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sábado, 31 de março de 2012

PARTICIPE HOJE (31.03) DA HORA DO PLANETA APAGUE AS LUZES POR 60 MINUTOS !!!




VÍDEO DE REFERÊNCIA




Apoio do Blog Gestão Ambiental. 


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sexta-feira, 30 de março de 2012

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS (PNUMA) LANÇA SITE EM PORTUGUÊS PARA CELEBRAR O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE !!!





O Dia Mundial do Meio Ambiente, também conhecido como “WED”, é celebrado anualmente no dia 5 de junho. A cada ano, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) escolhe um país para receber as celebrações globais do WED.

Este ano, o país-sede do WED será o Brasil, que também receberá, duas semanas depois, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Para incentivar a participação popular mundial em iniciativas em prol do planeta, o PNUMA lançou um site especial para o Dia Mundial do Meio Ambiente ( www.unep.org/portuguese/WED ), com conteúdo informativo sobre o tema deste ano ( Economia Verde: Ela te inclui? ), sobre o país-sede e suas iniciativas ambientais, os concursos promovidos pelo PNUMA e seus parceiros, eventos que acontecerão em todo o planeta em celebração ao WED e instruções de como participar.

Também é no site do WED que o PNUMA lança, em primeira mão, vídeos e fotos dos nossos Embaixadores da Boa Vontade e de outras celebridades nacionais e internacionais que participam ativamente desse movimento global.

O site já está disponível em quatro dos seis idiomas oficiais da ONU, o inglês, espanhol, francês, russo, árabe e chinês, além do Português.

Por meio do site, é possível fazer o download da logo oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012, de banners e de layouts para a produção de produtos de campanha.

O PNUMA incentiva todos os seus parceiros e a comunidade do WED a ajudar a propagar essa mensagem, seja por meio de eventos ou pela divulgação online em redes sociais, websites pessoais e meios de comunicação institucionais.

Além disso, ao acessar a seção “Celebrar o WED”, o visitante pode cadastrar suas iniciativas e atividades para a semana do meio ambiente na agenda internacional do WED.

A meta é registrar o maior número de atividades da história dessa celebração e conscientizar o maior número possível de pessoas de todo o mundo sobre a importância da economia verde e do desenvolvimento sustentável para as pessoas e o planeta.

Participe do WED e acompanhe todas as novidades pelo site e pelas redes sociais.

Site do WED : www.unep.org/portuguese/WED

Site do PNUMA Brasil : www.pnuma.org.br

Twitter : www.twitter.com/PNUMABrasil

Facebook : www.facebook.com/PNUMABrasil

YouTube : www.youtube.com/PNUMABrasil


Para mais informações :

E-mail : comunicacao@pnuma.org.br
Telefone : (61) 3038.9237


Fonte : Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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quinta-feira, 29 de março de 2012

Bom exemplo: Curso de Farmácia da Universidade Católica de Santos promove campanha de conscientização para o descarte correto de medicamentos





O Curso de Farmácia da Universidade Católica de Santos, esta promovendo uma campanha de conscientização para o descarte correto de medicamentos, "Nem pelo ralo, nem pelo lixo".

Trata-se de uma campanha de extrema importância, visto que, a manipulação inadequada destes resíduos representa um risco potencial a saúde de quem os manipula, da população em geral, e ao meio ambiente com a contaminação das águas e do solo.

Reduzir as sobras de medicamentos na casa do consumidor e dar a destinação correta aos que não serão mais utilizados são os desafios para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.395/10.

A Lei estabelece que o setor produtivo, usuários e poder público têm responsabilidade compartilhada na definição do destino correto aos produtos e bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a política, nosso país terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados e os rejeitos que antes poluíam o meio ambiente, como os medicamentos, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.

A campanha de orientação da população, do Curso de Farmácia da UNISANTOS, começou dentro da própria Universidade com a distribuição de panfletos informativos - que ilustram este tópico, para as Alunas e Alunos.

Realizada pela Universidade Católica de Santos, a campanha foi organizada pelo Centro de Ciências da Saúde - Curso de Farmácia, com patrocínio da farmácia de manipulação Sais da Terra, e contou com o apoio da Cheiro da Terra - Produtos Naturais e da Agência Experimental de Publicidade e Propaganda - Centro de Ciências da Comunicação e Artes.

Conta agora também, com o apoio na divulgação, do Blog Gestão Ambiental, das Alunas e Alunos do 3º Semestre do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da UNISANTOS.





LIVRO DE RESOLUÇÕES DO CONAMA 

http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/LivroConama.pdf 


Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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quarta-feira, 28 de março de 2012

TECNOLOGIA VERDE AJUDA RECONSTRUIR O JAPÃO !!!


                                                           
                                                        Imagem meramente ilustrativa.



Regiões devastadas pelo terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 11 de março do ano passado estão usando tecnologia verde em sua reconstrução. Aproveitamento da energia eólica, solar ou produzida a partir de biomassa são práticas adotadas nas cidades de Kamaishi, Ofunatu, Higashi-Matsushima, Iwanuma, Shinchi e Minami-Soma.

Nesta segunda-feira (26/03), o pesquisador japonês Takashi Hongo falou sobre a experiência desses municípios durante a palestra Lições Aprendidas na Recuperação do Desastre e a Contribuição para uma Economia Verde, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Embaixada do Japão.

