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sábado, 14 de julho de 2012

NOVO MAPA MUNDIAL DE POLÍTICAS E DIAGNÓSTICOS NACIONAIS DE ILUMINAÇÃO EFICIENTE !!!



                                        Foto ilustrativa - Lâmpada Light Emitting Diode - LED.


Um total de cinco por cento do consumo global de eletricidade poderiam ser economizados todos os anos através de uma transição para formas de iluminação mais eficientes, resultando em poupanças anuais de 110 bilhões de dólares em todo o mundo.

Estes são alguns dos principais resultados dos 150 diagnósticos nacionais e do novo mapa mundial de políticas em iluminação eficiente, divulgados durante a Rio+20 pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente e parceiros.

Em alguns casos, os diagnósticos mostram que as economias financeiras e os benefícios em termos de mitigação das mudanças climáticas que podem ser alcançados através da eliminação gradual de iluminação incandescente em países em desenvolvimento e em países de renda média são muito mais significativas do que o sugerido por estudos anteriores.

Uma eliminação progessiva da iluminação ineficiente poderia gerar economias anuais de eletricidade equivalentes ao fechamento de mais de 250 grandes centrais elétricas a carvão, o que representa cerca de 210 bilhões de dólares de economia em investimentos. Além disso, as 490 megatoneladas (Mt) de redução de CO2 por ano são equivalentes às emissões de mais de 122 milhões de carros de tamanho médio.

No próximo mês (agosto), um grupo de 14 países-piloto tentará alcançar esses objetivos como parte do Programa de Parcerias para uma Eficiência Global, coordenado pelo PNUMA e outros parceiros.

Os países vão desenvolver programas nacionais de redução gradual de iluminação ineficiente com o apoio de especialistas da iniciativa en.lighten: uma parceria público-privada liderada pelo PNUMA e pelo GEF (Fundo para o Meio Ambiente Global, na sigla em inglês), em colaboração com a Philips Lighting, Osram AG e o National Lighting Test Centre na China.


MAPA MUNDIAL DE POLÍTICAS

O novo mapa mundial de políticas — também produzido pela iniciative en.lighten — mostra em detalhes a situação das políticas de eficiência em iluminação ao redor do mundo.

Primeira ferramenta do seu tipo no setor da iluminação, o recém-lançado mapa on-line fornece uma visão geral das políticas de eficiência em matéria de iluminação e os êxitos obtidos, especificamente no setor residencial. As informações de cada país cobrem normas, selos de qualidade, políticas de apoio, atividades de controle de qualidade dos produtos e estratégias de fim de vida, assim como um ranking nacional em termos de desenvolvimento de políticas. O ranking será atualizado regularmente de acordo com os progressos realizados pelos países em vias de atingir uma transição sustentável para modelos de iluminação mais eficientes.

"Uma das formas mais rentáveis de contribuir com a redução das emissões globais de carbono é a eliminação progressiva de formas de iluminação ineficientes", diz Achim Steiner, Sub-Secretário-Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.

"Um número crescente de países estão fazendo grandes economias financeiras, criando empregos verdes e reduzindo emissões de mercúrio, dióxido de enxofre e outros poluentes das usinas de energia, por meio de uma transição para iluminação eficiente. Essas novas descobertas realizadas pela iniciativa en.lighten mostram que políticas ambiciosas e novas parcerias devem ser adotadas para atingir os benefícios sociais, econômicos e ambientais de uma transição para uma economia baseada em baixas emissões de carbono e na utilização eficiente dos nossos recursos”.

"A iniciativa en.lighten é uma vitrine dos benefícios das parcerias público-privado", aponta Monique Barbut, Diretor Geral e Presidente do Fundo para o Meio Ambiente Global.

"Trabalhando juntos, estamos acelerando o processo de aceitação de novas tecnologias, estabelecendo novos protocolos de qualidade e certificação e promovendo políticas sólidas para que países possam atingir seus objetivos de mitigação das alterações climáticas. Precisamos que mais líderes do setor privado sigam o exemplo da Philips e Osram e colaborem com GEF no desenvolvimento de tecnologias para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável".


