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segunda-feira, 23 de julho de 2012

ALTA NO NÍVEL DE MERCÚRIO NOS RIOS DA AMAZÔNIA PREOCUPA CIENTISTAS !!!



                      Imagem da devastação de um garimpo na Amazônia na região das Guianas.


Uma medida do governo do Amazonas para regulamentar os garimpos de ouro no Estado está sendo questionada pela comunidade científica local, que teme o agravamento dos altos níveis de mercúrio nos rios da Amazônia. Usada na extração do minério, a substância tóxica é manejada pela crescente leva de pequenos garimpeiros que chega à região.

Publicada em 15 de junho, a resolução 011/2012 tem o objetivo de combater os garimpos clandestinos, estabelecendo normas para as cooperativas locais. Segundo os pesquisadores, porém, a normativa - feita sem que os estudiosos sobre os impactos ambientais fossem consultados - legitima o uso do mercúrio com uma fiscalização pouco eficiente.


BACTÉRIA TRANSGÊNICA PODE LIMPAR ÁGUAS POLUÍDAS COM MERCÚRIO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível máximo aceitável para o ser humano é de 50 partes por milhão (ppm) de mercúrio no organismo. Os pesquisadores lembram que em regiões amazônicas como o Alto do Rio Negro, com alto grau da substância naturalmente presente no solo, a concentração média em populações ribeirinhas chega a 70 ppm.

"Correr o risco de aumentar esse nível é uma temeridade, especialmente em áreas de alto consumo de peixe", afirma o diretor-geral do Museu da Amazônia, Ennio Candotti, que enviou ao governo estadual uma carta aberta de protesto.

A resolução propõe a fiscalização do uso obrigatório do cadinho, ferramenta que auxilia na extração do ouro e recupera o mercúrio queimado para evitar a contaminação.

"Não há notícia de fiscalização eficaz no Estado, o que torna pouco razoável acreditar que isso vá ocorrer. É preciso dizer qual o efetivo e com que frequência será feita a vigilância", afirma Candotti. Hoje, segundo o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas, apenas no Rio Madeira cerca de 3 mil famílias dependem da atividade garimpeira.

Pesquisadores da região alertam que a forte alta no preço internacional do ouro pode causar um aumento drástico na extração clandestina, que pode se refletir em maior contaminação de mercúrio.


GARIMPOS ILEGAIS DESPEJAM 30 TONELADAS DE MERCÚRIO POR ANO NAS GUIANAS

Cerca de 30 toneladas de mercúrio poluem a floresta amazônica anualmente na região das Guianas, que abrange o norte do Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. O cálculo é da rede WWF. O metal, utilizado por garimpos ilegais para retirar as impurezas do ouro, é altamente tóxico e causa danos neurológicos.

No final de dezembro DE 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês Nicolas Sarkozy assinaram um acordo de cooperação para o combate ao garimpo ilegal no Brasil e na Guiana Francesa. O WWF será uma das instituições que acompanhará o cumprimento do compromisso.

Além de poluir a região com mercúrio, os garimpos ilegais também causam desmatamento e assoreamento dos rios.


NOTA

A Guiana Francesa é território ultramarino da França, vizinho ao Brasil e formado essencialmente por florestas amazônicas.


Fonte : Agência Estado.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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