A tragédia em território japonês no ano passado deixou mais de 13 mil mortos. Além das perdas humanas e da destruição de edifícios, estradas e aeroportos o tremor causou a explosão de um reator nuclear. Diversas famílias que viviam nas áreas afetadas pela radiação tiveram de se mudar, e até hoje o governo monitora o grau de contaminação. Takashi Hongo, que é pesquisador-sênior do Instituto de Estudos Estratégicos Globais de Matsui, afirma que a população convive com o trauma psicológico deixado pelo desastre. "O estrago foi muito severo. Além do dano físico, nós japoneses fomos muito afetados mentalmente", disse. 

Hongo agradeceu a ajuda material prestada por mais de 160 países, incluindo o Brasil. Ele se mostrou confiante de que as inovações aplicadas pelas seis localidades podem servir de exemplo para governos interessados em economia verde e na redução das emissões de carbono, e destacou que as lições aprendidas ajudaram a delinear as propostas que o país asiático apresentará na Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável que acontece no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho deste ano. Os municípios que adotaram soluções ecologicamente amigáveis foram eleitos cidades-modelo e a intenção é que suas ações sejam introduzidas no Japão como um todo.


PLANEJAMENTO

O pesquisador enfatizou a necessidade do planejamento urbano para a construção de cidades economicamente sustentáveis, e destacou que as instituições financeiras precisam ser envolvidas no esforço em favor da implementação da tecnologia verde. "A missão delas é fundamental, pois os investimentos iniciais são muito altos", afirmou.

Para Karen Suassuna, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, comunidades e municípios brasileiros podem beneficiar-se da experiência japonesa. "Os desafios que a mudança do clima nos causa podem ser muito semelhantes à tragédia ocorrida', destacou.

A diretora admite que algumas tecnologias verdes ainda são caras - um coletor solar de energia, por exemplo, custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil - mas diz que algumas medidas simples podem ser adotadas para que uma edificação seja menos agressiva ao meio ambiente. "A pessoa pode aproveitar a ventilação e iluminação naturais o máximo possível, projetar um ambiente rico em luz solar, claro que sempre contratando um arquiteto ou engenheiro na hora de desenhar o projeto, e pedindo sugestões. Outra dica é observar se há o selo Procel na hora de comprar lâmpadas", comentou.

Fonte : Ministério do Meio Ambiente (26.03.2012)

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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                                                      100º TÓPICO PUBLICADO

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PALESTRA DO SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO NA UNISANTOS !!!



                                            Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa.


Foi realizada nesta terça-feira, dia 27, na Universidade Católica de Santos, uma palestra do Secretário de Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo Paulo Alexandre Barbosa.

O evento contou com a presença do Ilustre Reitor Profº Me. Marcos Medina, de Coordenadores(as),  Professores(as), Alunas e Alunos da UNISANTOS, dos cursos de Engenharia, Gestão Ambiental e Direito, que lotaram dois auditórios do Campus Dom Idílio Soares.

Foram destacadas as principais medidas da Secretaria de Desenvolvimento do Estado, bem como ressaltadas as suas ações na Baixada Santista, inclusive de parceria com a UNISANTOS.

Após a palestra o Secretário colocou-se a disposição para responder perguntas,  a de maior destaque foi a do Aluno Armando Henrique Ferreira, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, que questionou o Secretário se o Estado não estaria agindo equivocadamente considerando metas do pré-sal até 2031, tendo em vista o crescimento de pesquisa em todo mundo em busca de energias renováveis.

Neste quesito o Ilustre Reitor esclareceu a importância da Gestão Ambiental, ressaltando que a Universidade Católica de Santos é a única reconhecida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), selo que coloca a UNISANTOS em destaque em todo Brasil.

Confira abaixo as fotos exclusivas do evento ;

                                                                          FOTO 2


Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa.


FOTO 3


Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa.


                                                                           FOTO 4


Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa e o Reitor Marcos Medina.


FOTO 5


Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa, o Reitor Marcos Medina e o Diretor Tenório. 


                                                                           FOTO 6


Na foto pergunta de Armando Henrique Ferreira.


FOTO 7

                                     
                Na foto o Reitor Marcos Medina ressaltando a importância da Gestão Ambiental.  


                                                                           FOTO 8


Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa e o Reitor Marcos Medina.


FOTO 9


                      Na foto o Secretário Paulo Alexandre Barbosa e o Reitor Marcos Medina.


                                                                          FOTO 10


Na foto Alunos e Alunas de Gestão Ambiental da UNISANTOS.


                                                                          FOTO 11


Na foto Rachel Melo, Valter Santos, Marcelo Gil, Paulo Alexandre Barbosa e Armando Henrique Ferreira.


VÍDEO DE REFERÊNCIA : TRANSPORTE PÚBLICO



CRÉDITOS DO VÍDEO À GESTÃO AMBIENTAL DA UNISANTOS.

Fotos : Gestão Ambiental da Universidade Católica de Santos.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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RAIOS ASCENDENTES SÃO REGISTRADOS NO BRASIL PELA PRIMEIRA VEZ E NORMAS DE PROTEÇÃO PODEM SER REVISTAS !!!



                                 Foto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/Elat)


Um tipo de raio que, em vez de descer das nuvens e atingir o solo – como ocorre com a maioria das descargas atmosféricas –, parte de algo na superfície e se propaga em direção à nuvem começou a chamar a atenção nos últimos anos em países como os Estados Unidos e o Japão, em função dos prejuízos que pode causar para o funcionamento de estruturas altas, como geradores de energia eólica.

Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registraram pela primeira vez a ocorrência desse tipo de raio no Brasil.

Utilizando câmeras normais e de alta velocidade, eles observaram e gravaram no fim de janeiro e início de março a ocorrência de raios ascendentes no Pico do Jaraguá – o ponto culminante da cidade de São Paulo, a 1.135 metros acima do nível do mar.

Conhecidas como raios ascendentes, essas descargas atmosféricas são originadas por estruturas elevadas, como torres de telecomunicação ou para-raios de edifícios altos.

Em função de suas altitudes, essas estruturas podem concentrar em seus topos uma grande quantidade de carga elétrica induzida e de sinal oposto à carga da base de uma nuvem de tempestade que passa sobre ela. Com isso, durante uma tempestade, inicia-se uma descarga na estrutura que se propaga em direção à nuvem.

“Normalmente são nuvens com carga negativa em sua base que atraem esses raios que saem do solo, geralmente de lugares altos”, disse Marcelo Fares Magalhães Saba, pesquisador do Elat e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

Para determinar o local com maior probabilidade de ocorrência desse tipo de raio no Estado de São Paulo, os pesquisadores utilizaram um sistema de detecção de descargas atmosféricas implementado pelo Inpe com apoio da FAPESP. O sistema indicou que no Pico do Jaraguá ocorre, praticamente, três vezes mais raios do que no restante da cidade.

Por meio de uma câmera de alta velocidade, capaz de registrar 4 mil quadros por segundo, os pesquisadores gravaram no fim de janeiro, durante uma tempestade, a formação de três raios ascendentes, partindo de uma torre de transmissão de 130 metros no Pico do Jaraguá, em um intervalo de apenas 6 minutos.

No início de março, voltaram a registrar a ocorrência de mais três raios ascendentes, originados do mesmo ponto da primeira observação, em apenas 7 minutos, o que é considerado um número muito alto, principalmente quando considerado o pequeno intervalo de tempo. No Empire State Building, em Nova York, por exemplo, com 410 metros de altura, ocorrem em média 26 raios ascendentes por ano.

“Para que um prédio alto seja atingido por três raios ascendentes talvez seja necessário um período de 10 ou 20 anos”, estimou Saba.

Os pesquisadores ainda não conseguem explicar a razão pela qual o Pico do Jaraguá registra um número tão elevado de raios ascendentes. Eles também pretendem investigar se a intensidade desses raios é maior do que a dos descendentes e estimar qual a altura mínima de uma estrutura para promover tal descarga, entre outras questões que pretendem estudar e obter respostas nos próximos anos.

O grupo já observou que enquanto o impacto de um raio descendente é mais distribuído – metade das descargas toca pontos diferentes do solo –, o dos raios ascendentes acaba sendo sempre em um mesmo ponto, o de partida.

“Em geral, há muito mais raios descendentes do que ascendentes. Porém, os primeiros tocam pontos diferentes no solo e os ascendentes sempre saem do mesmo lugar, gerando um estresse muito grande em cima desse ponto, que pode ser uma torre de televisão ou de celular, por exemplo”, disse Saba.


REVER NORMAS DE PROTEÇÃO

Segundo Saba, as observações sobre raios ascendentes realizadas pelo grupo podem contribuir para aperfeiçoar as normas de proteção contra raios no Brasil, que são baseadas em raios descendentes.

Com a tendência de se construir torres e empreendimentos cada vez mais altos em cidades como São Paulo, na avaliação do pesquisador será preciso rever as normas de proteção contra raios para essas novas edificações. “Quanto maior a altura, também maior a probabilidade de uma estrutura originar raios ascendentes”, disse.

Saba conta que em países como os Estados Unidos e Japão se busca aumentar o conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes para proteger turbinas de geração de energia eólica, que podem atingir mais de 150 metros de altura e podem ser destruídas quando originam raios ascendentes. 

Como esse tipo de geração de energia vem sendo utilizada e expandida no Brasil, o pesquisador avalia que é importante intensificar os estudos sobre esse tipo de raio também no país, que apresenta a maior incidência de raios no mundo.

Por meio das câmeras de alta velocidade e do sistema de detecção de descargas atmosféricas implantado em São Paulo, os pesquisadores pretendem visualizar a trajetória dos raios ascendentes em três dimensões. Com isso, querem estimar frequência e condições para que o fenômeno ocorra, além de analisar com maior grau de acurácia a velocidade e como se propaga a descarga elétrica.

A pesquisa também poderá contribuir para aprimorar os sistemas de detecção de descargas atmosféricas que monitoram a incidência de raios no Brasil.

“Se sabemos de onde exatamente esses raios ascendentes saem, isso pode ajudar a conferir com maior precisão a localização de raios por esses sistemas de detecção”, disse Saba.

Fonte : Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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terça-feira, 27 de março de 2012

FAPERJ - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO RIO DE JANEIRO DESTINA R$ 5 MILHÕES PARA PROJETOS SOBRE MEIO AMBIENTE !!!



                                                       Imagem meramente ilustrativa.


A Fundação de Amparo à Pesquisa do rio de Janeiro destina R$ 5 milhões para projetos voltados para a área de meio ambiente. Os recursos fazem parte da segunda edição de dois editais que forma lançados, na quinta-feira, 22 de março : Apoio ao Estudo de Soluções para os Problemas Relativos ao Meio Ambiente – 2012 e Apoio ao Estudo da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro – 2012 (Biota – RJ), cada um deles com R$ 2,5 milhões.

