segundo o pesquisador, o Estado é o maior indutor do desmatamento na Mata Atlântica, hoje reduzida a 12,4% da área original, em razão da construção de obras de infraestrutura, como rodovias e gasodutos. O bioma também tem sofrido com a expansão urbana, que envolve a construção de favelas e de condomínios de alto padrão.

Por ser um dos biomas mais ameaçados na América do Sul, a Mata Atlântica tem sido foco nos últimos anos de um grande número de estudos voltados à restauração, feitos, em grande parte, por pesquisadores vinculados ao programa BIOTA-FAPESP, ressaltou Joly.

A maior iniciativa de restauração do bioma é coordenada pelo Pacto da Mata Atlântica – movimento surgido na sociedade civil voltado a restaurar e conservar a floresta.

Existe hoje expressivo conhecimento acumulado sobre restauração da Mata Atlântica. É lógico que não será possível recuperar tudo o que foi perdido, mas ao menos parte das funções da floresta podemos restaurar”, avaliou Joly.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Ministério Público do Mato Grosso combate o desmatamento e queimadas


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01542

Preservar o meio ambiente, principalmente as florestas nativas é um dos grandes desafios do país. Para garantir uma rápida resposta do Estado contra os proprietários rurais que praticam queimadas ilegais, o promotor de Justiça Cláudio Ângelo Gonzaga e o engenheiro florestal José Guilherme Roquette, do Ministério Público do Mato Grosso (MPMT), desenvolveram o projeto “Olhos da Mata – Coibindo o Desmatamento Ilegal em Tempo Próximo ao Real”. A iniciativa venceu a 16ª edição do Prêmio Innovare na categoria Ministério Público.

Concebido na Promotoria de Justiça de Itiquira (MT), a 357 km da capital, o projeto consiste em combinar tecnologias de sensoriamento remoto de dados públicos com ação in loco da promotoria e da Polícia Militar de Proteção Ambiental. Utilizando alertas da plataforma Global Forest Watch e laudos do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil – MapBiomas, são identificadas, semanalmente, as áreas de perda de cobertura florestal.

Com as imagens de satélite em tempo próximo ao real, as coordenadas geográficas do desmatamento ou queimadas são cruzadas com informações do imóvel e seus proprietários e o MPMT estabelece contato telefônico, por e-mail e até por WhatsApp. Caso não consiga identificar o responsável pelo imóvel, a Polícia Militar de Proteção Ambiental realiza a diligência.

Gonzaga conta que, em geral, nessa primeira notificação a atividade ilegal já é cessada. E, como os primeiros alertas chegam apenas alguns dias após o início dos desmatamentos, o impacto é reduzido, alcançando menos de um décimo de hectare de desmatamento. “Como o dano é menor, os acordos também são facilitados, sendo facultado ao proprietário reparar a maior parte do dano mediante a instituição de servidão ambiental perpétua sobre a área ilegalmente desmatada”.

O promotor ressalta que o prêmio é resultado “do trabalho de muitas pessoas e órgãos, a começar pelas organizações da sociedade civil que trabalham desenvolvendo as ferramentas gratuitas que utilizamos, os servidores da Promotoria de Justiça que, sem possuir formação técnica específica, se debruçaram sobre o problema, o apoio da Administração Superior do Ministério Público, a seriedade e competência da Polícia Militar de Proteção Ambiental”.


Prêmio Innovare

Desde sua criação, em 2004, o Prêmio Innovare – que conta com a parceria institucional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – já recebeu mais de 6.900 trabalhos e premiou e destacou 213 iniciativas com objetivo principal de aprimorar o trabalho da Justiça em todo o país.

Nesta edição, 617 práticas de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal participaram da seleção: 419 com o tema Direitos Humanos e 198 com tema Livre. Na categoria Ministério Público, 166 práticas foram inscritas. Em segundo lugar, ficou o trabalho de Transparências nas Listas de Espera do SUS, de Florianópolis (SC).

Também são parceiros do Prêmio: Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Conselho Federal da OAB, Associação Nacional dos Procuradores de República (ANPR), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Justiça, e Grupo Globo.

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Fatores ambientais influenciam a morfologia e comportamento de peixes piauçu


Imagem meramente ilustrativa

Tópico 01541

Estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que características físicas e comportamentais do peixe piauçu (Megaleporinus macrocephalus) se modificam de acordo com as condições ambientais vivenciadas durante o desenvolvimento.

No experimento, os pesquisadores criaram descendentes de uma mesma fêmea em aquários com diferentes configurações, com presença ou ausência de plantas e cascalho. Após oito meses, os animais haviam desenvolvido diferentes formatos de boca e de corpo. A posição das nadadeiras e a maneira como buscavam alimento também variou segundo o ambiente.

Resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram descritos no Journal of Experimental Zoology B. Na avaliação dos autores, os dados indicam que fatores ambientais influenciam o desenvolvimento larval nessa espécie por um processo denominado plasticidade fenotípica.