DIAGNÓSTICOS NACIONAIS DE ILUMINAÇÃO

Os diagnósticos divulgados na Rio +20 analisam os benefícios da substituição de lâmpadas ineficientes para os consumidores, industrias, comércios e setores da iluminação pública. Novos produtos cobrem uma vasta gama de tecnologias inovadoras, incluindo lâmpadas LEDs.

Os diagnósticos foram produzidos em colaboração com a Agência Internacional de Energia (IEA) e abrangem 150 países, incluindo Rússia, Índia, China e Brasil.

"A energia mais limpa e mais segura é aquela que não é necessária, razão pela qual a AIE atribui tanta importância à eficiência energética nos nossos 28 países membros. A iluminação desempenha um papel fundamental na melhoria da eficiência energética, e os esforços contínuos para reduzir a nível global a utilização de produtos de iluminação ineficientes terão como consequência um aumento da segurança energética e uma redução da demanda global de energia", indica Maria Van der Hoeven, Diretora Executiva da Agência Internacional de Energia (AIE).

Os novos diagnósticos mostram que um país como a Índia poderia cortar seu consumo de eletricidade em mais de 35 por cento, o que equivale a evitar a construção de 11 grandes usinas elétricas movidas a carvão e a tirar mais de 10 milhões de carros de circulação. A economia anual seria de mais de 2 bilhões de dólares.

O Brasil, país anfitrião da Rio +20, poderia economizar mais de 3 bilhões de dólares anualmente e reduzir mais de 5 por cento do consumo nacional de eletricidade com uma transição para modos de iluminação eficientes.

Avanços tecnológicos inovadores, como as lâmpadas LED, representam uma grande oportunidade para os mercados nacionais dos países dispostos a adotar soluções avançadas em termos de iluminação.

Se as lâmpadas LED são atualmente muito caras para os consumidores individuais, incentivos fiscais e subsídios, aliados à aquisição em grandes quantidades por parte dos governos, estão tranformando essa tecnogia em uma alternativa viável. As LEDs não contêm mercúrio e podem durar até dez vezes mais do que lâmpadas CFL.

"A iluminação representa cerca de 20 por cento do consumo global de eletricidade. Portanto, produtos energeticamente eficientes são a chave para um futuro sustentável", diz Constantin Birnstiel, diretor do serviço de sustentabilidade da Osram AG.

A OSRAM, parceira de longo prazo da iniciativa en.lighten das Nações Unidas, apoia o combate contra as mudanças climáticas por meio de uma iluminação eficiente em todo o mundo. Parceiros privados podem acelerar o sucesso das iniciativas globais com as experiências e recursos que possuem em cada país.

"Muitos países em desenvolvimento já se comprometeram a eliminar progressivamente a iluminação ineficiente, ajudando a criar um movimento de transição global do setor industrial na direção de soluções sustentáveis e de baixo carbono​​", declara Harry Verhaar, Diretor de Assuntos Públicos e Governamentais da Philips Lighting.

"Exemplo de parceria público-privada, a iniciativa en.lighten está colocando a Economia Verde e Governança Ambiental Global em prática, o que ajuda a impulsionar o desenvolvimento sustentável e melhorar a vida das pessoas no mundo inteiro através de uma iluminaçao eficiente", acrescenta.


PROGRAMA DE PARCERIAS PARA UMA EFICIÊNCIA GLOBAL DE ILUMINAÇÃO

Até o momento, quase 50 países em desenvolvimento, apoiados por en.lighten comprometeram-se a eliminar progessivamente suas lâmpadas incandescentes até 2016.

Como parte do programa en.lighten de Parcerias para uma Eficiência Global de Iluminação, começa neste semestre um trabalho com 14 países-pilotos para desenvolver novos planos nacionais de eliminação progressiva de iluminação incandescente. As primeiras oficinas nacionais serão realizadas em julho no Uruguai e Chile, seguidos por Belize, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Marrocos, Jordânia, Filipinas e Tunísia.