Podem submeter propostas a ambos os editais pesquisadores com vínculo empregatício ou funcional em instituições de ensino e pesquisa públicas ou privadas sediadas no estado, com grau de doutor ou equivalente, e produção científica ou tecnológica de qualidade. Os interessados terão até o dia 3 de maio para submeter propostas.

Para estimular soluções para problemas ambientais, que possibilitem a efetivação de ações públicas para a melhoria da qualidade de vida da população fluminense, o edital de Apoio ao estudo de soluções para os problemas relativos ao meio ambiente – 2012 poderá contemplar projetos sobre temas, como educação ambiental, visando ao fortalecimento da gestão ambiental, da formação de agentes multiplicadores e da participação da comunidade do estado do Rio de Janeiro na solução dos problemas relativos ao meio ambiente; meio ambiente, saneamento e saúde, com ênfase em projetos que reduzam o impacto da poluição do ar, das águas e solos; mudanças climáticas e qualidade ambiental; uso do solo, erosão, eutrofização e recursos hídricos; gerenciamento de mananciais, bacias hidrográficas, ecossistemas costeiros e marinhos; modelos de sustentabilidade, com ênfase em estudos sobre a contabilidade e a valoração econômica dos recursos naturais; prevenção do dano ambiental e proteção ambiental, com ênfase no desenvolvimento de tecnologias de proteção e de recuperação do meio ambiente, e de redução dos impactos ambientais, como a segurança química e desabamentos de encostas; soluções para problemas sócio-ambientais; estudos de fragmentos florestais; ecoturismo; criação, gestão e planos de manejo de Unidades de Conservação; e a recomposição de fragmentos florestais.

As propostas devem ser classificadas em uma de três faixas, de acordo com o montante solicitado: A – entre R$ 200.001 e R$ 400 mil – mínimo de sete pesquisadores doutores; B – entre R$ 100.001 e R$ 200 mil – mínimo de cinco pesquisadores doutores; C – até R$ 100 mil – mínimo de três pesquisadores doutores. Segundo o edital, 70% dos recursos custearão despesas de custeio, como serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual para manutenção de equipamentos e material permanente e para a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis (até o máximo de 30% do montante solicitado em despesas de custeio); diárias e passagens, até o limite de 15% do montante solicitado em despesas de custeio (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); não serão permitidas diárias e passagens para participação em reuniões científicas; material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; despesas de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado). Os outros 30% financiarão despesas de capital, como a aquisição de materiais permanentes e de equipamentos.

Igualmente voltado a projetos sobre meio ambiente, o edital de Apoio ao Estudo da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro – 2012 (Biota – RJ) financia pesquisas interdisciplinares que ampliem o conhecimento sobre o tema, seja promovendo o mapeamento, a caracterização, a conservação, a recuperação e o uso sustentável da fauna, flora e microbiota fluminense.

Entre seus objetivos, o programa visa realizar levantamento, mapeamento, caracterização, conservação, recuperação e uso sustentável da biodiversidade do estado – sua fauna, flora e microbiota – com finalidade de aperfeiçoar os estudos de impacto e planejamento das ações ambientais, frente às respostas da biodiversidade às mudanças de uso da terra, mar e climáticas, subsidiando as políticas públicas destinadas à melhoria da qualidade do ambiente e vida da população do estado e do País; investigar o potencial biotecnológico e etnobiológico de produtos adquiridos de forma sustentável, a partir do conhecimento dos recursos da biodiversidade fluminense; ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade e a conservação da flora, da fauna e dos micro-organismos, incluindo a diversidade intra e interpopulacional, a diversidade de espécies, a diversidade funcional e a diversidade de comunidades e de paisagens, por meio do mapeamento dos diferentes níveis de diversidade e suas relações com variáveis explicativas potenciais; conhecimento sobre a relação entre os diferentes níveis de diversidade e funcionamento dos ecossistemas; efetuar o mapeamento sistemático de alterações das paisagens e o monitoramento da biodiversidade envolvendo estudos para estabelecer patamares de referência (baseline); expandir o conhecimento sobre a distribuição e o status de conservação de espécies raras e ameaçadas de extinção, com diagnósticos e recomendações quanto à conservação in situ e ex situ das mesmas; promover a estruturação e a consolidação de rede de estudos acerca da biodiversidade fluminense.

Também com recursos de R$ 2,5 milhões, que serão pagos em duas parcelas e deverão ser distribuídos entre as principais linhas temáticas – fauna, flora e microbiota –, o programa receberá propostas que deverão estar enquadradas em uma de três faixas, de acordo com o montante solicitado: A – entre R$ 200.001 e R$ 400 mil – mínimo de sete pesquisadores doutores; B – entre R$ 100.001 e R$ 200 mil – mínimo de cinco pesquisadores doutores; C – até R$ 100 mil – mínimo de três pesquisadores doutores. As bolsas concedidas terão vigência de doze meses, podendo ser renovadas por igual período por solicitação do coordenador, enquanto o projeto estiver sendo desenvolvido.