Mostramos que os processos de desenvolvimento larval – que envolvem a expressão de genes que comandam a construção de tecidos específicos, como músculos, tendões e ossos – são influenciados por sinais ambientais”, disse à Agência FAPESP Tiana Kohlsdorf, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e coordenadora do estudo.

Segundo a pesquisadora, diversos estudos conectam as informações genéticas com o fenótipo. Mas, normalmente, avaliam a relação entre um fator ambiental isolado com um único traço do fenótipo. “Nosso trabalho integra as condições de alimentação com a complexidade do ambiente e avalia o efeito de diferentes combinações desses dois fatores na morfologia, no comportamento e no desempenho locomotor dos peixes”, afirmou.

O experimento foi conduzido durante o mestrado de Bianca Bonini Campos, primeira autora do artigo. Participaram da pesquisa Renata Brandt, que teve bolsa da FAPESP durante estágio de pós-doutorado, e Leandro Lofeu, doutorando na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.


Quatro ambientes

Os pesquisadores dividiram mil alevinos com 30 dias de vida em aquários com diferentes configurações. Nesses criadouros, os pequenos piauçus foram alimentados de diferentes maneiras.

No ambiente denominado “superfície”, havia vegetação apenas nessa região do aquário e somente nesse local o peixe era alimentado. No ambiente chamado “generalista”, foram colocados, além da vegetação na superfície, também um substrato complexo, composto por cascalho e plantas, no fundo. O alimento ficava disponível nesses dois níveis do aquário.

A terceira configuração, que recebeu o nome “substrato de fundo complexo”, era semelhante à segunda, com a diferença de não haver plantas na superfície e a alimentação ser oferecida apenas no fundo do aquário. Por fim, no ambiente chamado “substrato de fundo simples”, havia apenas água e os alevinos eram alimentados apenas no fundo do criadouro.

Depois de oito meses, os animais foram analisados segundo o desempenho de natação, o comportamento e a morfologia – sendo que neste último quesito foram considerados a posição relativa da boca e das nadadeiras e o formato do corpo. “Observamos alterações, principalmente na região da cabeça, quando comparadas às médias da espécie. Percebemos um deslocamento na posição do rostro [equivalente ao rosto em humanos], às vezes voltado para cima. Identificamos corpos mais achatados e diferentes posições de nadadeiras, entre outras modificações”, disse Campos.

Os indivíduos que cresceram nos ambientes “superfície” e “generalista” desenvolveram um rostro com a boca mais voltada para cima do que os peixes dos ambientes “substrato complexo” e “substrato simples”, em que a alimentação era fornecida apenas no fundo.

Além disso, os piauçus da configuração “superfície” desenvolveram um corpo mais robusto e expandido no ventre, enquanto os do ambiente “generalista” se tornaram mais alongados e achatados. Os que se alimentaram mais no fundo (“substrato complexo” e “substrato simples”), além da boca mais voltada para baixo, tinham o corpo mais achatado no ventre.

As posições das nadadeiras diferiram conforme o ambiente em que os alevinos se desenvolveram. Outra diferença marcante se deu entre os peixes de ambientes de “substrato complexo” e “generalista”. Os primeiros desenvolveram caudas mais longas e altas do que as dos “generalistas”, e nadadeiras peitorais mais próximas do rostro e nadadeira adiposa (pequena estrutura localizada entre a cauda e a nadadeira dorsal) posicionada de forma mais perpendicular ao corpo.


Velhos hábitos

Quando colocados em um ambiente diferente do que foram criados, os peixes mantiveram os comportamentos adquiridos na fase do desenvolvimento. Em um aquário dividido em quatro, com cada quadrante representando um dos ambientes do experimento, os piauçus preferiram o local que mais se assemelhasse àquele em que cresceram. Por meio de uma canaleta, foi oferecido alimento no fundo e na superfície do aquário.

Os peixes frequentemente mantiveram o comportamento alimentar habitual. “Se a comida era disponibilizada também na superfície, mas eles cresceram se alimentando no fundo, eles se mantinham no fundo. Se a ração estava presente também no fundo, mas o hábito era se alimentar na superfície, ficavam majoritariamente na superfície”, disse Kohlsdorf.

A plasticidade nas características morfológicas e comportamentais, no entanto, não alterou a capacidade dos peixes de fugirem de um potencial predador. Colocados individualmente em um aquário apenas com água, os animais foram filmados depois que os pesquisadores faziam um movimento simulando uma tentativa de predação. A velocidade e a aceleração de deslocamento foram medidas e não houve diferença significativa entre os diferentes grupos de peixes.

Vimos que a capacidade de responder ao ambiente de desenvolvimento é hereditária e específica de cada grupo. Não acontece com qualquer espécie e, até então, não se sabia se para esse peixe os programas de desenvolvimento eram capazes de integrar a informação do ambiente de desenvolvimento e as informações genéticas. Mostramos que sim”, disse Kohlsdorf.





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