O governo do México será um aliado importante para os países-piloto da América Central e do Sul, sendo o primeiro país em desenvolvimento do mundo a promulgar uma legislação sobre mudanças climáticas que inclui a eliminação progressiva de sistemas de iluminação ineficientes.

"Nós temos um papel de liderança, pois começamos a nossa iniciativa de redução progressiva de iluminação ineficiente no início deste ano e já obtivemos excelentes resultados. Fomos encorajados a seguir em frente pelos novos diagnósticos de iluminação que mostram que o México poderia economizar quase 1 bilhão de dólares em menos de seis meses expandindo o desenvolvimento de uma iluminação mais eficiente para outros setores", disse Juan Rafael Elvira Quesada, ministro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.

2012 marca o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, que pretende dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética até 2030.

No setor da iluminação, este objetivo pode ser alcançado em apenas quatro anos, se a meta de eliminar progressivamente as lâmpadas incandescentes ineficientes for atingida em todo o mundo até 2016.


FATOS IMPORTANTES

*Eletricidade para iluminação representa quase 20 por cento do consumo de eletricidade e 6 por cento das emissões de CO2 em todo o mundo.

*Segundo a AIE, cerca de 3 por cento da demanda global de petróleo pode ser atribuída à iluminação.XXX A demanda global por luz artificial aumentará em 60 por cento em 2030 se nenhuma mudança para uma iluminação eficiente ocorrer.

*As lâmpadas incandescentes já foram suprimidas, ou estão programadas para serem suprimidas em muitos países da OCDE, Argentina, Brasil, China, Colômbia, México, Vietnã e outros países em desenvolvimento.

*Se o Brasil estender sua legislação atual para incluir as aplicações comerciais, industriais e de iluminação pública, o país poderia economizar cerca de 4 bilhões de dólares e reduzir o equivalente a 400.000 carros fora de circulação em emissões de dióxido de carbono.

*Em toda a África ,a transição completa para uma iluminação eficiente em todos os setores poderia reduzir a demanda elétrica de tal forma que a eletricidade excedente seria suficiente para fornecer energia a mais de 14 milhões de famílias atualmente não-atendidas.

*Até 95 por cento da energia emitida por lâmpadas incandescentes é em forma de calor, e a sua eficácia é baixa. Lâmpadas incandescentes duram cerca de 1.000 horas, uma duração significativamente menor do que as lâmpadas fluorescentes compactas (CFL), que podem durar até 12.000 horas.

*Assim como todas as lâmpadas fluorescentes, as CFL contêm pequenas doses de mercúrio, o que complica a sua eliminação. En.lighten apoia países na elaboração de legislações e de programas sustentáveis de fim de vida dos produtos.

*Alguns países, como Nigéria e China, escolheram uma transição direta das lâmpadas incandescentes para os diodos emissores de luz (as lâmpadas LEDs). Os LEDs não contêm mercúrio e têm outras vantagens, tais como vida longa e baixa geração de calor.


DIAGNÓSTICO DE ILUMINAÇÃO POR PAÍS  



DADOS NACIONAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS DESSA TRANSIÇÃO EM PDF



PAÍSES QUE ADERIRAM AO PROGRAMA EN.LIGHTEN

Argélia, Belize, Benin, Bolívia, Burkina Faso, Cabo Verde, Chile, Costa Rica, Costa do Marfim, República Dominicana, Egito, El Salvador, Gâmbia, Gana , Guatemala, Guiné, Guiné Bissau, Honduras, Indonésia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Libéria, Mali, Marrocos, Nicarágua, Níger, Nigéria, Palestina, Panamá, Paraguai, Filipinas, Rússia, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Tailândia, Togo República, Tonga, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Uruguai e Iêmen.


Fonte : Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente.

Tópico elaborado por Marcelo Gil.


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