Da mesma forma, 70% dos recursos desse edital financiarão despesas de custeio, como serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual, incluindo a manutenção de equipamentos e de material permanente e a realização de reparos e adaptações de bens imóveis (até o máximo de 30% do montante solicitado em despesas de custeio); diárias e passagens, até o limite de 15% do montante solicitado em despesas de custeio (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); não serão permitidas diárias e passagens para participação em reuniões científicas; material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; despesas de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).Os restantes 30% custearão despesas de capital, como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos, incluindo componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; e obras e instalações de grande porte.

As propostas apresentadas e equipes constituídas (coordenador e pesquisadores associados) no âmbito do edital Apoio ao Estudo da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro – 2012 (Biota – RJ) não poderão ser apresentadas no Edital de Apoio ao Estudo de Soluções para os Problemas Relativos ao Meio Ambiente e vice e versa.

Em ambos os editais, as inscrições se encerram a 3 de maio, e a entrega da cópia impressa da documentação da proposta deve ser feita até 11 do mesmo mês. A divulgação dos resultados está prevista para acontecer a partir de 6 de junho.

Confira a íntegra dos editais ;

Apoio ao estudo de soluções para os problemas relativos ao meio ambiente – 2012

http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=7999

Apoio ao Estudo da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro – 2012 (Biota – RJ) 

http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=8000


Fonte : Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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PROJETO DE REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DA ATIVIDADE PESQUEIRA CRIA MATERIAL DE CONTENÇÃO DE PETRÓLEO !!!



                                                  Imagem ilustrativa - pesca de camarão.


O que é atualmente uma grande preocupação da indústria pesqueira – dar destino adequado a resíduos como restos de camarão e siri – pode ser transformado em benefício do meio ambiente, aproveitando o que antes era poluente para produzir bóias, mantas e barreiras de contenção para derrame de óleo no mar. 

Diariamente toneladas de carapaças de camarão e siri são dispensadas nas areias das praias pela atividade pesqueira. Além do mau cheiro e de poluírem o local, esses restos atraem insetos e roedores. É o que acontece, por exemplo, na praia do Farol de São Tomé, no município de Campos de Goytacazes. Segundo o Professor de Química  Edmilson José Maria, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), a estimativa é de que, das 180 embarcações que recolhem cerca de 20 toneladas diárias, resultem de três a quatro toneladas de restos de crustáceos, despejadas nesse trecho de litoral.

Para reaproveitar o lixo, Edmilson desenvolveu o projeto “Reaproveitamento de resíduos da atividade pesqueira do camarão para produção de boias de contenção de derrame de óleo no mar”, que tem apoio do edital Prioridade Rio, da FAPERJ. As boias são feitas de quitosana, uma fibra natural, insolúvel, que pode ser gerada a partir da quitina, presente em grande quantidade nos crustáceos.

Conforme o pesquisador explica, materiais presentes na natureza, os solventes orgânicos naturais são ricos em carbono. É o caso da serragem, da palha, do sabugo de milho e da quitina. “Esses materiais à base de fibras são biodegradáveis e podem absorver de três a 15 vezes o seu peso em óleo, sendo que a quitina e a quitosana têm maior capacidade de absorção: cada grama da boia produzida foi capaz de adsorver 83 gramas de óleo diesel. Isso quer dizer que se trata de um produto com baixo custo de produção e alta capacidade de adsorção. O que quer dizer capacidade de uma superfície sólida em fazer aderir moléculas de um fluido”.

Edmilson afirma que as cascas de camarão têm de 5 a 7% de quitina e as de siri, de 15 a 20 %. “Para a produção das boias, é preciso juntar essas cascas e submetê-las a um processo de desmineralização, desproteinação e despigmentação. Os resíduos passam por diversos procedimentos químicos, que, inclusive, lhes tiram o mau cheiro, até chegarem às principais matérias-primas: a quitina e a quitosana”. 

Segundo o pesquisador, primeiro, as cascas são lavadas e secas ao sol em mesas que, em vez de tampo, contam com tela do tipo mosquiteiro, por baixo e por cima, para evitar o contato com insetos. Depois, são lavadas, secas e trituradas para, em seguida, passar pela etapa da desmineralização, que é a retirada dos minerais por meio de submersão em meio ácido. A etapa seguinte é a desproteinação, feita em meio alcalino, para remover resíduos de carne e matéria orgânica.

Para retirar o cheiro característico do camarão, as cascas passam pela desodorização, feita com hipoclorito de sódio, a conhecida água sanitária. “Estas três etapas levam à formação da quitina; para produzir a quitosana, é necessário se fazer a desacetilação, realizada em meio alcalino à temperatura de 120 graus Celsius. Em todas essas etapas os produtos intermediários e finais são lavados e secos”, explica o pesquisador. A maior parte dessas reações é realizada em reator, em alta temperatura.

Nos testes realizados no laboratório de Ciências Químicas da Uenf, o produto teve grande êxito. As boias ainda precisarão passar por alguns testes, para avaliar, por exemplo, sua eficácia na água do mar, testes de sistema estático e dinâmico, além de testes de molhabilidade e flutuabilidade, comparando-as com os modelos comerciais e as produzidas com outras fibras vegetais. Os próximos passos agora serão produzir os produtos em maior quantidade.

Para isso, será preciso treinar pescadores e marisqueiros da região para a secagem correta das sobras de crustáceos. Edmilson pretende ainda levar o projeto e promover o treinamento em outras áreas litorâneas do estado. “Acredito que este projeto também possa desenvolver a conscientização ambiental da população envolvida na pesca e no beneficiamento dos camarões”, diz o pesquisador.

Nota : O reaproveitamento de resíduos oriundos da pesca é uma atividade que precisa urgentemente ocupar espaço nas pesquisas nas instituições públicas e privadas do nosso país, já que, além dar uma resposta interessante ao setor privado como uma alternativa de renda, poderia indicar a elas uma estratégia “verde” de gestão de seus resíduos agregando valor aos seus produtos, e consequentemente, afetando positivamente o meio ambiente.

Fonte : Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Tópico elaborado por Marcelo Gil. 


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INOVAÇÃO CONTRA O DESPERDÍCIO NA INDÚSTRIA DO PESCADO !!!



                                                       Imagem meramente ilustrativa.


De acordo com pesquisa realizada em 2010 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano são desperdiçadas no mundo, o que equivale a um terço do total produzido pela indústria alimentícia.

Na colheita da matéria-prima, nas etapas da produção, no transporte e na mesa dos consumidores, são vários os momentos em que se desperdiça comida. Para diminuir o desperdício, no processo produtivo de alimentos sobras são reutilizadas para gerar outros produtos e diminuir a quantidade desperdiçada nessa etapa.

Eunice Yamada, pesquisadora científica do Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CTC-Ital), alerta que a indústria brasileira processadora de pescado não tem sido inovadora como as de carne bovina e de aves, que, segundo ela, fazem melhor uso da matéria-prima e desenvolvem variadas formas de utilizar restos para a fabricação de outros produtos alimentícios.

“O pescado tem cerca de 20% a 25% de carne comestível e 75% a 80% de resíduo recuperável, que são predominantemente vísceras, cabeças, ossos, pele e escamas. Alguns desses restos são usados como farinha de peixe ou fertilizante. No entanto, a maioria é descartada, o que pode resultar em poluição ambiental e perda de subprodutos que agregariam valor à produção”, afirmou.

A pesquisadora, em parceria com a empresa Royal Fish, localizada em Jundiaí, no interior de São Paulo, e com Alexandre Hilsdorf, professor e pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da Universidade de Mogi das Cruzes, desenvolve o projeto de pesquisa “Agregação de valor ao processo de industrialização do híbrido da tilápia vermelha (Oreochromis niloticus)”.

Aprovada em chamada de propostas do programa PAPPE-PIPE III, apoiado pela FAPESP e pela Finep, a pesquisa pretende reaproveitar resíduos do processo de filetagem da tilápia vermelha para a fabricação de subprodutos alimentares.

O projeto prevê que restos como cabeças, vísceras e espinhaço serão utilizados para a produção de ração animal. “Do espinhaço, será obtida a polpa – carne mecanicamente separada do pescado – para a fabricação de surimi [base proteica originada do pescado e encontrada em produtos da alimentação humana]”, contou Yamada.

“Com a polpa e os músculos picados serão desenvolvidos produtos reestruturados. Aparas da filetagem poderão se tornar cubos de tilápia em conserva no mercado”, disse.

“O aproveitamento das sobras da filetagem para a obtenção de outros produtos alimentares permite racionalizar o uso da matéria-prima, o que, consequentemente, reduz custos da produção. Além disso, pode ampliar a gama de produtos de tilápia ofertados no mercado e incentivar o consumo dessa fonte proteica de alta qualidade”, disse Yamada.

De acordo com Hilsdorf, além de gerar subprodutos do peixe, o projeto pretende realizar testes sensoriais que avaliarão a aceitação da tilápia vermelha pelo consumidor brasileiro.

Yamada atenta para a complexidade do trabalho. “Utilizar e até mesmo descartar esses resíduos é uma tarefa complexa, pois sua estabilidade biológica é inadequada e sua natureza é potencialmente patogênica, com alto teor de água, potencial para rápida auto-oxidação e elevado nível de atividade enzimática”, explicou.


TILÁPIA MELHORADA GENETICAMENTE

Apesar de o consumo de pescados ter aumentado quase 40% no Brasil nos últimos sete anos, ainda está abaixo da média mundial e do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo dados divulgados em setembro de 2011 pelo Ministério da Pesca e Agricultura, o brasileiro consumia aproximadamente 6,5 quilos de pescado por ano em 2003 e passou a consumir pouco mais de 9 quilos em 2010. A OMS recomenda o consumo anual de 12 quilos por habitante.

Antes de partir para a fase de agregação de valor ao processo de filetagem da tilápia vermelha, Hilsdorf realizou diversos cruzamentos entre duas variedades de tilápia nilótica, uma vermelha mutante e outra selvagem preta, para adquirir uma linhagem de tilápia melhorada geneticamente.

Após quatro anos de trabalho, realizados com apoio da FAPESP por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), Hilsdorf e equipe conseguiram obter o híbrido com as características que desejavam.

“Queríamos uma variedade que tivesse a coloração vermelha da Red Stirling [linhagem oriunda da Escócia] e o excelente desempenho em campo [tamanho maior] da selvagem preta, encontrada no rio Nilo, no Egito”, detalhou.

O projeto de pesquisa “Avaliação genética e zootécnica de duas variedades de tilápia nilótica para o estabelecimento de um programa de produção massal de um híbrido” também foi realizado em parceria com a Royal Fish.

A empresa hoje produz o híbrido que, segundo Hilsdorf, leva vantagem em relação à variedade de tilápia vermelha predominante no Brasil, a saint peter, devido ao seu desempenho em campo.

Agora, depois de conseguir o produto tecnológico, a parceria entre a Royal Fish e Hilsdorf ganha mais um colaborador, o Ital, por meio de Yamada e equipe, para realizar pesquisas acerca dos procedimentos de filetagem da variedade, visando agregar valor a esse processo produtivo.

Fonte : Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo.

Matéria indicada por Camila Silva Lourenço ( Gestão Ambiental UNISANTOS ).

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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segunda-feira, 26 de março de 2012

TOMATE ORGÂNICO A UM CUSTO 80% MENOR DO QUE NA PRODUÇÃO CONVENCIONAL !!!



                                        Imagem ilustrativa do cultivo de tomates orgânicos.


Lavouras de tomate orgânico crescem em meio à exuberante Mata Atlântica do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Professor Luiz David de Macedo, em Apiaí (SP). Os assentados levaram algum tempo para dominar a técnica do cultivo orgânico de tomate. Mas, hoje, conseguem uma produtividade de 130 caixas de 25 quilos por mil pés, e a um custo de R$ 2 por planta, 80% mais baixo do que o da produção convencional, com uso de adubos e defensivos químicos, que pode chegar a R$ 10 por tomateiro.

Denise Gonçalves de Campos plantou 1,6 mil pés de tomate em dezembro e está contente com o resultado. “Está dando uma renda boa”, comemora. Antes de se tornar beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária, Denise trabalhava como assalariada em lavouras de tomate. “A gente sabe por experiência própria que o veneno não faz bem. Sente que prejudica a saúde”. Hoje, ela usa apenas esterco de galinha como adubo e calda bordalesa, um defensivo comum na agricultura orgânica.

A comercialização dos produtos é feita por meio da Ecoovalle, a Associação dos Produtores Agroecológicos da Mata Atlântica do Vale do Ribeira, fundada pelos assentados. Todas as 65 famílias do PDS Professor Luiz David de Macedo participam da associação e fornecem produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). O contrato atual prevê a entrega de aproximadamente quinhentas toneladas de alimentos, entre frutas, verduras e legumes, a seis entidades assistenciais do município.

Uma das instituições beneficiadas é o Hospital Dr. Adhemar de Barros, onde são servidas em média 200 refeições por dia. O diretor executivo do hospital, João Mitsui Sakô, ressalta a importância das doações: “Os recursos da saúde são escassos. Esta parceria é muito importante para reduzir custos. Hoje, nós podemos servir uma salada à noite para os funcionários, coisa que não tínhamos antes”. A nutricionista do hospital, Mariuza Aparecida Lopes, percebeu a evolução da qualidade dos produtos do assentamento ao longo dos últimos quatro anos. “Houve uma melhora muito grande. Hoje os produtos estão excelentes”, elogia.

Apesar de agroecológica, sem uso de insumos químicos, a produção do assentamento ainda é vendida a preço de produtos convencionais. O assentado Osvaldo Calodiano explica que a Ecoovalle busca, agora, se credenciar como Organização de Controle Social no Ministério da Agricultura. Com isso, a associação poderá vender os produtos a preço de orgânicos. “Atualmente a gente vende o quilo do tomate a R$ 1,90. Mas o tomate orgânico chega a R$ 7 o quilo nos grandes centros”, diz.

Fonte : Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Matéria indicada por Luan Cabral Pereira ( Gestão Ambiental UNISANTOS ).

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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sábado, 24 de março de 2012

EXPEDIÇÃO E PROJETO RIOS VOADORES !!!



                                                  Imagem do caminho dos rios voadores.


A expressão "Rios Voadores" foi utilizada pela primeira vez pelo Professor José Marengo do CPTEC. As variações do regime de chuvas pedem o aprofundamento dos estudos sobre os jatos de baixos níveis. Para o professor Marengo, esse trabalho ajudaria a estimar impactos do desmatamento da floresta Amazônica sobre o clima no sul da América Latina, além de melhorar a previsão do tempo nessas áreas.

O termo Rios Voadores descreve com um toque poético um fenômeno real que tem um impacto significante em nossas vidas. São cursos de água atmosféricos, invisívíes, que passam em cima das nossas cabeças transportando umidade e vapor de água da bacia Amazônica para outras regiões do Brasil.

A floresta Amazônica funciona como uma bomba d'água. Ela puxa para dentro do continente umidade evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir terra adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da floresta esquentada pelo sol tropical, as árvores devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água, que volta a cair novamente como chuva mais adiante.

Propelidas em direçao ao oeste pelos ventos alísios, as massas de ar carregadas de umidade - boa parte dela proveniente da evapotranspiração da floresta - encontram a barreira natural formada pela Cordilheira dos Andes. Elas se precipitam parcialmente nas encostas leste da cadeia de montanhas, formando as cabeceiras dos rios amazônicos. Barradas pelo paredão de 4.000 metros, as correntes aéreas (ou rios voadores), ainda carregadas de vapor d’água, fazem a curva e partem em direção ao sul, para as regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e os países vizinhos. É assim que o regime de chuva e o clima do Brasil se deve muito a um acidente geográfico localizado fora do país.

Ao se encontrar com certas condições meteorológicas, como uma frente fria vinda do sul, por exemplo, essa umidade trazida da Amazônia pelos rios voadores (que a gente nem percebe) pode ser transformada em chuva. Chuva essa que é de suma importância para nossa vida e para a economia do país, irrigando as lavouras, enchendo os rios terrestres e as represas que fornecem nossa energia. O projeto Rios Voadores busca colocar uma lupa neste processo, voando junto com os ventos, coletando amostras de vapor em busca de maiores explicações.

Por incrível que pareça, a quantidade de vapor de água transportada pelos rios voadores pode ter a mesma ordem de grandeza, ou mais, que a vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s), tudo isso graças aos serviços prestados da floresta. Estudos promovidos pelo INPA já mostraram que uma árvore com copa de 10 metros de diâmetro é capaz de bombear para a atmosfera mais de 300 litros de água, em forma de vapor, em um único dia - ou seja, mais que o dobro da água que um brasileiro usa diariamente! Estima-se que haja 600 bilhões de árvores na Amazônia: imagine então quanta água a floresta toda está bombeando a cada 24 horas!

A preservação da Floresta Amazônica é essencial para o Brasil. As imagens das queimadas e do desmatamento são tristes, mas a repercussão a longo prazo pode ser ainda pior. Não somente pela perda da biodiversidade, mas porque a destruição da Floresta Amazônica pode trazer consequências inimagináveis. Ela não é apenas um monte de árvores longe da gente. Mesmo distante, ela tem um impacto significante em nossas vidas, regulando o clima, absorvendo calor do sol ao transforma a chuva em vapor de água e fornecendo umidade para outras regiões do Brasil. Se ela desaparecer, vai sobrar ainda mais ar quente, e será ar muito quente!

A possibilidade de que o atual desenvolvimento da Amazônia brasileira venha a modificar o seu sistema hidrológico deixou de ser especulativa. Torna-se urgente entender e esclarecer os mecanismos climatológicos para melhor avaliar os riscos decorrentes, a longo prazo, de ações como o desmatamento, as queimadas, a abertura de novas fronteiras agrícolas e a liberação dos gases do efeito estufa.

Todas as previsões indicam alterações importantes no clima da América do Sul em decorrência da substituição de florestas por agricultura ou pastos. Ao avançar cada vez mais por dentro da floresta, o agronegócio pode dar um tiro no próprio pé com a eventual perda de água imprescindível para as plantações.

O Brasil tem uma posição privilegiada no que diz respeito aos recursos hídricos. Porém, com o aquecimento global e as mudanças climáticas que ameaçam alterar regimes de chuva em escala mundial, é hora de analisarmos melhor os serviços ambientais prestados pela floresta amazônica antes que seja tarde demais.


PROJETO RIOS VOADORES

O Projeto Rios Voadores pesquisa, por meio da análise de amostras de vapor de água coletadas em um pequeno monomotor, as massas de ar que provêm da Amazônia trazendo umidade para outras regiões do Brasil. Essas massas de ar são conhecidas hoje como rios voadores.

Há três décadas, cientistas brasileiros, liderados pelo Prof. Eneas Salati, reconhecem e estudam os rios voadores, mas só agora, no século 21, é que nasceu uma idéia com asas para tentar aprofundar o conhecimento sobre o fenômeno.

Estudos recentes têm mostrado uma ligação significante entre o sistema climático amazônico e aquele sobre a bacia do Prata. Poucos pessoas conhecem a existência do transporte do vapor d’água por massas de ar que aqui estamos chamando de rios voadores. O volume de vapor de água transportado por esses rios voadores pode ser maior que a vazão de todos os rios do centro-oeste e ter a mesma ordem de grandeza da vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s).

O projeto, idealizado por Gérard Moss em colaboração com Prof. Salati, busca identificar a origem do vapor de água transportado pelas massas de ar vindos da Amazônia e quantificar o papel da evapotranspiração da floresta amazônica nas chuvas que caem nas regiões mais ao sul.

Na primeira fase do projeto, realizada entre 2007-2009, foram coletadas 500 amostras de vapor de água de várias regiões do Brasil, principalmente da Amazônia. Estas amostras foram analisadas pelo CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura) da USP, Piracicaba, SP.

Na segunda fase, que conta novamente com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, será possível avançar nos estudos, interligando os resultados das análises com as condições meteorológicas regentes na hora da coleta. É um trabalho complexo e a melhor forma encontrada para avançar nas pesquisas é justamente unindo forças. A análise das amostras de água no CENA é estudado com a forte colaboração da equipe no CPTec.

A segunda fase também dará ênfase à educação. Foram escolhidas seis cidades-chave ao longo da rota dos rios voadores: Brasília (DF), Chapecó (SC), Cuiabá (MT), Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP) e Uberlândia (MG). Nestas cidades, haverá um projeto reforçado em parceria com autoridades locais para inserir uma aula sobre os rios voadores nas escolas municipais da rede pública, com oficinas de treinamento dos professores e fornecimento de material didático.

A expedição Rios Voadores faz parte do Brasil das Águas, projeto que, desde 2003, busca chamar a atenção do público para a saúde dos rios brasileiros.


VÍDEO DE REFERÊNCIA


CRÉDITOS DO VÍDEO A EXPEDIÇÃO RIOS VOADORES.

Confira os vídeos da Expedição Rios Voadores. Acesse : www.riosvoadores.com.br/galeria-de-videos

Fonte : Professor Paulo de Moraes (UNISANTOS).

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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